29.9.07

Pois é, voltemos então aos clássicos






















Por exemplo, relendo as reflexões de Philippe Breton em "La parole manipulée". Uma espécie de pequena bíblia para estes tempos conturbados. Para os dias do sound-byte que nos sobressalta. Mais do que o mundo, os media estão perigosos.

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27.9.07

Docente para PRÁTICAS WEB

A FCSH/UNL aceita candidaturas, durante 5 (cinco) dias úteis, para recrutar um docente convidado/conferencista para a disciplina de PRÁTICAS WEB, do curso de Mestrado de Novos Media e Práticas Web, com o seguinte perfil:

a) doutorado ou mestre na área;

b) e com domínio em: teoria e práticas de processamento e integração de imagem e som; ferramentas multimédia para a rede; concepção/gestão de um Website; bases de dados; Web social e participativa e interactividade.

As candidaturas acompanhadas de curriculum vitae detalhado, fotocópias do Bilhete de Identidade e do documento comprovativo de habilitações, deverão ser dirigidas ao cuidado do Prof. Doutor Francisco Rui Cádima, enviadas pelo correio com aviso de recepção ou entregues pessoalmente no Departamento de Ciências da Comunicação, Av. de Berna, 26 C, 1069-061 Lisboa até dia 04 de Outubro p.f. Em igualdade de circunstâncias, será dada preferência a candidatos portadores de deficiência, nos termos do D. L. nº 29/2001, de 03 de Fevereiro.

26.9.07

"Não me interrompa"

Santana Lopes para Ana Lourenço: "eu vim aqui para ser entrevistado, para falar do país e não para ser interrompido por um treinador de futebol...está tudo louco..." (A SIC Notícias interrompia a entrevista para um directo sobre a chegada de Mourinho à Portela). E saíu. [Ver Vídeo no You Tube]

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Quando um ex-administrador da RTP...

Quando um ex-administrador se pergunta para que serve a RTP, isso é... serviço público. Cf. Pinho Cardão (no 4R) e a novela Mourinho no Telejornal: Muito critério jornalístico II

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Diz que é uma espécie de "guerra"...

... ou o vergonhoso "spin-off" (resta ver se o vai ser) que chega com dez anos de atraso: PT quer ser mais forte que a TV Cabo (CM, 26/9).

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FEJ contra Estatuto do Jornalista

DN, 26/9, Federação europeia ataca aprovação do Estatuto : «A Federação Europeia de Jornalistas (FEJ) acusou ontem os deputados portugueses de terem manifestado "falta de consideração" pelo veto presidencial ao Estatuto dos Jornalistas (EJ) e insurgiu-se contra a aprovação no diploma na Assembleia da República, a 20 de Setembro último.» Segundo a peça, a FEJ considera nomeadamente, que o EJ "retira aos jornalistas o seu direito a protegerem fontes confidenciais e a serem recompensados de forma justa pela utilização dos seus trabalhos", "obriga os jornalistas a revelarem o nome de uma fonte em tribunal", que "os juízes vão poder continuar a recrutar jornalistas para fazer trabalho que caberia à polícia" e que os "direitos essenciais dos jornalistas" saem "enfraquecidos" com o diploma.

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24.9.07

“Sociedade da Informação – O Percurso Português”

Sessão de Lançamento do livro “Sociedade da Informação – O Percurso Português” - Terça, 25 de Setembro de 2007, Fundação Calouste Gulbenkian, Auditório 3, 17:30h

O retrato dos percurso português no domínio da Sociedade da Informação vai ficar registado no livro que a APDSI - Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação editou com a Edições Sílabo e que vai ser lançado publicamente amanhã. Contando com o prefácio do Dr. Jorge Sampaio, que acompanhou como Presidente da República muitos dos acontecimentos que transformaram a Sociedade da Informação em Portugal e na Europa, o Livro é coordenado por José Dias Coelho, presidente da APDSI, e acolhe as colaborações de mais de quatro dezenas de convidados.

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Esta pesquisa aprofundada sobre o sector do Cabo e da “Pay TV” em Portugal, desenvolvida por Luísa Ribeiro no âmbito do seu mestrado em Economia, tem, à partida, dadas as suas características intrínsecas, o seu carácter inovador e o seu ineditismo, uma enorme valia. Refira-se que os resultados conseguidos ultrapassaram claramente o desafio então assumido ainda enquanto projecto de dissertação no âmbito do Mestrado em Ciências Empresariais da Faculdade de Economia do Porto.

Há que notar que os estudos técnico-científicos realizados em Portugal desde os anos 90, nesta área, se podem contar pelos dedos de uma mão. O que significa que se trata de um sector que, apesar de estratégico, tem estado relativamente secundarizado no plano académico e científico em Portugal. O facto, em si, teria justificado uma outra atenção dos centros e dos investigadores em comunicação, mas tem-se verificado que também nesta área as opções estratégicas no plano da investigação e do conhecimento técnico e científico a nível nacional nem sempre são assumidas enquanto tal, desde logo por parte do sistema científico nacional, nomeadamente no âmbito do financiamento de bolsas de formação avançada, de centros e de projectos de investigação.

Temos assim, a partir desta obra, a possibilidade de rapidamente identificarmos as especificidades de um sector crucial no processo de convergência e da migração para o digital, de entendermos quais os seus principais obstáculos e desafios, quais as suas grandes oportunidades, e, finalmente, de reunirmos informação muito substantiva para avaliarmos as grandes questões que se colocam, hoje, designadamente no mercado português, ao desenvolvimento da televisão digital no contexto das indústrias do cabo e da convergência.

O levantamento de dados, a análise das dinâmicas e tendências e a problematização agora concretizados nesta dissertação por esta especialista nas áreas de convergência do audiovisual, passa assim a ser um estudo de referência no âmbito do Cabo e da “Pay-TV” em Portugal.

Se a identificação e caracterização do sector não oferece grandes polémicas, esta obra de Luísa Ribeiro evolui depois para tópicos absolutamente fundamentais neste debate. A saber, para a questão dos desafios que já estão aí, e, através de um “benchmarking” específico, para a questão dos bloqueios que podem manifestamente subverter a própria evolução do sector, quer sob o ponto de vista da regulação – da concorrência e nível de concentração –, quer sob o ponto de vista do mercado, das suas dinâmicas, do seu equilíbrio e transparência; quer ainda sob o ponto de vista da oferta e das tendências e desafios mais marcantes. Por fim, há ainda a assinalar a importância do sector no quadro da Sociedade de Informação e do Conhecimento.

Vamos então centrar-nos naqueles que consideramos serem os três grandes eixos que caracterizam o essencial da tese de Luísa Ribeiro donde podemos extrair alguns dos tópicos mais relevantes – naturalmente, aqui numa leitura mais livre e pessoal do autor do prefácio, procurando, de forma complementar, levantar algumas das questões de actualidade sobre o sector em Portugal e o seu futuro próximo. Assim:

- No plano da regulação: destaque para a exigência de um regulador forte, que faça da sua independência a sua opção estratégia essencial, combatendo de forma determinada os abusos de posição dominante no mercado, os bloqueios à entrada dos novos operadores, as políticas de preços e, em consequência, os múltiplos prejuízos para o consumidor que derivam desses mesmos abusos.

- No plano do mercado e da sua transparência: a análise dos seus desequilíbrios, feita, nesta obra, através de um “benchmark” alargado a países afins e respectivos índices de concentração. Mas também uma problematização face aos desenvolvimentos futuros; da mesma forma, a questão da possibilidade eventual da existência de duas plataformas de serviços digitais concorrentes, num mercado que apresenta limitações e obstáculo a apenas uma delas. Âmbito em que a questão do “spin-off” da PT é fundamental, no sentido em que o quadro global e a concorrência no sector não mudarão se se vier a observar de uma falsa separação de redes e de accionistas.

- No plano da oferta, da sua especificidade e qualidade, relacionando o nível de concentração do mercado em Portugal com a oferta disponível em cada um dos mercados em comparação. E, no plano dos desafios e tendências, feito o flash-back sobre os casos americano e europeu, Luísa Ribeiro aborda o advento do digital, do quad play, da TDT, num contexto em que o Cabo se reencontra justamente com novas oportunidades face aos limites das redes sobre IP, sobretudo a partir do momento em que o vídeo passe a sobreocupar e a rede.

Luísa Ribeiro finaliza o seu trabalho de investigação e a sua reflexão, justamente, em torno do eixo das políticas públicas, alertando essencialmente para os grandes bloqueios à dinâmica presente e futura do sector.

Sendo certo que é nesse campo do regulador, do político e do legislativo que também se inscrevem os grandes objectivos do sector no contexto do desenvolvimento da Sociedade de Informação e do Conhecimento. Não só no ultrapassar da lógica de televisão aberta vs. “Pay TV”, mas sobretudo num novo registo de conteúdos em rede, de lógicas de produção e recepção cada vez mais autonomizadas e “nomádicas”. Inevitavelmente, nesta rede complexa de interacções surge ainda a questão da educação para os media, que adquire aqui, tal como referido, uma importância crucial no novo modelo pletórico de informação, entretenimento e conhecimento. Mas para que o modelo funcione e todas as competências sejam adquiridas, há ainda trabalho significativo a fazer a montante – da educação à regulação. Que está, nesta importante obra de Luísa Ribeiro, claramente enunciado. (do Prefácio, FRC)

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Regresso às aulas...

História e Teoria da Televisão (07_08)

Nesta cadeira procura-se contextualizar o processo de emergência, designadamente do meio Televisão, abordando um conjunto de perspectivas específicas relativas à história, aos discursos, às estratégias e às políticas públicas, quer antes da sua convergência com os novos media, quer no «pós-televisão».

Trata-se de uma abordagem histórico-cultural e sócio-política do meio televisão que começa por enquadrar a emergência do media numa perspectiva meramente cronológica em relação à história comparada do tempo – sobretudo desde finais dos anos 30 – para caracterizar depois o quadro normativo, as estratégias políticas e os efeitos na sociedade de massa onde a televisão se constitui como «objecto» relevante no conjunto das diversas práticas culturais.

Pretende-se também explicitar nesta cadeira quais os instrumentos e procedimentos, as práticas e os discursos adequados a um conhecimento da «máquina» televisiva, quer na sua dimensão técnica e discursiva, quer no plano histórico e cultural, configurando e problematizando as tecnodiscursividades e os contextos de enunciação enquanto dispositivo global da «videocultura», com uma especificidade própria no campo dos media e dos novos media.

Trata-se, por outro lado, de uma cadeira apoiada em algum material vídeo, designadamente documentos sobre a história contemporânea em geral, a história da televisão em particular e ainda sobre aspectos relacionados com as práticas televisivas.

Conteúdo

De um ponto de vista genealógico, analisando os dispositivos histórico-culturais e comunicacionais específicos da era mass-mediática, em particular da Televisão, são considerados diferentes universos - a emergência das estratégias consumistas na transição da sociedade pós-industrial para os media de massa; a emergência da radiotelevisão; a experiência do público; o serviço público e a programação na era da concorrência; e a migração para o digital, entre outras temáticas e conteúdos programáticos. Principais conteúdos temáticos da cadeira:

1. Da paleo à neo-televisão - excurso histórico
2. Genealogia das sociologias da televisão
3. O dispositivo televisivo
4. A informação e os seus dispositivos
5. A violência e a catástrofe como legitimação
6. Estratégias de programação, qualidade e audimetria
7. Impasses do Serviço Público de TV
8. Concentração e pluralismo
9. Do Cabo à TDT
10. Convergência e regulação
11. A interactividade e o digital: nova matriz do dispositivo.

Objectivos

a) Obter os instrumentos e o enquadramento teórico e epistemológico específicos, tendo em vista uma conceptualização e uma reflexão crítica sobre o audiovisual e o discurso da Televisão, enquanto meio de comunicação central no quadro do sistema de media.

b) Compreender o modo como as estratégias políticas, económicas e jurídicas tecem uma teia perversa que dificulta a transparência do sistema audiovisual, a sua democraticidade, e, nessa medida, a construção da Cidadania e de uma opinião pública esclarecida.

c) Descodificar, através do ensino formal e do desenvolvimento de trabalhos práticos, de forma acompanhada e sustentada, as realidades e ficcionalidades que a máquina televisiva constrói e assim melhor percepcionar a relação complexa da televisão com o mundo.

Método de ensino

O método de ensino é teórico-prático, evoluindo de uma problematização sobre o dispositivo televisivo para os estudos de caso, nomeadamente sobre a televisão em Portugal. Discussão sobre as leituras dos textos de apoio e da bibliografia, bem como sobre o material vídeo e multimédia de suporte.

Método de avaliação

A avaliação formal (frequências, exame) pode ser complementada com trabalhos individuais e/ou de grupo, sendo ainda considerada a participação dos estudantes nas aulas e a qualidade das suas intervenções sempre que se trate, em particular, da apresentação e discussão dos textos e temas e outros materiais em análise.


Bibliografia essencial

BOURDIEU, Pierre
Sur la télévision, Liber, Paris, 1996

BOURDON, Jerôme e JOST, François
Penser la télévision, INA/Nathan, Paris, 1998

BRANDÃO, Nuno Goulart
Prime Time – Do que falam as notícias dos telejornais, Lisboa, Casa das Letras, 2006

BUSTAMANTE, E. e MONZONCILLO, J. A.,
Presente de la Television Digital, Edipo, SA, Madrid, 1999

CÁDIMA, F. Rui,
A Crise do Audiovisual Europeu, Formalpress/Rés XXI, Lisboa, 2007 (no prelo)
A Televisão ‘Light’ Rumo ao Digital, Formalpress/Rés XXI, Lisboa, 2006
Desafios dos Novos Media, Ed. Notícias, Lisboa, 2001 (2ª ed.)
Salazar, Caetano e a Televisão Portuguesa, Ed. Presença, Lisboa, 1996
O Fenómeno Televisivo, Círculo de Leitores, Lisboa, 1995

CASETTI, Francesco e CHIO, Federico
Análisis de la Televisión, Paidós, Barcelona, 1999

DANEY, Serge,
Le salaire du zappeur, Paris, Ramsey, 1988

DAYAN, Daniel,
En Busca del Público, Gedisa, Barcelona, 1997

LOPES, Felisbela
A TV das Elites – Estudo dos programas de informação semanal dos canais generalistas (1993-2005), Campo das Letras, Porto, 2007

RIBEIRO, Luísa Coelho,
A Televisão Paga: Dinâmicas de Mercado em Portugal e na Europa, Formalpress/Rés XXI, Lisboa, 2007

SARTORI, Giovanni,
Homo Videns, Homo Videns - Televisão e pós-pensamento, Terramar, Lisboa, 2000

SMITH, Anthony
Television, an international history, Oxford, Oxford University Press, 1995

WOLTON, Dominique
La télévision au pouvoir, Paris, Universalis, 2004

Ainda sobre o caso português:

BARATA-FEYO, J. M.,
RTP: O Fim Anunciado, Oficina do Livro, 2002.

BARROSO, Alfredo
A TV que Temos, Contexto, Lisboa, 1995

CARVALHO, Alberto Arons,
Valerá a pena desmenti-los?, MinervaCoimbra, Coimbra, 2002.

PINTO, Manuel
Televisão e Cidadania, Campo das Letras, Porto, 2005

REBELO, J.,
"No Primeiro Aniversário da televisão privada em Portugal", Análise Social, nº122, p.677, ICS, Lisboa, 1993.

SANTOS, João Almeida,
Homo Zapiens, Ed. Notícias, 2002

SANTOS, Rogério
10 anos de história da SIC (1992-2002), Observatório, nº 6, Obercom, Lisboa, Nov. 2002, pp.93-105.

SOARES, Tânia Morais,
-“SIC – uma televisão relacional. No 10º aniversário da SIC o que mudou”-,
-"A 'Re-Regulamentação' do Mercado Televisivo face à Vocação Cultural da Televisão" Documento Síntese da Conferência Internacional sobre Televisão, Tânia de Morais Soares, ISCTE http://bocc.unisinos.br/pag/_texto.php?html2=soares-tania-re-regulamentacao-televisao.html

TORRES, Eduardo Cintra
A Tragédia Televisiva, Edições ICS, Lisboa, 2006

TRAQUINA, Nelson,
-, Big Show Media, Ed. Notícias, Lisboa, 1997.
-, “Western European broadcasting, deregulation, and public television : the Portuguese experience”, Columbia, SC : Association for Education in Journalism and Mass Communication, 1998.

VASCONCELOS, António-Pedro
Serviço Público, Interesses Privados, Oficina do Livro, Lisboa, 2002.

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22.9.07

Mediaparque despromovido de "office park" a "escritório de informação"

Narciso Miranda ("Mediaparque dá lugar a projecto imobiliário", Jornal de Notícias, 22/9): «(...) corre-se 'o risco do centro de produção do Porto (da RTP) se transformar num escritório de informação'»...

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20.9.07

Estatuto recauchutado

Dan Rather processa CBS

(EFE, 19/9): « (…) Em setembro de 2004, em plena campanha eleitoral, Rather divulgou em seu programa semanal "60 Minutes II" uma reportagem afirmando que Bush, quando jovem, usou as conexões políticas de seu pai para encurtar seu período de serviço militar.

«Segundo o prestigioso apresentador de 75 anos, a emissora reduziu consideravelmente a partir de setembro de 2004 o volume e a importância das suas tarefas, como um castigo, para acalmar a Casa Branca.

«Além disso, o tempo do programa "60 Minutes" foi reduzido. Em março de 2005, o jornalista foi forçado a renunciar ao posto de apresentador do telejornal "CBS Evening News", depois de 24 anos.

«O grupo de comunicação americano, que afirma que a informação não era correta, também despediu três executivos dos noticiários e um produtor.

Segundo a queixa apresentada por Rather a um tribunal de Manhattan, a "CBS" também cometeu fraude, ao encomendar uma investigação "tendenciosa e incompleta" sobre o assunto, que "danificou seriamente" a sua reputação.»

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SIC e TVI acusam

19.9.07

Fight For Kisses

18.9.07

Goodnight Burbank - Nicole Richie

O verdadeiro artista: jornalista da BBC, chefe da Central do governo, assessor 'estatal' dos McCann...

(CNN - Londres, 18.9.07): «The new spokesman for Kate and Gerry McCann has insisted that the parents of missing Madeleine are ‘innocent victims of a heinous crime.’ (…) Former BBC reporter Clarence Mitchell has given up his job with the British government to take up the role after Justine McGuinness -- the McCanns' spokesperson for the past three months -- stood down last weekend.

Mitchell told reporters on Tuesday: ‘I am extremely grateful to Kate and Gerry for asking me to return to become their official spokesman.

‘To speak on their behalf, therefore, I have resigned from my role as director of the Central Office of Information's media monitoring unit within the Cabinet Office in Whitehall.

(…) ‘Therefore, I wish to stress that from now on I am in no way speaking on behalf of the British government.’ (…) Mitchell said he spent nearly a month with the McCanns in Portugal while representing the Foreign and Commonwealth Office between May and June.» (…)

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...back to Goognight Burbank

17.9.07


A Current TV de Al Gore – “The TV Network Created By The People Who Watch It” – venceu o Emmy na categoria «serviços de televisão interactiva». Ao receber o prémio Gore afirmou que o projecto é dos que a vêem e também para que estes possam ajudar a fazer televisão… e lutar pela democracia.

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Maddie, mad, media

(retomo um texto de 23 de Maio):

De facto, a cobertura deste caso, de um modo geral, tem decorrido com excessiva paixão, excessiva emoção, e com menos rigor. À falta de informações objectivas e de “briefings” regulares feitos por responsáveis e investigadores policiais, os media têm tido tendência a “romancear” inúmeras situações, procurando manter a audiência fidelizada e expectante, ou procurando encher a qualquer custo as primeiras páginas dos jornais do dia seguinte. Designadamente nas televisões há, em geral, uma evidente “novelização” na abordagem do tema e uma muito exagerada ocupação do espaço/tempo dos telejornais, potenciadas, no caso português, pelo facto de haver durações de serviços noticiosos que vão em regra da hora à hora e meia, ou mesmo mais. A informação evolui assim para os seus novos terrenos, há muito experimentados (espectacularização do real, prioridade à actualidade trágica, à catástrofe e ao fait-divers), abdicando de um registo rigorosamente jornalístico, para uma edição continuada e enovelada de ‘estórias’, suposições, alegações, “novos indícios”, novos “suspeitos”, depoimentos, imagens de casas, do circo mediático, locais, directos, intervenção de “especialistas”, alguns mesmo com boas doses de imaginação, etc, etc., procurando manter no conjunto da edição, no dia-a-dia informativo, uma espécie de tensão narrativa, que tanto se aproxima da ficção popular-televisiva como do formato do “reality show”, géneros dominantes.

O que poderia ter sido feito para evitar excessos? Basicamente, mais jornalismo e menos novelização. Mais objectividade e menos suposições. Menos emoção e mais razão. Este deveria ser, inclusivamente, um tempo e um tema absolutamente oportuno para os media se verem ao espelho e se pensarem a si próprios. Para o jornalismo se interrogar e interrogar as suas práticas. No sentido de olhar o caso singular Media/Maddie. De pensar local, actuar global. José Miguel Júdice partia do caso Maddie para chegar ao Darfur. É isso que está em jogo desde a Revolução Industrial. Desde que os media são media. Um jogo que falharam. Os media falharam claramente, historicamente, uma visão global do humano, para se prenderem nas visões e emoções particulares de casos individuais e de fait-divers. Pensemos a dualidade Norte/Sul e no que os media não souberam fazer pela sua aproximação, para se ter justamente uma ideia da demissão dos media, enquanto quarto poder, na história contemporânea.

Seria importante uma maior contenção genérica neste caso. Mais rigor, mais concisão e cuidado no que diz respeito aos directos e às efabulações e enovelamentos de repórteres, editores e directores de informação. Se bem que haja aqui uma hipersensibilidade, entretanto adquirida pelas audiências via media, há que emendar a mão, se para tanto houver coragem e engenho, o que é pouco provável. Importaria, doravante, redireccionar o impulso ‘reality TV’ bem ilustrado neste caso, para uma ética e uma prática deontológica apostada não nos faits-divers, mas nos factos de história, nos factos que fazem mudar a história e os homens. Nos temas que verdadeiramente integram o sentido da história, os temas da grande dimensão humana e da cidadania universal, da experiência social e comunitária, também individual, obviamente, mas a ‘inscrição’ violenta dessa experiência, como diria José Gil (Portugal Hoje, o Medo de Existir), a inscrição dessas diferenças e dessas margens, que hoje separam os homens entre cidadãos e párias dos media. É óbvio que os “cidadãos” dos media não estão no Darfur, não estão em África, não estão sequer nos subúrbios de Paris ou Lisboa. Mas podem estar, até por uma trágica ausência, como agora, numa pacata praia algarvia. É desse sangue que se alimentam os media e em particular os tablóides e uma boa parte da televisão.

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14.9.07

Criado o GT de Estudos Televisivos da SOPCOM

Neste último Congresso da Sopcom, realizado na Universidade do Minho nos passados 6-8 de Setembro, constituiu-se o Grupo de Trabalho em Estudos Televisivos, tendo-se inscrito 21 investigadores com 17 comunicações ao congresso, distribuídos por 4 mesas na mesma sessão temática.

Entre as diferentes propostas de comunicação deste GT sobressaíram as temáticas dos conteúdos na era digital, a análise de conteúdo da programação e da informação dos canais generalistas e em particular a complexa e crítica questão da programação infantil nos generalistas.

Em resultado do debate surgido neste GT, ficou como primeiro compromisso dos membros trabalhar-se na construção de uma base de dados dos artigos científicos, livros e teses da área.

Mas espera-se que este GT não fique por aí. Em cima da mesa estão propostas como, por exemplo, a realização de um inquérito sobre a qualidade e diversidade da televisão generalista portuguesa e em particular do serviço público, desenvolver estudos específicos de relevante interesse público e académico, etc. Docentes e investigadores que queiram vir a integrar este grupo podem fazê-lo desde já frcadima@fcsh.unl.pt

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13.9.07

Maddie: 30% da informação

"Madeleine McCann ocupa 30% do tempo informativo" das TV's. "Na última semana, os jornais televisivos deram novamente grande destaque ao desaparecimento da pequena Madeleine McCann, dedicando-lhe cerca de 30% do seu tempo regular, de acordo com a informação do serviço Telenews da MediaMonitor".









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Ainda Maddie

Pelo Serviço Público em canal aberto...

Jornal de Notícias (13.9.07): Petição a favor da transmissão de jogos: Um grupo de adeptos de râguebi, indignados pelos jogos da selecção nacional no Mundial da modalidade, que se disputa em França, não serem transmitidos na televisão em sinal aberto, decidiu criar uma petição na Internet para tentar alterar a situação. De acordo com Ana Raquel Marques, a petição pode ser assinada em http://www.ipetitions.com/petition/todospelorugby/index.html

CDS quer jogos em aberto (JN,12.9.07): "O CDS/PP enviou uma carta ao ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, a pedir a transmissão em sinal aberto dos jogos da selecção portuguesa no Mundial de Râguebi.

Ó Serviço Público, quero o meu dinheiro de volta...

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8.9.07

Aprofundar a experiência democrática

Victoria Camps, no 5º Sopcom: «A liberdade de expressão não é um fim em si mesmo, mas antes um meio para aprofundar a experiência democrática»

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