30.10.08

LISBOA: MAIS CONTENTORES NÃO!

Assine a Petição ao PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA; Web site: http://cidadanialx.blogspot.com «LISBOA É DAS PESSOAS. MAIS CONTENTORES NÃO!»

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Portugal: democracia em baixa

Portugal ocupa a 25ª posição no “ranking” dos países mais democratas do mundo, uma queda de sete lugares face a 2007. O índice da Economist Intelligence Unit mede cinco categorias (processo eleitoral, funcionamento do Governo, participação política, cultura política e liberdades civis) e Portugal caiu na categoria de participação política (Jornal de Negócios online, 30/10/08)

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No reino da "claustrofobia democrática"

Paulo Rangel acusa Sócrates de tentar intimidar jornalistas (Jornal de Notícias, online, 29/10/08): "Paulo Rangel reeditou esta terça-feira a frase que lhe deu notoriedade como deputado no célebre discurso do 25 de Abril de 2007, e voltou a acusar a maioria socialista e, em particular o primeiro-ministro, de criar um clima de 'claustrofobia democrática no país' e de tentar intimidar os jornalistas."

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25.10.08

Sarah Palin entre a TV e a Política (venha o diabo e escolha)

Se não vencer eleições, Sarah Palin pode ganhar programa de TV: Atração midiática da candidata despertou o interesse de Hollywood. Produtores pensam até em programa no formato do de Oprah. Isso aí: a Palin é a prova provada de que há um momento especial em que TV e Política se tocam. Chamemos-lhe o momento "Palin". Por cá já havia muito disso, mas um pouco ao contrário.

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24.10.08

"Vender" a invasão do Iraque pela Televisão (americana, europeia, & etc)

Louvado sejas, ó Magalhães


Dizem que os católicos se andam a queixar à ERC... Com certeza. Com o Magalhães não se brinca. Desculpem, com a Igreja não se brinca... Desculpem, não se brinca! Ponto final!... Pronto, OK, brinquem lá um bocadinho com a Igreja, mas com o Magalhães é que não.

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TV pública francesa sem pub em 2011

Governo francês empreende polémica reforma da televisão pública (AFP, 23/10), ou a direita a fazer reformas de esquerda, ou ainda de como o serviço público europeu está cada vez mais esquizofrénico (o projecto prevê a supressão da publicidade da televisão pública por etapas, entre 2009 e 2011).

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21.10.08

On the road to self-destruction

Steven Barnett: On the road to self-destruction, British Journalism Review, Vol. 19, No. 2, 5-13 (2008): "Professor Steven Barnett reports that a new BJR survey shows public confidence in journalism is still falling. "What ought to worry all journalists is the massive slide in trust, relative to other organisations or groups, since this question was first asked five years ago", he writes. The poll reveals that print journalism's performance is not quite as bad as the commercial broadcasters' but is on a par with the BBC. The trust figures for broadsheet journalists have declined 22 per cent over five years; those for local journalists are down 20 per cent and those for the mid-market titles down 18 per cent. This last group is the biggest loser in terms of the relative decline: while five years ago journalists on the mid-market titles were being ranked just below the middle of the table, their trust rating now languishes just above their red-top colleagues. The decline in trust extends beyond journalism to virtually every group in the list shown to those taking part in the survey, in particular public sector occupations such as police, teachers and NHS managers. Journalism's decline cannot, therefore, be seen in isolation from a more widespread phenomenon of declining faith. For an occupation that is supposed to deal in truth, however, and for which accuracy lies at the heart of the various codes of professional conduct, the scale and speed of the decline in trust is a serious issue."

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19.10.08

A AACS, a ERC, Marcelo, Sócrates, Santana... (2004-2008)

Alberto Gonçalves (DN, 19/10): "Juro que gostava de perceber em que é que a desmiolada governação de Santana Lopes, hoje muito invocada, destoa essencialmente da actual. Removida a propaganda, em que Santana é um desastre e Sócrates um esmerado modelo, a inépcia de ambos os governos reflecte a liderança de espécimes nados e criados no caldo partidário, que resumem a política a um patético espectáculo de egocentrismo. Embora cada vez menos, Sócrates disfarça a inépcia e o espectáculo; Santana transformou-os num estilo. Em parte, isso explica que até um acto de censura como a ingerência no programa de Marcelo tenha, no tempo de Rui Gomes da Silva, constituído um escândalo e, na era da ERC, não passe de uma banalidade “institucional”. Em parte. O resto da explicação cabe a Marcelo, cuja tolerância de 2008 contrasta com o brio de 2004. Vá-se lá saber porquê."

Ler, a propósito, crónica de Bettencourt Resendes onde se fala de "(...) mais um episódio triste, a acrescentar ao rol de factos lamentáveis do currículo do PS na área da comunicação social" (As Escolhas de Marcelo, DN, 11/10)

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Afinal andamos todos enganados... ou de como Santos Silva faria bem em ler M. M. Carrilho

Santos Silva elogia papel da ERC - A regulação da Comunicação Social "não tem, hoje, inimigos" diz o ministro que tutela a pasta dos media (Expresso online 17/11)

O ministro acha que a ERC não tem inimigos, mas a ERC acha que o "Grupo de Balsemão tem liderado a contestação à ERC" (DN, 16/10)... E o resto não será propriamente paisagem... Se há alguma coisa que esta ERC está a deixar é saudades da AACS, que pelo menos nos seus últimos anos afirmou claramente alguma independência relativamente ao poder político e ao(s) governo(s). Não convém esquecer que o actual regulador nasceu no perverso alfobre das práticas políticas e governamentais de contra-regulação e de controlo dos media (sobretudo públicos).

Santos Silva faria bem em ler Manuel Maria Carrilho, seu colega de partido. Por exemplo, ler isto:

"Equívocos" (M. M. Carrilho, DN, 11/10/08): "(...) A Entidade Reguladora da Comunicação Social (vulgo ERC) apresenta um balanço dos seus primeiros anos de trabalho que é confrangedor: começou sem objectivos claros, depois enrolou-se em querelas sem critério e hoje vegeta sem autoridade. Não admira, pois, que tenha acabado de contratar uma agência de comunicação para lhe tratar da imagem!... Tudo isto só contribui, infelizmente, para o aumento da impunidade e da desregulação. E para que se multipliquem casos deploráveis, do cada vez mais evidente "agenciamento" de notícias nos media até aos mais descarados atentados à isenção e ao pluralismo da informação. Ou, ainda, para que se perpetuem situações aberrantes, como a de Marcelo Rebelo de Sousa na RTP. Como já o disse quando a "missa" era noutro canal - e independentemente de haver ou não um Vitorino como compère -, ter-se como comentador residente em horário nobre um antigo líder partidário, reconhecido padrinho da mais deplorável intriga política nacional, sempre à espreita de uma oportunidade política, que ora aparece de cachecol partidário ora de toga independente conforme o jogo das suas ambições pessoais, tudo isto é (para lá de fazer de todos parvos) democraticamente intolerável, cheira à pior América Latina, é simplesmente impensável na Europa.

"O que é preciso compreender é que, em rigor, isto não é uma questão de pluralismo ou de falta dele, mas de verdadeira degradação da democracia, onde não pode haver, a pretexto de serviço público, lugares cativos como se de um qualquer "direito natural" se tratasse. É uma situação aviltante, sem qualquer paralelo no mundo democrático. E é o equívoco mais grotesco."

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PSD queixa-se da RTP

PSD apresenta queixa contra a RTP por reportagem sobre os Açores (Sol online/Lusa 19/10): "A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu hoje uma queixa do PSD/Açores contra a RTP devido à emissão de uma reportagem sobre a vida no arquipélago, que, segundo o partido, «não corresponde à realidade» regional.

"Segundo o PSD/Açores, a reportagem sobre a vida no arquipélago, que a RTP 1 e a RTP N estão a emitir, «está cheia de meias verdades» ao afirmar, por exemplo, que na região os combustíveis têm preços mais baixos do que no resto do país sem dizer que isso acontece desde o início da autonomia, quando os sociais democratas estavam no poder. (...) A CNE irá tomar uma decisão sobre a queixa ainda hoje à tarde e, no caso de entender que existe «uma situação de propaganda ou favorecimento ao partido no poder», mandará retirar a reportagem da emissão do canal público de televisão."

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17.10.08

Twenty Years at the Margins: The Herman-Chomsky Propaganda Model

Twenty Years at the Margins: The Herman-Chomsky Propaganda Model and Critical Media and Communication Studies, 1988-2008

2008 marks the twentieth anniversary of the publication of Manufacturing Consent by Edward Herman and Noam Chomsky (Pantheon, 1988). In this book, updated and republished in 2002 (Pantheon), Herman and Chomsky advanced a Propaganda Model to explain media behaviour in the United States. This study forms part of a proud tradition of critical media and communication studies, which in Britain can be traced back to the founding of the Media, Culture and Society journal in 1979. This one-day conference aims to celebrate the media analyses of Herman and Chomsky, to critically assess the application and ongoing relevance of the Propaganda Model in the 21st century, and to take stock of the achievements of critical media and communication studies over the past few decades. Keynote speakers will include James Curran, Alison Edgley, David Miller, Peter Wilkin and (hopefully) participation in some form by Edward Herman and Noam Chomsky.

Date: Friday 19 December 2008, 9.30am - 5pm

Venue: Northumbria University, Newcastle upon Tyne

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BBC: "the most dangerous propaganda weapon in the country"

Propaganda and the BBC, By Alex Doherty (February 4th, 2005): "(...) One might think that an urgent task for the British left would be to educate the public about an institution that should properly be regarded as the most dangerous propaganda weapon in the country (...)"

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16.10.08

O pluralismo, segundo Ryszard Kapuściński

"Na relação entre jornalismo, empresa e esfera pública, joga-se, fundamentalmente, uma luta constante pela independência da função de mediação. Há países onde há liberdade de expressão, onde não existe uma censura oficial, mas a liberdade do jornalista é limitada pelos interesses do grupo para o qual trabalha. (…) Há centenas de formas de manipular notícias(…). O problema da rádio e da televisão é que não é necessário mentir: podem limitar-se a não reflectir a verdade. O sistema é muito simples: omitir o assunto. (…) Os assuntos principais que dão vida às ‘notícias do dia’ decidem o que pensamos do mundo e o modo como o pensamos. Sendo que neste sistema, os meios de comunicação não estão interessados em reflectir a realidade do mundo, mas sim em competir entre si”. Por isso, conclui sabiamente Kapuściński, “o nosso conhecimento da história não se refere à história real, antes à história criada pelos meios de comunicação”. [Ryszard Kapuściński, Os Cínicos Não Servem Para Este Ofício – Conversas Sobre o Bom Jornalismo, Relógio d'Água, Lisboa, 2008]

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TV tem "pouca qualidade" para 58% dos espanhóis

La mitad de los españoles critica la calidad de la programación de las TV (El Mundo, 16/10/2008): «La televisión se ve y mucho - el 84,5%, todos los días y la mayoría (62,4%) entre una y tres horas por jornada-, pero otra cosa es que guste su contenido. De eso se ocupa el Barómetro del Centro de Investigacónes Sociológicas y el resultado deja pocas dudas sobre la opinión de los españoles: más de la mitad (58,4%) considera que la programación es de "poca calidad" y la mitad (48,3%) considera que además es "poco variada".»

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The EU Journalist Award 2008

The “For Diversity Against Discrimination” Journalist Award 2008 honours journalists who contribute through their work to a better public understanding of the benefits of diversity and the fight against discrimination in society. Print and online journalists in the 27 EU Member States are invited to submit articles on issues of discrimination or diversity on the grounds of racial or ethnic origin, religion or belief, age, disability and sexual orientation. The Journalist Award 2008 invites print and online journalists throughout the 27 EU Member States to participate. Entries should be published in print or online media any time between 1 January and 31 October 2008.

Ou há moralidade... ou não há jornalismo

O Conselho da Europa deveria ser mais escutado em matéria de pluralismo. Os seus “Indicadores para os média numa democracia” , que pretendem aferir o grau de liberdade dos média, alertam claramente para a necessidade de salvaguardar princípios básicos para não ser comprometida a imparcialidade e a independência dos jornalistas e a independência editorial dos média face aos seus proprietários e ao poder político e económico.

O documento é particularmente acutilante face ao audiovisual público, mantendo que “os radiodifusores de serviço público devem ser protegidos de ingerências políticas na sua administração e trabalho quotidiano. Os postos de direcção deveriam ser recusados a pessoas com uma filiação política clara”.

E ainda que “os radiodifusores de serviço público deveriam elaborar códigos internos de conduta dos jornalistas e de independência editorial face às influências políticas”.

E face aos jornalistas, esta resolução para os media numa democracia não é menos exigente: “Os jornalistas deveriam (…) declarar aos seus telespectadores ou leitores os seus interesses políticos ou financeiros bem como toda e qualquer colaboração com órgãos do Estado”.

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15.10.08

Pluralismo que rima com raquitismo

14.10.08

Figurões

Agit-prop

Quando um jornalista se põe a pensar com os seus botões e vê uma máquina de propaganda à sua volta: "José Sócrates (...) preside a um dos governos mais controladores de que há memória em Portugal, com pouquíssimo respeito pelo papel de vigilância da comunicação social e uma armada de assessores com grande inclinação para a propaganda." (José Miguel Tavares, A chegada de El Comandante Sócrates, DN, 14/11/08).

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10.10.08

Tha Last Laugh



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Da necessidade imperiosa de absoluta e inequívoca independência das entidades reguladoras (na economia, como nos media)

O crash financeiro e económico a que o mundo está a assistir está claramente associado a uma regulação laxista e comprometida com aquilo a que se pode chamar a opacidade da gestão do compromisso e do consentimento, onde as “estratégias de comunicação” e de propaganda claramente se inserem. Mas também o escrutínio dos media sobre todos esses sistemas opacos. E a falha dos media neste processo recondu-los também ao perverso sistema do consentimento. Sem apelo nem agravo. Doravante tudo será como dantes? Não creio.

Carlos Tavares, regulador português dos mercados, pôs o dedo na ferida: «Não se podem pôr todos os reguladores no mesmo saco», disse o ex-ministro da Economia do Governo de Durão Barroso e actual presidente da Comissão dos Mercados de Valores Mobiliários (CMVM), hoje, na conferência «Concorrência e Regulação»: «(…) O modelo de regulação dos EUA era considerado altamente avançado ‘falhou’ e o mesmo aconteceu com o modelo inglês. (…) Temos de saber onde houve falhas. (…) Antes de se apontar o dedo aos órgãos reguladores tem de ser ver que a auto-regulação não funcionou nem as agências de rating». O responsável (pelo regulador nacional) exigiu mais e melhor regulação, assim como, maior independência dos órgãos reguladores»… É isso. Não resolve tudo, mas que ajuda, lá isso ajuda…

Também o director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, considerou ontem que «a crise financeira resulta de uma "falha da regulação", apelando mais uma vez para a mudança das regras do jogo. "Esta crise é uma falha da supervisão, uma falha da regulação, uma falha da crença que o mercado se pode regular autonomamente", afirmou durante uma entrevista ao canal televisivo francês France 2 citada pela Agência Lusa.» (FMI volta a apontar o dedo às falhas de regulação", Público, 11.10.2008)

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Localvisão TV

9.10.08

Políticas e Estratégias do Audiovisual: a Migração para o Digital

A “pós-televisão” na era digital, a Internet e as redes sociais de “produsers” estão a criar novos ambientes virtuais e novas comunidades que se interligam numa encruzilhada complexa, cuja avaliação é enormemente dificultada pela multiplicidade de padrões de consumo e de interacção e pela constante mutação e mobilidade de suportes, interfaces, plataformas de gestão de conteúdos, etc. Quer no âmbito jurídico-político, quer no âmbito estritamente tecnológico, quer ainda no plano da produção de conteúdos e da sua recepção, no contexto da migração para um sistema matricial e interactivo, é sobre essa complexidade que se propõe neste seminário fazer uma reflexão de modo a melhor podermos pensar e compreender esta transição de paradigma nas suas diferentes dimensões.

São temáticas fundamentais neste seminário designadamente as seguintes: Políticas públicas, Regulação e Cidadania; Dispositivos clássicos e “pós-televisivos”; Contextos de transição e genealogias; Identidade, Pluralismo e Concentração; Serviço Público de Televisão: diversidade e qualidade rumo ao Digital; A Emergência dos Ambientes Digitais; A Televisão Digital e as Políticas do Audiovisual no Contexto da Sociedade de Informação; Televisão, Interactividade e Redes: Da TDT à iTV; Media participativos, novos dispositivos e ambientes digitais.


Programa: (15 de Outubro de 2008 a 6 de Fevereiro de 2009)


15/10
1. Apresentação do Programa da cadeira
1.1 Caracterização dos conteúdos programáticos.
1.2 Sistema de avaliação.
1.3 Metodologias e Fontes.
1.4 Regulamento do Mestrado

22/10
2. Dispositivos da comunicação
2.1 Questões sobre o dispositivo televisivo e pós-televisivo

29/10
3. Contextos: da paleo-televisão ao digital
3.1 Paleo, neo-televisão e pós-televisão
3.2 Fragmentação do modelo, multiplicidade da oferta e 'egocasting'

5/11
4. Políticas públicas, Regulação e Cidadania
4.1 Regulação: media, comunicações e concorrência

12/11
5. Lições das políticas audiovisuais europeias
5.1 Contexto e consolidação de uma coabitação crítica no audiovisual europeu
5.2 Avaliação das Directivas do Audiovisual.
5.3 A Segunda Revisão da Directiva TSF no contexto da Migração para o Digital
5.4 A Televisão Digital e as Políticas do Audiovisual no Contexto do Digital

19/11
6. Identidade/diversidade e espaço europeu de comunicação
6.1 A TV pan-europeia e o espaço europeu de comunicação
6.2 Da protecção cultural à cultura política na União Europeia

26/11
7. Pluralismo, concentração e novos media
7.1 Media, comunicações e concentração
7.2 Regulação e limites da concentração
7.3 Ética e responsabilidade social nos media e novos media

3/12
8. Serviço Público de Televisão no contexto do digital
8.1 Paradoxos em torno do conceito e práticas do Serviço Público de Televisão
8.2 Diversidade e qualidade face ao Digital

10/12
9 Figuras do(s) público(s)
91 Na pista da «qualimetria»
9.2 Qualidade, diversidade de conteúdos e concentração
9.3 Audiências dos novos media

17/12
10. A Emergência dos Ambientes Digitais
10.1 Convergência soft, realidade hard
10.2 Miragens Digitais
10.3 Da regulação da Rede às redes de desregulação

7/1
11. Redes, direitos, liberdades
11.1 Safer Internet
11.2 Direitos humanos e o Estado de direito na sociedade de informação
11.3 Sobre a liberdade de comunicação na Internet

14/1
12. Televisão, Interactividade e redes
12.1 Televisão Digital na Europa – Qual a Importância da Interactividade?
12.2 Da Televisão Interactiva à Televisão em Rede.
12.3 Da TDT à iTV.

21/1
13. Narrativas interactivas
13.1 O utilizador e a narrativa interactiva
13.2 Televisão Digital e Interactiva: o desafio de adequar a oferta às necessidades e preferências dos utilizadores.
13.3 A publicidade face ao digital
13.4 TV Interactiva: ao encontro de um novo utilizador

28/1
14. Media participativos
14.1 Dispositivos dos novos media

4/2
15. Apresentação/discussão de trabalhos


Referências bibliográficas

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DAMÁSIO, Manuel José (Coord.), Estratégias de Produção em Novos Media, Cofac, Lisboa, 2005
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GILLMOR, Dan, Nós, os Media, Editorial Presença, Lisboa, 2005.

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Revistas
Observatório, nºs 1 (2000), 7 (2003) e 10 (2004)
RCL, A Cultura das Redes, Nº Extra, Junho de 2002
Réseaux, nºs 100 (2000), 118 (2003) e 126 (2004)
TELOS, nºs 57 (2003) , 62 (2005), 68 (2006) e 69 (2006)

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Serviço Público, garrafão e couratos (2)

Boçalidade e mau gosto na TV pública (Rui Cartaxana, Record, 9/10/08) . «Não sei se o leitor já apanhou com uma “coisa” chamada “A Liga dos últimos”, que começou pela RTPN e agora é emitida na RTP1, em horário nobre, e depois repetida em vários horários e canais, como se fora uma obra-prima. Trata-se de um exercício de extremo mau gosto, com uma pretensa visão humorística de um zé-povinho bronco de aldeias que já não existem, mas de uma boçalidade imprópria para consumo e perante a qual se sente um impulso irresistível para chamar a ASAE. Claro que se isto fosse feito num canal privado, com o dinheiro do dr. Balsemão ou do sr. Ricardo Salgado, vá que não vá, mas na televisão pública, com o dinheiro do Orçamento, que é como quem diz, dos nossos impostos, é um abuso para o qual chamo a atenção da ERC.»

Afinal ainda há quem se indigne na santa terrinha

Serviço público, garrafão e couratos

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7.10.08

Ainda o «Impulso irresistível de controlar»

Divulgação de Carta do Primeiro-Ministro no âmbito do processo "Impulso irresistível de controlar" (ERC, 2008-10-07)

Declarações do director do PÚBLICO sobre eventuais pressões do primeiro-ministro não foram gravadas. Imprensa: ERC alega “erro de funcionário” para justificar deturpação em acta de inquérito (Público online, 07.10.2008): «A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) admitiu hoje que a “reconstituição provisória” divulgada no site da autoridade reguladora dos media e publicada em Setembro pelo jornal "Expresso", relativa a uma audição realizada em Abril de 2007 ao director do PÚBLICO, José Manuel Fernandes, sobre alegadas pressões do Governo, não é afinal a versão definitiva dessas declarações. Trata-se, na verdade, de uma primeira versão construída a partir de notas recolhidas pelos membros do conselho regulador durante o encontro, divulgada devido ao “erro de um funcionário”.»

(…)

«A ERC tinha divulgado hoje no site uma carta enviada pelo primeiro-ministro, na qual este acusa o director do PÚBLICO de faltar à verdade “de forma especialmente covarde”. E acusa-o de “deixar a pairar uma suspeita indefinida” sobre a eventual existência de pressões. Em causa está a divulgação da audição de José Manuel Fernandes à ERC, sobre uma conversa telefónica com o primeiro-ministro. “(O primeiro-ministro) fez uma referência subtil ao facto de ter estabelecido uma boa relação com o eng. Paulo de Azevedo durante a OPA, o que queria dizer: fiquei com uma boa relação com o seu accionista e vamos ver se isso não se altera”, cita o documento originalmente divulgado pela ERC. “É uma interpretação subliminar dizer que sempre existiu uma boa relação com o accionista (e admitir que ela poderia ser posta em causa?)”, refere também, como fazendo parte da mesma resposta.

«Já a versão definitiva, só hoje divulgada no site, é diferente: “O PM fez então uma referência ao facto de ter estabelecido uma boa relação com o eng. Paulo de Azevedo durante o período que durou a OPA, o que me levou a reflectir sobre o sentido daquela referência e se nela havia alguma mensagem, pois não me pareceu vir a propósito”. Questionado sobre se iria reagir em tribunal contra a carta do primeiro-ministro, José Manuel Fernandes disse que não. Já o presidente da ERC indicou que “em relação à carta, o primeiro ministro é que terá de considerar se se justifica ou não um novo esclarecimento da sua parte”.»

Divulgação de documentos vários relativos ao processo «Impulso irresistível de controlar» (ERC, 2008-09-24)
:
- Audição de Luís Marinho (24.04.2007),
- Audição de Luís Bernardo (24.04.2007),
- Audição de José Eduardo Moniz (24.04.2007),
- Questões e respostas do Primeiro-Ministro,
- Audição de Raquel Abecassis (03.05.2007),
- Audição de Nuno Saraiva (12.04.2007),
- Audição de Ricardo Dias Felner,
- Audição de José Manuel Fernandes (12.04.2007),
- Audição de Ricardo Costa (12.04.2007),
- Audição de Francisco Sarsfield Cabral (12.04.2007),
- Audição de David Damião (19.04.2007),
- Actas do Conselho Regulador n.ºs 15,16, 17, 19 e 34

“O relógio regulador”, Daniel Oliveira, Expresso, 04/10/08 (via CJ)

Salpicos de uma "pressão ilegítima", Joaquim Vieira, Público, 29-09-2008 (via CJ)

Um 'ERCgate' lusitano (Azeredo Lopes, Presidente da ERC, DN, 28/9/08)

‘ERC legitima pressões de Sócrates’ (Estrela Serrano, Vogal da ERC, Expresso, 27/9/08, via CJ)

ERC legitima pressões de Sócrates - Entidade Reguladora acha normal pressões entre jornalistas e políticos. Processo polémico esteve escondido (Expresso, 20/9/08)

"Sócrates pressionou jornalistas" (Irreal TV, 11/4/07)

ERC legitima pressões de Sócrates - Entidade Reguladora acha normal pressões entre jornalistas e políticos. Processo polémico esteve escondido (Expresso, 20/9/08, via Clube de Jornalistas)

Azeredo Lopes ao DE (22.05.07): "Depoimento de Sócrates sobre alegadas pressões está atrasado”.

Sócrates pressionou jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa, entrevistado por Flor Pedroso na RTP (DN, 9/407):

«E o que é que Sócrates pode dizer?


«Que tem o diploma, já toda a gente viu na televisão. Que teve aquelas notas, já se sabe, veio em todos os jornais. Que fez exames, fez, estão lá registadas as datas dos exames. Se foi às aulas... ele era um trabalhador-estudante especial, porque estava no Governo. Aí não se espera novidade nenhuma. O esclarecimento que falta tem de ser dado pelo inquérito do ministro. A única acusação que se pode fazer a Sócrates é a de terem arranjado um processo de equivalência para lhe facilitar a licenciatura. É a única. E ele não pode responder, porque quem terá decidido sobre isso não foi ele. Há-de ser esclarecido quem foram os portugueses que decidiram isso. Se isso ficar bem esclarecido, ele não tem de dizer nada. Se fica mal esclarecido, ele bem pode fazer o choradinho de que tem o diploma, que fica sempre aquela suspeição. Ele podia ter dito: "Pois, parece que há problemas com a licenciatura, com as equivalências, mas eu tirei-a de boa-fé, não fui favorecido, mas se o problema é esse eu corto a licenciatura lá do meu currículo, porque eu fui eleito José Sócrates, não fui eleito engenheiro José Sócrates, sabendo-se que foi na Independente ou noutra qualquer."

«E as alegadas pressões sobre a comunicação social?

«O que eu espero da Entidade Reguladora neste particular não é muito. Porque o ponto importante é a conversa que terá tido Sócrates com um jornalista cinco ou seis vezes sobre esta matéria. Pode dizer-se que é importante saber se os assessores tentaram impedir que saísse... mas como José Sócrates não vai ser ouvido pela Entidade Reguladora, nem por escrito, porque o presidente da Entidade Reguladora entendeu que era um espectáculo que não era justificado... Eu acho que fazia sentido.

«E acha normal um primeiro-ministro falar tantas vezes com jornalistas?

«Não, não acho. Esse é que é o problema. Eu acho que ele até pode dizer: "Eu tenho o feitio que tenho." Eu até admito que, subjectivamente, ele não tenha querido pressionar, mas objectivamente quando um ministro me fala antes de eu vir para aqui fazer um programa, ou a seguir, é obviamente para me convencer de alguma coisa. É uma pressão. E é uma pressão tonta, porque um primeiro-ministro não deve estar a telefonar quatro, cinco, seis vezes, para falar com um jornalista sobre uma informação que é pública, sobretudo quando ainda não falou publicamente dela. É tonto, porque não deve ter esses contactos. Mas objectivamente são pressão. Mesmo que na cabecinha dele não seja. Pressionou. E pressionou em privado antes de haver os esclarecimentos do gabinete em público.»

José Manuel Fernandes e Sarsfield Cabral disseram ter havido ameaças de processos judiciais - Governo pressionou mas não condicionou, dizem PÚBLICO, SIC e RR (Público online, 12.04.2007)

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Novas sobre o "pluralismo raquítico" do reino

"O pluralismo político-partidário, segundo a ERC", Pedro Magalhães (Público, 6/10/08): «Há dias, foi conhecida uma deliberação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que se debruçava sobre o "pluralismo político-partidário no serviço público de televisão" durante o primeiro semestre de 2008. Nesse documento, a ERC socorre-se de uma análise dos noticiários da RTP. Seleccionaram-se 23 dos primeiros 182 dias do ano e identificaram-se, nos vários noticiários emitidos nesses dias, todas as peças onde havia referências ao governo ou a um partido político ou presenças de figuras deles responsáveis. Visionadas as peças (634), fez-se uma contagem do total de "presenças" dos vários actores político-partidários (730). Calculando percentagens por partido, obteve-se o peso relativo de cada um nas notícias da RTP.»

(…)

«Permito-me fazer três sugestões à ERC, em espírito que, espero, seja interpretado como construtivo. A primeira é que deixe de fazer estudos destes. No máximo, poderia encomendar estudos semelhantes a universidades portuguesas ou até estrangeiras. É possível que, num tema tão complexo, esses estudos também exibam muitos problemas. Mas uma coisa é promover produção de conhecimento e debate público e académico. Outra é implicar directamente um órgão de estado nessas fragilidades e - mais grave ainda - partir delas para condicionar as escolhas dos jornalistas.

«A segunda é que dediquem algum tempo a repensar o que significam pluralismo, rigor e imparcialidade. Não vai ser fácil, nem é suposto sê-lo. Mas a transformação dos noticiários e da informação não-diária em "tempos de antena" partidários impostos com critérios simplistas e arbitrários não é certamente a resposta. Ela poderá ter até efeitos negativos sobre a qualidade dos conteúdos noticiosos, tornando-os anódinos e indiferenciados. "Equilíbrio" e "neutralidade" não são a mesma coisa - e são certamente menos importantes - que rigor e objectividade.»

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Chomsky ácido sobre a democracia tóxica






















Resumo: A edição original de Cartas de Lexington: Reflexões Sobre Propaganda acentuou a posição de Noam Chomsky como o mais destacado crítico dos media. Nesta nova edição actualizada, um novo capítulo, «O Que faz a Corrente Dominante dos Media Ser Dominante», expõe o pensamento mais recente de Chomsky sobre o papel dos meios de comunicação social, num mundo em rápida mutação – especialmente ao justificarem o governo dos Estados Unidos e as acções corporativas. Ao longo do livro, a análise de Chomsky sobre a administração Reagan e a anterior administração Bush oferece uma notável e surpreendente perspectiva presciente dos acontecimentos, dos jogadores chave em campo, e das políticas que formam a agenda nacional americana nos nossos dias. Cartas de Lexington: Reflexões Sobre Propaganda foi apelidado de «um antídoto indispensável às notícias televisivas e às verdades insofismáveis que se podem encontrar diariamente em jornais como o New York Times.»

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4.10.08

Afinal ainda há quem se indigne na santa terrinha

João Pereira Coutinho no Expresso/Única de hoje: “Por que motivo as pessoas se indignam com o programa «O Momento da Verdade» mas não levantam uma pálpebra com a «Liga dos Últimos»? Opinião pessoal: se existe «prostituição» na televisão portuguesa, para usar as imortais palavras do presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, ela não está no programa da SIC. Está inteiramente na RTP, disfarçada em comédia «realista», o que torna o caso mais subtil e, talvez por isso, mais insidioso. (…) Se este espectáculo, que é pago com dinheiro dos contribuintes, não incomoda a Entidade Reguladora, com que autoridade moral vem ela vergastar uma estação privada?”

Meu caro João Pereira Coutinho, vou tentar dar uma ajuda à sua interrogação. Veja, por exemplo, a origem da coisa: ERC: regulação, “contra-regulação” ou governamentalização?

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3.10.08

Tom Waits Waltzing Matilda live 1977

Tom Waits - Take Me Home

Tom Waits - Downtown Train -1985

Vender a RTP1

Mira Amaral diz hoje ao Jornal de Negócios que se fosse ele a mandar vendia a RTP1 e punha mais polícia na rua... Bom, a RTP1 já e uma espécie de polícia, mas em casa... Talvez melhor seria pôr esse dinheiro (uns bons 200 milhões de euros) na escola pública portuguesa e numa melhor educação para os nossos filhos. Mas pelos vistos há quem prefira investi-los no Telerural, no Preço Certo em Euros, na Liga dos Últimos, na novela "Amor e Intrigas", na Liga de Futebol, em Touradas... noutras telejornaladas... A Bem da Nação...

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E... que fazer à TVE?

La polémica entre Radio Televisión Española (RTVE) y la Unión de Televisiones Comerciales (Uteca) sigue aumentando por el estatus de servicio público de la cadena. Las dos partes en conflicto dan su opinión y ahora lo hacen sobre el informe presentado por Uteca sobre el grado de cumplimiento -o no - del servicio público de TVE: «(...) la asociación (Uteca) ha anunciado que seguirá insistiendo "en todas las instancias" para que se obligue a cada televisión pública a realizar auditorías semestrales de cumplimiento de sus obligaciones de servicio público, y para que sean realizadas por institutos "independientes y rigurosos".» (El Mundo, 3.10.08)

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Les médias et le numérique

Rapport sur "Les médias et le numérique", remis le 11 septembre à Nicolas Sarkozy par Danièle Giazzi, secrétaire nationale de l'UMP... Uma proposta que fala por todo o relatório: créer un observatoire du pluralisme dans la presse auprès du Premier ministre...

Un dossier explosif : le 11 septembre, Nicolas Sarkozy, ami personnel de plusieurs patrons de presse, a reçu discrètement des mains de Danièle Giazzi, secrétaire nationale de l'UMP, un rapport sur "les médias face au numérique". À travers 34 propositions, le ­document ( que lepoint.fr vous propose en exclusivité ) prône une large libéralisation du paysage médiatique français : "ouvrir le capital de l'Agence France Presse", "faire sauter les verrous" des seuils anti-concentrations, "supprimer les seuils de détention capitalistiques" imposés dans l'audiovisuel afin de "constituer des champions de taille mondiale". Autant de propositions chocs qui ne manqueront pas de susciter la polémique sur le pluralisme de la presse. Le rapport Giazzi permettra, selon l'Élysée, "d'éclairer les débats" des états généraux de la presse coachés par Emmanuelle Mignon, l'ex-dir'cab' du Président, prévus avant la fin de l'année. Tous auront alors en mémoire les propos du chef de l'État, le 27 mai sur RTL : "La démocratie ne peut pas fonctionner avec une presse qui serait en permanence au bord du précipice économique. En France, il y a un problème capitalistique. Ne faut-il pas créer des grands groupes multimédias, alors qu'aujourd'hui tout est fait pour les éviter ?".

Lire notre analyse : A qui profite le rapport Giazzi ?

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2.10.08

Ainda sobre o “pluralismo raquítico”

ERC, RTP, Parlamento da República, todos alinham curiosamente (ou não) pela mesma bitola do pluralismo raquítico. É interessante ver que até a Comissão Europeia não os suporta nesta matéria:

Pluralismo dos meios de comunicação: a Comissão sublinha a necessidade de transparência, liberdade e diversidade no panorama dos meios de comunicação da Europa: "A comunicação – entendida como um debate animado e civilizado entre cidadãos – é o elemento vital da democracia. Os meios de comunicação são as veias e artérias. As informações que estes facultam devem ser abrangentes, diversificadas, críticas, fiáveis, justas e de confiança. (…) A noção de pluralismo dos meios de comunicação é muito mais abrangente do que a propriedade dos meios de comunicação; refere-se ao acesso a informações variadas, de modo a que os cidadãos possam formar opiniões sem serem influenciados por uma fonte dominante. Os cidadãos precisam também de mecanismos transparentes que garantam que os meios de comunicação sejam considerados genuinamente independentes.”

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1.10.08

Crise? Qual crise?

Sobre o esclarecimento da crise financeira que está a abalar o Mundo muito está por dizer. Sobretudo no que se refere ao poder escrutinador dos media. Qual a dimensão da culpa do jornalismo económico e do jornalismo em geral neste longo "adormecimento" perante o dinheiro tóxico e a finança selvagem?

Ontem, a SIC Notícias elevou-se à dignidade de "serviço público" e ajudou a esclarecer algumas questões mais. Sobretudo com presença em estúdio do fiscalista Diogo Leite Campos e depois com o ex-ministro Luís Campos e Cunha. Quem viu, ficou a perceber melhor o âmago da crise.

Na RTP1, primeiro canal do dito Serviço Público, a crise financeira teve esta resposta de prime time: 2h45 de futebol, 1h38 de concursos, 1h de telejornalismo do costume... Crise? Qual crise?

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Mais do "pluralismo raquítico"

ERC e director de informação da RTP chamados ao Parlamento (Sol online, 1.10.08): "O Parlamento aprovou hoje a audição da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) e do director de informação da RTP, ainda sem data marcada, disse o deputado do CDS-PP Pedro Mota Soares: (...) «Num canal de televisão de serviço público, que tem um conjunto muito especial de obrigações, o espaço de comentário político tem de ser plural. Não são apenas os contribuintes que votam no PS ou no PSD que pagam a RTP», referiu Pedro Mota Soares."

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