Jornalismo e segredo de justiça: "crime", dizem eles
"O requerimento, apresentado e aceite pelo colectivo de juízes na segunda sessão do julgamento que decorre no Tribunal de S. João Novo, no Porto, refere-se a uma decisão do Tribunal Judicial da Comarca de Oeiras, que entendeu não existir violação do segredo de justiça pelos jornalistas (de órgãos de comunicação social sedeados naquela comarca) a quem foram imputados idênticos crimes no âmbito do mesmo processo.
"No Porto, onde o Jornal de Notícias e o Público estão sedeados, o entendimento foi diferente e o juiz de instrução decidiu pronunciar para julgamento 16 jornalistas destes dois órgãos de comunicação social." (Defesa dos jornalistas realça posição do tribunal de Oeiras DD/Lusa, 8.2.07).
Jornalistas não falaram (CM, 7.2.07): Leite Pereira, director do JN, lamentou que “nos casos de quebra de sigilo judicial nunca se apanhe a origem, mas apenas o mensageiro”. "(...) Também esteve presente o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Alfredo Maia, para se solidarizar com os colegas e afirmar que 'é imperioso alterar o regime do segredo de justiça', defendendo que os jornalistas apenas devem ficar a ele vinculados 'em casos concretos e taxativos'."
Recorde-se o caso Sportugal - e tirem-se as devidas ilações - em que passados poucos dias, estava já identificado a origem da violação do segredo de justiça... Vejam-se a propósito as peças do CM sobre o tema: 1 Fevereiro 2007: Ex-advogado de Jacinto Paixão arguido ; 24 Janeiro 2007: Sportugal: PJ faz nova busca ; 23 Janeiro 2007: Sportugal intimado ; 21 Janeiro 2007: Despacho de Morgado na net .
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