6.2.06

A história dos jornais televisivos cruza-se com uma história de subserviência à "ditadura das audiências"

O CM analisa os telejornais e a sua evolução na edição de hoje. Reproduzo na íntegra o meu depoimento dado ao jornal:

Sob a aparência da credibilidade, da ética de antena e da boa “performance”, os jornais televisivos escondem a sua maior perversidade: a subserviência à “ditadura das audiências”.

Sempre que um telejornal avança com um facto ou uma história nova, desenvolvido com rigor jornalístico pela própria redacção (ou seja, não copiado de outras agendas), tendo por objectivo um aprofundamento da cidadania, o reforço da opinião pública e o desenvolvimento do país, estamos perante um aspecto claramente positivo.

Quando há concessões ao sensacionalismo ou tão somente à audimetria, estamos perante aspectos negativos da prática jornalística. Há imenso a melhorar nesta matéria.

Apesar de tudo, sendo certo que o serviço público de televisão continua ainda com um Telejornal de 1 hora de duração, cheio de desequilíbrios, penso que é o menos mau entre todos.
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