Alberto Gonçalves (DN, 19/10): "Juro que gostava de perceber em que é que a desmiolada governação de Santana Lopes, hoje muito invocada, destoa essencialmente da actual. Removida a propaganda, em que Santana é um desastre e Sócrates um esmerado modelo, a inépcia de ambos os governos reflecte a liderança de espécimes nados e criados no caldo partidário, que resumem a política a um patético espectáculo de egocentrismo. Embora cada vez menos, Sócrates disfarça a inépcia e o espectáculo; Santana transformou-os num estilo. Em parte, isso explica que até um acto de censura como a ingerência no programa de Marcelo tenha, no tempo de Rui Gomes da Silva, constituído um escândalo e, na era da ERC, não passe de uma banalidade “institucional”. Em parte. O resto da explicação cabe a Marcelo, cuja tolerância de 2008 contrasta com o brio de 2004. Vá-se lá saber porquê."
Ler, a propósito, crónica de Bettencourt Resendes onde se fala de "(...) mais um episódio triste, a acrescentar ao rol de factos lamentáveis do currículo do PS na área da comunicação social" (
As Escolhas de Marcelo, DN, 11/10)
Etiquetas: Controlo dos Media, Serviço Público
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