15.7.06

Ainda o erro de 1991: Balsemão quer RTP sem publicidade...

...E quem vem cobrar é, curiosamente, quem obteve então uma licença de televisão. Balsemão acusa RTP de concorrência desleal. Presidente do grupo Impresa defende fim da publicidade na televisão pública.

8 Comments:

Blogger sabine said...

Erro porquê?

4:37 da tarde  
Blogger F. Rui Cádima said...

O erro de terem sido concedidas duas licenças para dois canais de TV privados sem haver condições para tanto, com repercussões negativas em todo o sector da comunicação social desde então, particularmente no sector da TV.

4:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Penso que as licenças foram muito bem conceidas. Enquanto houver um espírito de arrojo e de originalidade haverá sempre espaço para mais estações na televisão portuguesa.
Por outro lado, a questão da publicidade na Televisão Pública deveria estar enterrada há muito. Das duas opções a televisão do Estado terá de escolher uma: ou vive de subsídios estatais ou de receitas de publicidade. Receber dos dois lados é, de facto, uma concorrência desleal. A reforçar este facto, considero que a relação existente entre o montante exurbitante de subísdios concedidos e a qualidade do canal é, diga-se, no mínimo, hilariante.

12:41 da tarde  
Blogger sabine said...

Caro Rui Cadima:
Acho o comentario do joão nuno assunção muito interessante e gostaria que desenvolvesse melhor essa sua ideia de "erro". Que justificativa dá para que a TV do estado receba dos dois lados?


"O erro de terem sido concedidas duas licenças para dois canais de TV privados sem haver condições para tanto, com repercussões negativas em todo o sector da comunicação social desde então, particularmente no sector da TV". Condições em que sentido?

3:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Os meus amigos dizem que eu sou muito arrojado e original, o que, à luz da teoria do JNA supra, me qualifica para «uma estação na televisão portuguesa». É certo que não tenho dinheiro, mas isso só reforça o meu lado «arrojado».
JNA não explica como estender o espectro radioeléctrico na proporção do «arrojo e da originalidade», mas isso é só um pormenor insignificante, não é verdade?
JNA também não explica – nem a Sabine, já agora – por que é que o serviço público de Televisão não deve ter um financiamento duplo. A menos que se entenda que existe uma emanação divina para a alternativa «OE ou publicidade».
Tanto um como outro parecem não saber quantos canais tem a RTP, a estrutura a que a qualidade de serviço público os obriga e qual o custo da sua manutenção. Por outras palavras: não fazem a mínima ideia do que é que o Orçamento do Estado está a pagar.
Nota à margem: exorbitante escreve-se com «O».
JG

4:40 da tarde  
Blogger F. Rui Cádima said...

A UE permite duplo financiamento, se bem que a RTP tenha triplo, quádruplo e quintúplo: Pub, taxa de radiodifusão, indemnização compensatória, garantias do Estado sobre empréstimos e fundos do accionista Estado.

O 'erro' é apenas este: o contribuinte vai pagar, até 2019, MIL MILHõES de euros de passivo renegociado da RTP, grande parte dele causado pela concessão de licenças a dois operadores privados em 1992 (também eles geradores de enormes passivos)... Os governos erram, o contribuinte paga...

1:57 da tarde  
Blogger sabine said...

Caro FRC, joão nuno assunção e "anonymos": que soluções entao para isso? Continuar a existir somente a televisão pública? Condicionar as licenças aos privados (mas como, mas a quê)? Ou privatizar a estaçao pública?

11:57 da manhã  
Blogger F. Rui Cádima said...

Sabine, é uma equação difícil. Reduzir os danos ao mínimo pressupõe uma gestão séria e honrada da coisa pública e um cumprimento rigoroso do interesse público por parte dos operadores público e privados. Cabe fundamentalmente aos cidadãos, ong's, universidades, etc, pilotar o sistema, de forma a que ele não disfuncione como aconteceu até aqui.

12:05 da manhã  

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