3.3.07

É raro, mas aqui concordo em pleno com José Eduardo Moniz

José Eduardo Moniz ao CM (Correio TV, 2.3.07): "(...) a circunstância de, do meu ponto de vista, não existir verdadeiramente um serviço público de televisão em Portugal torna fácil a elaboração de um raciocínio sobre este assunto. Só formalmente é que o Estado presta esse serviço. Na prática, quando olhamos para a programação oferecida pelo canal 1 da RTP, onde estão as grandes marcas diferenciadoras das da concorrência privada?"

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1 Comments:

Blogger Lord said...

Não concordo. Há casos em que a RTP1 não presta serviço público, como naqueles programas da tarde gizados da concorrência, mas é a RTP1 o canal que passa cinema português e europeu (e "das margens", em geral), que tem um programa de grande debate (o "prós e contras"), que leva a cabo entrevistas ("Grande entrevista"), que tem um debate da nacção, e que tem um programa onde os centros regionais têm preponderância (Portugal em Directo); e disto eu gosto.

Quanto a diferenças das privadas, se estas não chegassem, algumas outras são o facto de a entrada no prime time, durante a semana, ser feito por um concurso (independentemente da sua qualidade) enquanto nas privadas é feita por telenovelas; e por, durante a semana, depois da informação, a RTP1 ter 50 minutos de telenovela enquanto os outros canais têm geralmente 3 horas.

Eu entedo o quão bom seria para o "patrão" de uma das privadas que o seu canal deixasse de ter a RTP1 enquanto canal concorrente, e visse o mesmo reduzido a uma audiência marginal, mas parece que isso não vai acontecer nos próximos tempos. E eu acho bem.

8:32 da tarde  

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