11.2.07

"Só há lugar para um" outro Serviço Público















João Lopes (DN, 6ª, 9.2.07): "Afinal, é mesmo uma concursite aguda. (...) Estamos em pleno combate de feras, típico do mais pueril concurso televisivo. O que conta, o que realmente decide tudo, é a possibilidade de esmagar os adversários. Num arremedo de obscena competitividade, é o slogan da RTP o diz: "Só há lugar para um". (...) Qual a diferença entre isto e os telefonemas para manter o Zé Maria no Big Brother? (...) Para os que, como eu, viveram a adolescência em pleno salazarismo, esta é mais uma penosa derrota. Como se não bastassem os limites, as amarguras e os erros da nossa geração, agora torna-se ainda mais difícil transmitir aos mais novos seja o que for sobre a complexidade dos tempos que vivemos. Temos, por isso, que reconhecer a terrível evidência: não é possível contrariar o simplismo imposto pela televisão pública. Seja qual for a votação, perdemos."

Revisão da matéria:

"(...) mais uma insuportável campanha de psicanálise colectiva de pacotilha" Eduardo Cintra Torres, Olho Vivo, Público, 4.2.07)

SMS anónimo apela ao voto em Salazar (DN, 30.1.07)

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