Notas sobre a conferência da RTP
Perante um momento da particular significado no debate público sobre a TV, o quase absoluto e imperial silêncio da imprensa. Lamentável.
Não é recomendável debater o presente e o futuro sem ter um olhar coerente e consistente sobre o passado. Faltou.
Lembrou-se a tradicional pecha dos Serviços Públicos – o seu cordão umbilical que os prende ao político. A cortar.
Houve um conjunto significativo de intervenções sobre os conteúdos dos Serviços Públicos europeus (SP) e sobre os imprescindíveis estudos qualitativos. Muito importante.
Algumas intervenções mostraram quanto alguns dos SP estão, nesta última matéria, num estádio bem mais avançado do que a RTP. O que remete para lembrar a tradicional inexistência de estudos na nossa TV pública, ao longo dos seus 50 anos. É o deserto. E é pena.
Qualidade, assessment e accountability: para pôr na agenda do SPT. Muito importante.
Foi feito um ‘state of art’ da investigação sobre TV em Portugal, através de diferentes enfoques. Muito importante.
Discutiram-se as tendências de futuro em TV. Importante, mas cuidado, pense-se primeiro no histórico da TDT em Portugal…
Outra referências: ver Indústrias Culturais
Etiquetas: Serviço Público
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