30.3.07
ERC vê poderes reduzidos
A UE e a OPA à PT
Etiquetas: PT
29.3.07
Imagem do imigrante brasileiro no jornalismo televisivo português
A jornalista Diana Andringa dizia há dias, a propósito do concurso da RTP1, que a vitória do ditador é “o resultado provável do mau jornalismo feito por nós nos últimos anos, deixámos apagar a memória do fascismo. Demitimo-nos de ser os historiadores que os jornalistas também têm de ser”.
A questão da qualidade e independência do jornalismo, bem como das suas boas práticas é decisiva para a afirmação do Estado democrático e de uma cidadania forte.
Daí que a monitorização independente dessas práticas seja hoje imperiosa para que os cidadãos possam perceber melhor o ‘sistema de media’ e desse modo possam actuar sobre a entropia do sistema.
A tese de Willy Filho - "Imagem do imigrante brasileiro no jornalismo televisivo português (2004-2006)", inscreve-se nesta lógica reflexiva sobre as práticas jornalísticas, em Portugal, face ao imigrante brasileiro e é desde logo, um contributo muito importante na temática que aborda.
O trabalho em questão inscreve-se aliás numa tendência de estudos sobre o conteúdo da informação e vem trazer-nos mais um ponto de vista fundamental para a compreensão do fenómeno informativo em televisão.
A tese de Willy Filho faz uma breve mais bem estruturada síntese não só dos estudos sobre a temática da imigração e dos media em Portugal, mas também uma conceptualização teórica, um estado da arte, no que se refere à formas discursivas e à estrutura “redutora” da informação televisiva nos últimos anos, numa estratégia de conquista de share.
Das hard news ao infotainment, do “if it bleeds, it leads” à normalização e homogeneização que resulta da centralização das agências no plano internacional e da submissão às fontes oficiais, de assessorias e agências no plano nacional, Willy refere que existem convenções naturalizadas nas práticas jornalísticas.
Destas parte para as condutas, valores, representações – imaginários – ideologias naturalizadas, estéticas dominantes de representação, reconhecendo, em todo o caso, uma evolução positiva do tratamento do imigrante brasileiro nos últimos anos.
Ver apresentação da tese em: www.willyfilho.com
Etiquetas: Jornalismo TV
Se o fizer, "pode ser despedido"
Etiquetas: Controlo dos Media, Vai-jornalista-vem-assessor
28.3.07
Etiquetas: Cartoon/Imagens, Livros
O Serviço Público Não Pode Esperar (2007/1)
TV pública/privada: de Augusto Santos Silva a Mário Soares
Mário Soares no âmbito da conferência "O papel da informação na estratégia das televisões"
A conformação de Santos Silva face ao défice de Serviço Público da RTP1
Ó Serviço Público, quero o meu dinheiro de volta...
Da "encenação democrática" no Prós e Contras (RTP1)
"RTP deu mais tempo ao Governo do que privadas"
Quando a TV privada (TF1) é menos 'comercial' que a pública (RTP1)
Olhe-se para a BBC1 e compare-se com a RTP1...
Public Service Broadcasting: Annual Report 2007
Notas sobre a conferência da RTP
TV em debate na RTP e na Gulbenkian (act.)
O 'serviço público' da Crítica Televisiva (act.)
Karl Popper, o director de programas e o espírito democrático
Serviço Público? Por Outro Lado, por exemplo
Relatório do Provedor/2006 no site da RTP (act.)
O desafio da modernização, a inércia da informação e as velhas assombrações
Depois do PR, a Primeira Dama: "Há novelas a mais e programas educativos a menos"
Alinhamentos dos Telejornais - uma das principais críticas à RTP
Regresso da RTP2 ao Serviço Público de Televisão
Com 224 M € dos contribuintes, a RTP deve sair do mercado da pub
Apesar de tudo, merecia melhor prenda
RTP: "Especiais exigências de rigor e imparcialidade"
RTP: uma vida difícil
"Os 50 anos da RTP e os nossos 224 milhões de euros"
RTP, 50 anos: aproveitar "para um debate sério" diz JCV
Stamford Bridge, 1 - Palácio de Belém, 0 (estádio da RTP1)
Almerindo vê contas, não vê conteúdos
Segunda-feira 'rosa' na RTP1
É raro, mas aqui concordo em pleno com José Eduardo Moniz
RTP, 50 anos: balanço geral negativo
Telejornal-depressão
Os atentados ao Serviço Público continuam
Porque não um projecto do tipo EastEnders na RTP1?
Foi você que pediu esta notícia no Telejornal?
Se bem me lembro...
Jornalismo televisivo? A que horas passa?
O 'embuste' do Serviço Público continua
Demência absoluta na RTP1
Proposta de Lei de TV baixa à AR
ERC, um ano depois
Conhecimento, Arte, Cultura: do público ao interesse público
Media e democracia (novos docs do Conselho da Europa)
Brasil: Fórum das TV’s Públicas em Abril
Tempos de antena da RTP e Referendo (act.)
Aparecer ou não aparecer na TV, eis a questão (ainda os Tempos de Antena)
RTP1: 'tempo de antena' certo em euros (act.)
Entidade Reguladora vai mediar conversações entre RTP e partidos sobre tempos de antena Lusa/ Público online (15.01.07)
Governo concorda com decisão da RTP de mudar horário dos tempos de antena (Lusa/Público online 12.01.2007)
PSD entrega projecto-lei para colar tempos antena ao Telejornal (Diário Digital / Lusa 12-01-2007)
ERC quer resolver diferendo sobre tempos de antena da RTP (DD, 12-01-2007)
RTP: Alteração de tempos de antena «cria igualdade» (DD, 09-01-2007)
Alteração tempos antena: BE quer ouvir director programas RTP (DD, 08-01-2007)
RTP reduz visibilidade dos partidos (CJ/Expresso 6.01.07)
Tempos de antena: ERC critica RTP
Parecer do Conselho Deontológico sobre crítica de Eduardo Cintra Torres à RTP
Manuel Alegre questiona critérios do Telejornal da RTP
Quando o presidente da RTP analisava os alinhamentos para impedir notícias “a pedido” do Primeiro-Ministro
Ofcom review of Public Service Broadcasting
Regulação, independência, democracia
JPP e o 'controlo' do sector pelo Governo
Par(a)lamentar o Conselho de Opinião da RTP (act.)
RTP vs. Educação: o Telejornal não estava (outra vez) lá (act.)
O Telejornal não estava lá
Enquanto cair chuva numa sala de aulas...
Futebol que arrasta multidões, multidões que arrastam redacções, redacções que se arrastam em futebolações...
“Quando a violência vai à escola” respeita deontologia
Tapar o sol com a peneira... ou calar o Serviço Público de Televisão quando ele quer sair da toca
A T(G)V que Portugal precisa
A televisão como novo membro de família
Televisão não rima com Educação
Das estratégias do torpor
"Chove no telejornal"
Mantorras no Telejornal das Maravilhas
Prós e Contras/Ensino Superior - sindicatos excluídos & etc.
O Parlamento estará satisfeito com esta RTP1?
Onde se exige 'ética de antena' à RTP1
O serviço público visto por Augusto Santos Silva
Camilo na RTP1, via Bandeirantes
Lei de reestruturação da RTP recusa validação da Administração pelo Regulador e/ou Conselho de Opinião
RTP: Autonomia editorial colocada em risco
SJ e CO da RTP na AR
A RTP2 ou a 2: como álibi (para se perceber as práticas da RTP1)
Nova Lei de TV: a institucionalização do “apartheid” cultural na RTP
Proposta de Lei da TV: entre o défice e o excesso de zelo
Como será que a RTP1 cumpre a Lei da TV e o Contrato de Concessão?
Etiquetas: ERC, Serviço Público
Teoria televisiva
Etiquetas: Fora-de-série
Arons vs. JPP
Etiquetas: Serviço Público
27.3.07
Prós e Contras (do Aeroporto da Ota)
Etiquetas: RTP1 Informação
Ser ou não ser "assessor-jornalista-do-governo", eis a questão
Etiquetas: Controlo dos Media
Hoje há Serviço Público
Etiquetas: Serviço Público
Confirmou-se a Vergonha na RTP1: Salazar venceu os 'Grandes Portugueses' (act.)
O poder do botão on /off (Conceição Branco): " (...) Para vergonha da Nação, a estação pública de televisão abriu as portas à manipulação, fez da História um produto ao nível do Big Brother e programas semelhantes, e acabou a eleger como o melhor português de todos os tempos um ditador."
El País online (26.3.07): "Los telespectadores de Portugal eligen al dictador Salazar como la figura histórica más importante del país - 160.000 personas participaron en la polémica votación popular de la Radio Televisión Portuguesa".
José Medeiros Ferreira, O ano zero do neo-salazarismo (DN, 27.3.07): "(...) Estes últimos meses assistiram a um curioso plurimovimento de culto dessa personalidade que ligou, numa linha invisível, o casticismo de Santa Comba Dão à RTP sediada em Lisboa na Avenida Marechal Gomes da Costa - este um nome bem apropriado para anunciações salazaristas, como se verifica".
Fernando Rosas, Os Grandes Portugueses (CM, 27.3.07): "Para o historiador Fernando Rosas, que se recusou a participar em qualquer evento do concurso ‘Os Grandes Portugueses’, o resultado final foi “o consumar da farsa manipulatória que se viu desde o lançamento do programa, com o esperado primeiro lugar de Salazar”. O docente universitário responsável pelo Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa considera que “ a RTP prestou um péssimo serviço à historiografia e contribuiu apenas para a mistificação e deturpação do que é a História’, o que podia ser evitado."
Comunistas e bloquistas revoltados com a RTP (DN, 27.3.07): "Reacções indignadas à esquerda, centradas na RTP. Desvalorização à direita. E o PS dividido entre os que se confessam preocupados e os que encolhem os ombros, dizendo que se tratou apenas de um concurso. Foi assim que a classe política reagiu ao facto de Oliveira Salazar ter sido eleito o "melhor português de sempre" pelos espectadores do canal público."
Emídio Rangel (24 Horas, 27.3.07): "Aquilo é uma vergonha para o serviço público. É estupidez. Nem o serviço público nem as televisões privadas se deviam sujeitar a estas burlas. Só por idiotice é que é possível escolher o melhor português assim".
Diana Andringa (24 Horas, 27.3.07): "esta eleição é 'o resultado provável do mau jornalismo feito por nós nos últimos anos, deixámos apagar a memória do fascismo. Demitimo-nos de ser os historiadores que os jornalistas também têm de ser'."
Mário Negreiros, Os grandes e os portugueses (Jornal de Negócios, 27.3.07): "O melhor disto tudo? A constatação de que há mesmo uma enorme distância entre o povo português e aquilo que a televisão apresenta como tal. Há muito que a televisão para mim não passa de um aparelho transmissor de jogos de futebol. Fora disso está desligada, caladinha, para não fazer barulho. Na última vez em que vi um telenoticiário (já lá se vão uns dois meses), a última notícia, dada em tom de "olha só que engraçado", era o nascimento, algures na América Latina, de um desgraçado de um bezerro com cinco patas e dois sexos, uma deformação horrível, um animal em sofrimento, atracção engraçada de um circo de horrores. (...)"
José Vitor Malheiros, A única eleição que Salazar ganhou (Público, 27.3.07): «Diga-se que há algo no formato do concurso que é desagradável em si e é lamentável que a estação pública de televisão tenha querido ser o seu promotor. O formato dos Grandes Portugueses e a eleição do "maior" de todos eles (com o repugnante slogan "Só há lugar para um!", à maneira da pior cultura popular americana), não se pode considerar que exalte os valores da cidadania.»
Luis Sobral, Grandes portugueses: aquilo é serviço público? (Portugal Diário, 26.3.07): "(...) os 'grandes portugueses' não foi uma oportunidade para saber mais sobre as principais figuras da nossa história. Se fosse essa a ideia, a RTP teria andado melhor se encomendasse documentários, sérios e reflectidos, e os complementasse com debates serenos e profundos.
"Aquilo, os 'grandes portugueses', foi tempo perdido. Não educou, não permitiu a reflexão. Se alguma coisa conseguiu foi dividir, criar polémica estéril, como se eleger o melhor de entre os nascidos por cá tivesse algum significado. Isso e a infeliz possibilidade de alguém, distraído, ter ficado convencido de que 'Salazar é que era'.
"Depois de ter gasto ninguém sabe quanto para nos dar futebol em doses nunca vistas, a RTP encerra o mês em que comemora 50 anos de vida a promover Salazar, a mais tenebrosa figura da história portuguesa dos últimos 100 anos. Lamentável é pagarmos para isto."
Revisão da matéria:
Salazar e a RTP: ele é concurso, ele é sondagem, só falta mesmo a História
Memória e Esquecimento (Grandes Portugueses, RTP1)
Aí está a RTP1 quase no seu esplendor...
Pensar a RTP sem "branquear" é a melhor prenda que se lhe pode dar
RTP, 50: "Não se devia comemorar"
Grandes portugueses que exercem o direito à indignação (act.)
Historiadores contra ‘Os grandes portugueses’. Mais de 90 professores e investigadores fizeram um abaixo-assinado contra o programa da RTP (MIC, 3.3.07)
Grandes Portugueses: RTP «manipulou» História. «Por meras razões de audiência», acusa Movimento de Intervenção e Cidadania (Portugal Diário, 4.3.07)
Motivos de indignação (Público P2, 02.03.2007): "Historiadores criticam o tratamento dado às figuras históricas e já lançaram abaixo-assinado contra programa da RTP."
Professores de História contra 'Grandes Portugueses' (Sol online, 28.2.07)
"Vote Salazar!" num canal público perto de si (e pago por si)
A bem da Nação, Carla Machado, Público, 20.2.07.
Soares: «Grandes Portugueses» é um disparate (Portugal Diário, 7.2.07)
Eduardo Cintra Torres, sobre os Grandes Portugueses (Público, 4.2.07): "(...) mais uma insuportável campanha de psicanálise colectiva de pacotilha"
"Só há lugar para um" outro Serviço Público (João Lopes, no DN)
SMS anónimo apela ao voto em Salazar (DN, 30.1.07)
Miguel Sousa Tavares e o concurso 'idiota'
Mário Soares: "Um concurso impossível, sem critérios e pouco inteligente, mas fez-se"
A RTP, a "ressalarização" e o 'espectáculo abominável'
Fantasmas de Salazar, madrugada dentro, na RTP1 (ou as novas formas de censura)
"Censurar" Salazar, ou promover o Ditador a "Grande Português"?
A Televisão e a Ditadura (1957-1974)
Salazar, o regime e a televisão
A Comunicação Social em Portugal no Século XX - Fragmentos para a História de um Servidor de dois Amos
Etiquetas: RTP/Salazar, Serviço Público
Zapatero, tengo una pregunta para usted (TVE1, 21h30)
26.3.07
Santos Silva, a RTP e o "jornalismo de sargeta"
Augusto Santos Silva a António Ribeiro Pereira (CM, 25.3.07): Jornalismo de sarjeta já pode ser sancionado
– Jornalistas de sarjeta?
(…)
– O Governo controla a informação da RTP? Têm surgido algumas acusações.
– Todos os partidos, quando estão na oposição, confessam que já pecaram nesta matéria.
– Falei com outros dirigentes socialistas.
Etiquetas: Controlo dos Media, Serviço Público
João Soares Louro, até sempre
25.3.07
TV pública/privada: de Augusto Santos Silva a Mário Soares
Etiquetas: Jornalismo TV, Lei TV, Serviço Público
A conformação de Santos Silva face ao défice de Serviço Público da RTP1
Repare-se sobretudo no final do texto do ministro - A informação e a programação do serviço público de televisão, uma peça reflectida, mas com uma plástica muito própria que não deixa de ter as suas evidentes perversidades.
"O primeiro canal deve contactar com o grande público, propondo-lhe cinco coisas fundamentais.
"A primeira é o acesso a acontecimentos que projectam a imagem colectiva ou sublinham os valores constitutivos da identidade nacional ou exprimem tópicos e factores de coesão social, ou fazem tudo isto ao mesmo tempo, trate-se da selecção nacional de futebol ou dos bens e práticas patrimoniais, trate-se de grandes competições desportivas ou de espectáculos artísticos.
"A segunda coisa é o acompanhamento regular do espaço e da comunidade de cidadania, desde as grandes celebrações e símbolos cívicos até aos momentos capitais da actividade das instituições e do jogo democrático.
"A terceira coisa é entretenimento e recreação que respeitem a dignidade humana e os direitos de personalidade, que cumpram o que, se me derem licença, designarei como padrões de decência - não definidos à maneira do moralista, mas sim justamente a partir da carta de direitos humanos, com especial atenção aos interesses das crianças e menores, bem como das pessoas em situação de maior vulnerabilidade, designadamente por causa da sua solidão.
"A quarta coisa é produção audiovisual que se não limite ao fluxo, que resista à usura do tempo e ao consumo instantâneo, e que trabalhe, e por aí difunda a cultura portuguesa - tais como obras de ficção, séries históricas, documentários criativos.
"A quinta coisa é interacção de entretenimento e formação, valorizando os espaços de recreação que ao mesmo tempo configurem aquisições, por mínimas que sejam, de alguma informação e algum conhecimento, como concursos com conteúdo didáctico.
"(...) A experiência tem mostrado que há um público para esta filosofia de programação, um público que a escolhe em alternativa às programações comerciais e às eruditas. Um público que quer ver grandes espectáculos desportivos, de preferência os jogos dos seus clubes, quer assistir aos concursos e animações conduzidas pelos seus entertainers favoritos, que escolhe os seus ícones e os acarinha, que preza a informação, o comentário, o debate, e que não desliga o aparelho quando começa o programa do provedor do tele-espectador ou o apontamento sobre o uso correcto da língua portuguesa. Um grande público que tem recompensado a RTP-1 no esforço que ela foi fazendo para criar uma alternativa no universo do entrenimento televisivo e, acredito, recompensa-la-á ainda mais se esse caminho se consolidar e aprofundar."
Afinal... Como será que a RTP1 cumpre a Lei da TV e o Contrato de Concessão?, ou, aparentemente - segundo a lógica de Santos Silva -, não terá que o cumprir se outros (RTP2, etc) o cumprirem por ela?...
Etiquetas: Serviço Público
TV's Chávez na mão
«Televisão estatal é o que (Hugo) Chávez faz. Televisão estatal é o que existe em Cuba. Televisão estatal é o que se fazia na Polônia e na antiga União Soviética. Eu estive em todos esses lugares para saber perfeitamente qual é a diferença entre estatal e público", afirmou Costa.
«O ministro respondeu assim às críticas da imprensa, que afirmou seu projeto para criar uma rede de televisão estatal no Brasil tem como único objetivo divulgar propaganda governamental. Na carta de duas páginas, o embaixador da Venezuela em Brasília, Julio García Montoya, disse esperar que as declarações sejam apenas um "deslize emocional", fruto da pressão à qual o ministro foi submetido pelos jornalistas que o entrevistaram."Queremos acreditar (que foi um deslize), para não pensar que sua ofensiva contra nosso Governo e nosso presidente tem matizes maiores (...). Segundo a embaixada venezuelana, "o tom e o contexto" das declarações "são insultantes, além de perigosos", uma vez que estabelecem que a imprensa estatal na Venezuela é um instrumento de marketing presidencial." (...) Na nota, Montoya faz uma ampla explicação sobre o funcionamento dos meios de comunicação controlados pelo Estado na Venezuela, e esclarece que uma televisão estatal "responde aos interesses do Estado, e não aos de seu administrador, que é o Governo". Segundo o embaixador, a Venezuela conta com uma televisão do Estado ("Venezolana de Televisión"), na qual, além do Executivo, têm espaço os demais poderes do Estado, e inclusive, produções independentes. De acordo com a nota, o ministro brasileiro, como ex-empregado da "Rede Globo", conhece muito bem o conceito de televisão privada. Sobre "as infelizes comparações e conceitos emitidos pelo ministro", acrescenta o comunicado, "queremos reafirmar que as redes de televisão estatais venezuelanas não são do presidente Hugo Chávez (...)
Costa rebate crítica e diz que TV de Chávez é péssima (estadão.com.br) Costa reafirmou as críticas que fez na última semana à TV estatal produzida na Venezuela.
Presidente da Abepec critica proposta de criação de rede de TVs do poder Executivo
Ver ainda: O debate da TV pública (Brasil)
Etiquetas: Controlo dos Media
24.3.07
O Serviço Público de Televisão Não Pode Esperar
Confirmou-se a Vergonha na RTP1: Salazar venceu os 'Grandes Portugueses' (act.)
Serviço Público de Televisão como prática de Cidadania, ou o desafio histórico da ERC
SPTv ou o "princípio de resistência crítica face à mediocridade ...
TC: 'Continuam a existir falhas em matéria de fiscalização do Serviço Público de Televisão
TC 'regula' a RTP...
'RTP cria regras para cobrir fogos'
Ainda o erro de 1991: Balsemão quer RTP sem publicidade...
O serviço público visto por...“Quando a violência vai à escola” respeita deontologia
O 'subfinanciamento' (?) de Mil Milhões (da RTP)
Desculpem a ignorância...
'Noticiários', diz ele
O Parlamento estará satisfeito com esta RTP1?
Santos Silva como Moniz, ou os 'ghettos' da RTP
Hoje vamos dormir melhor: vão acabar as ambiguidades sobre o serviço público... Haja Deus!
Não me gritem (act.)
"E se a televisão pública não tivesse publicidade?"
A verdade sobre o investimento publicitário em TV
Vídeos "para parecerem notícias" e vice-versa...
'Pedagogia' ERC após queixa PSD contra RTP
Défice democrático na RTP1 vs. défice interventor da ERC
O "diário audiovisual do Governo"
Tapar o sol com a peneira... ou calar o Serviço Público de Televisão quando ele quer sair da toca
Pensem bem no que ele diz (João Miguel Tavares, no DN)
A "peste branca" da TV portuguesa terá tratamento adequado da ERC?
Quando se confunde a RTP com a TVI...
Sampaio alerta para os impactes da TV na vida democrática
O “Prime Time” televisivo, ou a menorização de uma Nação com oito séculos de História
Sobre o novo critério editorial vigente: 'isto vende ou isto não vende?'
As TV's já estão a arder, a começar pelo SPT
Quando a RTP ligava Soares ao assassínio de Delgado
'Maus-tratos infantis entre o espectáculo e a Informação'
Uma pedrada no charco, ou os coveiros da Cidadania
RTP1: ainda mais uns esforços...
Mamã, hoje não foste ao Serviço Público
Deputados boicotam Parlamento da 2:
RTP1: Hoje não há 25 de Abril, hoje é mesmo tudo do 24 de Abril
TV pública: Qualidade, Credibilidade, Diversidade, Responsabilidade
Se os jornalistas esquecerem o monstro das audiências...
Jornalismo como servilismo mais o retrato do desmando
Bruxelas, ou a história de uma demissão face aos Serviços Públicos de Televisão na Europa
Um "acidente" chamado Jornal da Tarde
'Monocultura' rima com censura
'Você disse horário nobre?'Serviço Público? A que horas passa?
O horário nobre do serviço público segundo Vasco Graça Moura
TV’05: desencontros com a Ética de antena, a Cidadania e o Desenvolvimento do país
Sobre a estratégia de programação da RTP1
Tergiversações do Serviço Público de Televisão (1)
'Qualimetria' é... serviço público
Que quer dizer 'RTP1 passa SIC'?
Formas de Censura em Portugal no Pós-25 de Abril (act.)
Como a RTP ajuda a ‘enterrar’ este País
RTP1 não emitiu Comunicação ao País do PR porque tinha no ar essa tristeza chamada O Preço Certo em Euros!
RTP1: AMOR A PORTUGAL?
Agora que a RTP1 decidiu Amar Portugal...
Bocage, a RTP e a questão do 'Serviço Público'
Quando as 'Heranças' (RTP1) nos deserdam a todos
Ó RTP, chega de concursos, anos a fio! Venham de lá programas de ...
'Serviço Público', em Euros
'Serviço Público ou não?'
Futebol e serviço público
Ao que Pacheco Pereira responderia...
'Serviço de reclamações'
Moralizar as TV's privadas... e o Estado
TV - o bom ‘combustível’ da ‘indústria dos incêndios’
A angústia do Jornal da Tarde perante a queda da placa
Jornalismo “tablóide” e/ou sensacionalista nas Televisões
Jornalismo ou publicidade na informação da RTP1?
A história dos jornais televisivos cruza-se com uma história de ...Enquanto cair chuva numa sala de aulas...
As boas companhias da Escrava
Abençoada RTP!
Assim vai a RTP, assim vai a Democracia portuguesa
RTP: contas em alta, programação em défice
RTP: 50 anos de História, 50 anos de desencontros com 'o que está a acontecer'
Telejornal -‘112’
Agora é que é: vem aí o Provedor
O que aguardará o novo regulador e o provedor...
Governo pretende reforçar poder da futura Autoridade dos Media
O PSD, o PS, a SIC ea TVI
Esquizofrenia Audiovisual
O "negócio" da regulação da Comunicação Social
A Televisão e a Criança
O fogo é a linguagem
Quando um administrador da RTP se demite… isso pode ser Serviço ...
Media: o que está verdadeiramente em causa
Por uma Alta Autoridade para o Audiovisual
A muito triste e dolorosa realidade televisiva portuguesa
Qualidade, independência e rigor da informação da RTP
Onde se exige 'ética de antena' à RTP1
Por um Barómetro qualitativo na RTP1
Descubra as diferenças entre o Contrato de Concessão da RTP e a Programação da RTP1
Etiquetas: ERC, Serviço Público
A informação e a programação da RTP segundo o ministro Santos Silva
Ó Serviço Público, quero o meu dinheiro de volta...
Etiquetas: Serviço Público
Salazar e a RTP: ele é concurso, ele é sondagem, só falta mesmo a História
"A RTP, consciente do impacto que “a provável vitória de Salazar no concurso poderá ter junto da opinião pública”, decidiu encomendar um estudo à Eurosondagem, cujo resultado, sabe o nosso jornal, não dá a vitória ao antigo presidente do Conselho, garante-nos fonte da TV pública." (...) A sondagem foi encomendada pela RTP, "onde 'o receio do impacto do desfecho da gala de domingo é enorme'."
Etiquetas: RTP/Salazar
Da "encenação democrática" no Prós e Contras (RTP1)
Ler também a crónica de Eduardo Cintra Torres, Prós, Prós, Prós & Contrinhas : "O último Prós & Contras (RTP1) proporcionou ao Governo, uma vez mais e como quase sempre, a apresentação da mensagem que queria passar no momento e no formato em que queria passá-la. O objectivo foi glorificar a RTP e apresentar a nova lei da televisão preparada pelo Governo, que reforça uma visão do Estado iluminador e controleiro. O Prós & Contras corresponde às necessidades de propaganda de um Governo mas sem que pareça propaganda. O ministro do sector, Augusto Santos Silva, teve o seu tempo de antena. Defendeu o conceito de RTP1 que interessa ao Governo: ter muita bola e Preço Certo para que as suas mensagens passem junto de mais audiência."
Etiquetas: Controlo dos Media
Provedores a debate
José Nuno Martins – Provedor da Rádio. Moderador: Nuno Brandão (INP)
Etiquetas: Provedor
23.3.07
Memória e Esquecimento (Grandes Portugueses, RTP1)
Etiquetas: RTP/Salazar
22.3.07
"RTP deu mais tempo ao Governo do que privadas"
Etiquetas: Controlo dos Media, Jornalismo TV
Quando a TV privada (TF1) é menos 'comercial' que a pública (RTP1)
2ª feira: Roda da Fortuna (19h10), Journal, Telefilme, Entretenimento, Filme (0h10)
3ª feira: Roda da Fortuna (19h10), Journal, Filme, Magazine, Magazine (0h25)
4ª feira: Roda da Fortuna (19h10), Journal, Série, Série, Série (0h50)
5ª feira: Roda da Fortuna (19h10), Journal, Série, Talk-Show, Magazine Economia (1h15)
6ª feira: Roda da Fortuna (19h10), Journal, Magazine, Euromilhões, Magazine social, Hits(0h55)
Veja-se ainda: Olhe-se para a BBC1 e compare-se com a RTP1...
Etiquetas: Serviço Público
Public Service Broadcasting: Annual Report 2007
Public Service Broadcasting - Annual Report 2007 [pdf] : "This report is the first in an annual series. It aims to provide an evidence base for monitoring the delivery of public service broadcasting (PSB). The designated PSB broadcasters are the BBC, ITV1, GMTV, Channel 4, Five, S4C and Teletext.
"It is important to stress from the outset that this is a factual account of broadcast hours, viewing figures and audience opinions of the channels, rather than a strategic review of the PSB landscape. Its purpose is to enable both Ofcom and its stakeholders to gain a deeper understanding of the current position of PSB delivery, and how this has changed over the last five years. These annual reports will be particularly valuable in the run up to digital switchover.
"The report is an outcome of Ofcom’s 2004 PSB Review, which stated that Ofcom would develop a new approach to assessing the effectiveness of public service broadcasters (...)"
Overall summary:
• PSB as a whole continues to be valued highly by viewers.
• The provision of programmes which help inform people’s understanding of the world is the most important element of PSB amongst viewers, and is also the area perceived to be best delivered.
• The PSB channels contribute to the delivery of overall PSB objectives in different ways.
• The BBC performs particularly strongly across many of the elements of PSB. BBC One’s strengths are in delivering news and big national events, while BBC Two performs well for stimulating knowledge and learning.
• ITV1 is appreciated for its quality drama and regional identity; its provision of peak-time first-run originated Drama and Soap is also significantly higher than other channels.
• Channel 4 is rated most highly for engaging, high quality and challenging programmes; 16-24s rate Channel 4 more highly on virtually all PSB measures than the audience as a whole.
• Five’s output is less strongly appreciated by regular viewers in general terms, reflecting the relative size and salience of the channel. However, when looking at appreciation of individual programmes, it gets strong support.
• Children’s PSB is valued particularly highly by parents, but there are clear issues with some elements of its delivery, particularly on ITV1.
• There are a number of areas where PSB is perceived to be delivering less well. Innovation is rated as important by nearly 6 out of 10 viewers, however in terms of delivery it scores lower than any other PSB Characteristic, a finding consistent with Ofcom’s 2004 PSB Review. The reflection of regions to the rest of the UK is also perceived to be being delivered less well (albeit of stated lower priority for people). Programmes that stimulate learning or that challenge people are similarly not perceived as particularly well delivered.
• Viewing of UK content has also decreased in some areas, most notably to comedy. Terrestrial viewing of Music programmes is down, although viewing of Arts programmes has increased.
PSB Purposes:
Informing our understanding of the world - To inform ourselves and others and to increase our understanding of the world through news, information and analysis of current events and ideas
Stimulating knowledge and learning -To stimulate our interest in and knowledge of arts, science, history and other topics through content that is accessible and can encourage informal learning
Reflecting UK cultural identity - To reflect and strengthen our cultural identity through original programming at UK, national and regional level, on occasion bringing audiences together for shared experiences
Representing diversity and alternative viewpoints - To make us aware of different cultures and alternative viewpoints, through programmes that reflect the lives of other people and other communities, both within the UK and elsewhere
PSB Characteristics:
High quality - well-funded and well-produced
Original – new UK content rather than repeats or acquisitions
Innovative – breaking new ideas or re-inventing exciting approaches, rather than copying old ones
Challenging – making viewers think
Engaging – remaining accessible and attractive to viewers
Widely available – if content is publicly funded, a large majority of citizens need to be given the chance to watch it
Contributions to PSB from main broadcasters/providers
The BBC as the cornerstone of PSB, with special responsibility for investing in distinctive content and always striving to meet PSB Purposes and Characteristics.
ITV1 focusing on news and high production value origination from around the UK. ITV1 having a special additional responsibility for the provision of regional news, current affairs and other regional programming.
Channel 4 as having a specific remit for innovation, educative programming and distinctiveness.
Five being primarily market-led with a focus on UK original production.
S4C having a key role in Welsh language public service broadcasting.
Teletext having a remit for a range of high quality and diverse text material
Ver ainda: Broadcasters' Statements of Programme Policy
Etiquetas: Serviço Público