31.5.08
Tribunal Digital Terrestre
Etiquetas: Controlo dos Media, TDT
28.5.08
Quando o telefone toca (na Lusa, de novo)
Lusa governamentalizada à força (Eduardo Cintra Torres, Público, 19 de Abril de 2008)
Dossiê Lusa — A história (quase) toda (via Clube de Jornalistas): «A Lusa é uma agência paga pelo Estado, o que significa que a sua gestão deve ser clara em todos os aspectos – do pessoal ao financeiro – e a informação que fornece deve ser plural e isenta. O conflito entre o Conselho de Redacção e a direcção de Informação é tudo menos claro, como se conclui da leitura dos documentos que agora publicamos. A única pergunta possível é: de que é que a ERC está à espera?»
Redacção da Lusa acusa director de dar "promoções ilegais"(DN, 23/4/07)
Lusa: de pública a impúdica (6/1/07)
Etiquetas: Controlo dos Media
"A agência do regime" (não, não será a Lusa)
Etiquetas: Controlo dos Media
27.5.08
A informação na Lua (e Marte)
Etiquetas: Serviço Público
26.5.08
Quand les réalisateurs s'emparent du 19:30
Jean-Luc Godard livrera son regard sur l'actualité. [Reuters]13.05.2008 16:15
A l'occasion de l'ouverture du 61e Festival de Cannes, la TSR confie l'édition du Journal de 19:30 du mercredi 14 mai à des cinéastes suisses parmi lesquels Jean-Luc Godard. La rédaction du Téléjournal a donné carte blanche aux cinéastes pour porter leur regard sur l'actualité du monde. Jean-Luc Godard, l'emblème de la Nouvelle Vague a accepté en réalisant un court métrage de quelques minutes.
D'autres réalisateurs, comme Denis Rabaglia, Dominique de Rivaz, Lionel Baier, Frédéric Mermoud, Francis Reusser, livreront également des reportages de Paris, Berlin, Zurich, Berne, Genève, Vaud ou Fribourg pour cette édition spéciale que présentera Esther Mamarbachi.
Si certains cinéastes ont déjà commencé à tourner leurs petits films, les autres découvriront leur thème mercredi matin en fonction de l'actualité. C'est la seconde fois que la TSR se livre à une expérience de ce genre. Le 2 mai 2007, en effet, c'est à un cercle d'écrivains qu'Actu avait confié l'édition de son Journal de 19:30.
Até que enfim!
O que salta à vista desarmada de qualquer cidadão, foi agora (51 anos depois!, mas mais vale tarde do que nunca, mesmo apesar de ser apenas uma parte de toda a verdade) analisado por um regulador: Segundo o Relatório de Regulação de 2007 da ERC
Televisões violam limites legais de publicidade (Sol online, 26/5): «(...) De acordo com o documento, nem a RTP 1 nem a RTP2 cumpriram a obrigatoriedade de difundir pelo menos 20 por cento de obras criativas de produção originária em língua portuguesa, tendo os dois canais registado descidas relativamente a 2006.
«A estação pública apresentou também um ‘baixo índice’ de programas formativos, uma ‘quase ausência’ de programas dirigidos aos públicos juvenil e infantil nos dias úteis e para os grupos minoritários, obrigações impostas pelo contrato de concessão de serviço público.»
RTP e privadas acusadas de falharem contrato (Expresso online, 26/5): «Os reparos da Entidade Reguladora aos incumprimentos contratuais das operadoras privadas, assim como às falhas da televisão pública perante as suas obrigações legais são um aviso sério e a tomar em conta. Recorde-se que, de acordo com o estatuto aprovado para a reguladora da Comunicação Social, esta entidade terá uma palavra a dizer na futura renovação dos contratos de licença para os operadores de televisão privada. E as regras são claras: em conta será tido o grau de cumprimento, ao longo dos anos, do contrato assinado com o Estado. O aviso ficou dado.»
Etiquetas: Regulação, Serviço Público
23.5.08
1/2 Preço Certo em Euros da RTP
RTP recebe indemnização compensatória de 480 milhões até 2011 (negócios online, 23/5): «A RTP vai receber, no próximo quadriénio, 480 milhões de euros do Estado como indemnização compensatória pelo serviço público prestado pela operadora. A informação foi hoje divulgada em Diário de República, com os encargos resultantes do contrato de concessão do serviço público a serem repartidos entre 2008 e 2011.»
Etiquetas: Serviço Público
"Para que este serviço não sirva interesses privados (...)"
Serviço público de televisão “é importante” (RR, 20/5); Jorge Sampaio, em conversa com Francisco Sarsfield Cabral: «O antigo Presidente da República começa por salientar que “continua a ser importante que haja um serviço público [de televisão] aberto”, mas lembra que é preciso estar atento para que este serviço não sirva interesses privados e se distinga dos restantes canais privados e comerciais.»
Etiquetas: Serviço Público
20.5.08
Damásio e a comunicação "funcional"
Conferência para profissionais do marketing e da comunicação - António Damásio explica comportamento humano (Expresso online, 20/5): «Numa mensagem final ao auditório, constituído por profissionais de marketing e comunicação, grupos de comunicação, jornalistas, artistas, médicos e representantes do Ministério da Cultura, António Damásio apelou para que, "além de carros, os profissionais de marketing se empenhem na promoção de políticas educativas e científicas".»
Etiquetas: Educação
19.5.08
Horror & etc.
Etiquetas: que-mais-nos-irá-acontecer?
Jornalistas ou "pés de microfone"?
Estatuto profissional do jornalista e liberdade de informação (H. Serra Pereira, do Gabinete Jurídico do Sindicato dos Jornalistas):
«Ou seja estão desarmados para poderem assumir, individual ou colectivamente, a
«Concomitantemente, os cidadãos também ficaram mais pobres: com a “domesticação”
«Nesta perspectiva, gostaria, com referi inicialmente, de deixar à consideração dos
Etiquetas: Controlo dos Media, Jornalismo TV, Regulação, Vai-jornalista-vem-assessor
Luta por audiências 'descontrola' RTP
Etiquetas: Serviço Público
Quando a RTP assume a incapacidade de cumprir a missão que lhe está cometida
Programa ecológico dobra audiência da RTP 2 (Público, 18/5)
«Apesar do sucesso na estreia do programa, o director da RTP 2, Jorge Wemans, diz que apenas estão previstos seis episódios.
Etiquetas: Serviço Público
Directo ao irrelevante
António Barreto, "A arte da irrelevância" (Público, 4/5): «(…) Os canais de televisão amam os directos. Dá mais proximidade. É mais instantâneo. É mais genuíno. Desastre ou festa, conferência de imprensa ou surto de meningite, tempestade ou atentado terrorista: desde que possível, o enviado ou correspondente faz um directo.
Etiquetas: Jornalismo TV, Serviço Público
Yo no creo en fantasmas, pero que los hay, los hay
"Grandes planos na Grande Entrevista", Eduardo Cintra Torres (Público, 17/5): «Revi a entrevista de Ferreira Leite para anotar o tipo de planos em que aparecia a candidata e, para comparar, escolhi as duas entrevistas imediatamente anteriores do mesmo programa, a Rui Rio e a Santana Lopes (...) Os resultados são surpreendentes (…). As entrevistas a Lopes e Rio assemelharam-se. A de Lopes não incluiu nenhum primeiro plano nem nenhum grande plano. A realização optou por usar planos médios, largos ou curtos. Rio só surgiu em dois primeiros planos. Na entrevista a Ferreira Leite não houve planos médios largos. Em vez deles, a realização optou por primeiros planos e grandes planos. Tive dificuldade em distinguir entre os planos só com a cabeça e os planos só com o rosto, dado que eram bastante semelhantes, mas julgo que, mesmo com imprecisões na contagem, fica patente a insistência da realização em mostrar muito e de muito perto a cara da candidata social-democrata. Os primeiros planos e grandes planos de Ferreira Leite somaram quase metade (45%) dos planos em que ela apareceu, um valor brutal, não só quando comparado com a sua inexistência nas outras duas entrevistas, mas também com todos os outros programas de entrevistas nos outros canais.
Sobre o tema veja-se o texto, no Público de 10/5, de José Pacheco Pereira: "A Face"
Etiquetas: Controlo dos Media, Jornalismo TV, Serviço Público
O que é que os jornalistas têm feito?
Etiquetas: Controlo dos Media, Jornalismo TV
Política a metro, jornalismo a quilómetros
O director de informação da RTP, José Alberto Carvalho, escreve no Expresso (17/5) sobre “Política a metro”, criticando – e bem – uma das soluções perversas do estudo da ERC. E defende:
Os políticos não dizem "queremos ver mais cientistas na televisão!"
Os políticos não dizem "queremos mais vida na televisão!"
Os políticos dizem "Estamos pouco na televisão!"»
Etiquetas: Controlo dos Media, Jornalismo TV, Serviço Público
17.5.08
o-caso-do-carro-que-ardeu-no-Calhariz-de-Benfica
Etiquetas: Serviço Público
Telejornal-monstro
"O verdadeiro monstro" (Leonel Moura, negocios.pt, 16/5): «No dia do terramoto na China, quando a notícia já circulava o planeta, os nossos telejornais, todos sem excepção, abriram com futebol. A que se seguiram outras coisas muito importantes, apitos, carolinas e tretas. Só lá mais para a frente se concedeu então algum espaço a um terramoto classificado com 7,8 na escala de Richter, ou seja, de grande intensidade, causador de vasta destruição numa área onde vivem mais de 90 milhões de pessoas.
Etiquetas: Controlo dos Media, Jornalismo TV, Serviço Público
Futebulações, manipulações, legitimações, ou a cultura telejornalística da irrelevância
J. Pacheco Pereira (Público, Sábado, 17 de Maio de 2008) dá hoje ao seu artigo o talvez mais longo título da história da imprensa portuguesa: «
Escreve José Pacheco Pereira:
«Na última semana, que é igual às últimas semanas, aos últimos meses, aos últimos anos, todos os telejornais em directo foram interrompidos, eu diria mais, foram enchidos, com sucessivas e extensas declarações em directo, sobre as decisões do Conselho Disciplinar da Liga com sanções sobre clubes e dirigentes desportivos, pelo seleccionador nacional anunciando o "plantel", pelo novel director de futebol do Benfica anunciando-se e anunciando umas medidas para o seu clube. A isto acrescenta-se o número de vezes em que quer o "serviço público", quer as privadas dão jogos em horário nobre, atirando as notícias para algures, como se em particular o "serviço público" não tivesse aí obrigações. A RTP é a televisão que mais falta a essas mesmas obrigações, que justificam a superioridade moral do "público" e que, pelos vistos, só serve para receber os muitos milhões que os contribuintes pagam. Mas não é só as vezes em que directos do futebol são o telejornal, é que durante três, quatro dias não nos conseguimos ver livres daquilo. Até aparecer outro directo mais saboroso, temos que assistir a "noticiários" que repetem ad nauseam as mesmas imagens, as mesmas declarações, seguidas por milhões de palavras "escalpelizando" os "factos", em tudo o que é programa de actualidade pela noite fora. O circo está montado na nossa cabeça e nele fazemos o papel do urso amestrado ou dos macaquinhos. Nem sequer o do palhaço pobre.
(...)
«E depois o estendal dos acidentes e doenças. Os acidentes são hoje a única coisa que mobiliza directores de informação, pressionados pelo controlo de custos, a atirar a correr para Freixo de Espada à Cinta o "carro de exteriores" à compita com outros "carros de exteriores", para mostrarem camião virado ou, melhor ainda, um autocarro, ou, se andarem depressa, um ferido a ser desencarcerado, ou um morto na berma. E então se houver crianças feridas ou mortas, melhor ainda para as audiências.
(...)
«A cultura da irrelevância está impante como nunca, espectáculo e pathos brilham no sítio que anteriormente ainda era frequentado, de vez em quando, pela razão, pelo bom senso, pela virtude. Esta é, obviamente, a melhor comunicação social, a melhor televisão para os governos, e o actual cuida bem que não lhe falte dinheiro para as suas quinhentas horas de futebol. Compreende-se: a bola não pensa, é para ser chutada.»
Etiquetas: Controlo dos Media, Jornalismo TV, Serviço Público
Efeitos da violência na TV
Miquel Rodrigo Alsina et altri (Verso & Reverso): Las teorías sobre los efectos sociales de la violencia en televisión. Estado de la cuestión
Etiquetas: TV e Criança
16.5.08
"In reality, TV contestants turn up losers"
(iht.com, 11/5): "More than 120 participants from a variety of French reality shows have signed up as clients of Jérémie Assous, a young Parisian attorney who specializes in this emerging legal territory for labor rights. In February, he scored an initial victory when a
Conferência Mundial de Economia e Gestão dos Media
Serviço Público de Televisão é isto
Exemplo de destreza ecológica (F. Sobral, Correio TV, 9/5): «A ecologia não tem de ser um assunto demasiado sério. ‘Desafio Verde’, na sua irreverência, é o exemplo de como uma espécie de concurso é o verdadeiro serviço público de televisão.
«(…) No seu aspecto inovador e inteligente, ‘Desafio Verde’ não deveria ter sido colocado na RTP 2. É um programa de entretenimento ecológico, chamemos-lhe assim, que é um exemplo do verdadeiro serviço público que a RTP deveria implementar. Ou seja, é um espaço que, por direito, tinha o dever de estar no chamado ‘horário nobre’ da RTP 1.»
Assino por baixo.
Etiquetas: Serviço Público
15.5.08
Jel no SXSW
Não percam logo pela 1h30 na SIC Radical a "reportagem" de Jel no South By Southwest (SXSW) 2008, em Austin - Texas. Entretanto, domingo à noite, também na Radical, arranca a nova série de Vai Tudo Abaixo, que tem corrido a preceito: "Ser detido pela Polícia está a tornar-se um hábito" (DN, 14/5). Indo um pouco mais longe, veja-se o Kalashnikov Texas Trailer www.myspace.com/kalashnikovarmy. Os portugueses estiveram em força em Austin: David Fonseca, Kalashnikov, Zé dos Frangos, Norton e Bildmeister
Etiquetas: Fora-de-série
14.5.08
A 'central' de Sarko
Etiquetas: Controlo dos Media
Ou se dignifica o Serviço Público ou então concordo que se feche a loja
«O deputado do PSD Agostinho Branquinho defendeu hoje que o Estado deve deixar de ter canais generalistas de rádio e televisão, limitando a sua presença no meio audiovisual à promoção da língua e cultura portuguesas.
«Em declarações aos jornalistas, na Assembleia da República, Agostinho Branquinho defendeu que "os avanços tecnológicos e a nova sociedade de participação em que vivemos não justificam a existência de serviços públicos de rádio e de televisão de carácter generalista".
Recorde-se recentes declarações de Pedro Passos Coelho: "Acho que não se justifica o Estado deter os canais de televisão que hoje detém" (31/3)
A verdade é que Serviço Público de Televisão, verdadeiramente, salvo numa ou noutra situação, nunca existiu em Portugal ao longo de mais de 50 anos. Tal como está e esteve no passado recente, não se justifica (quando era monopólio ainda se podia dizer que não havia alternativa...). Apliquem-se os milhares de milhões de euros no 'restauro' da Escola Pública e seguramente que Portugal e os portugueses beneficiarão incomensuravelmente mais com isso. Ou então faça-se Serviço Público digno desse nome. A começar, naturalmente, na RTP1.
Etiquetas: Serviço Público
"Por Favor, acordem"
Como vê a evolução da comunicação social?
Etiquetas: Serviço Público
12.5.08
Serviço público, garrafão e couratos
Esta programação do garrafão e do courato foi agora analisada por António Barreto no seu texto "Futebol", publicado domingo, 11/5 no Público. Cito a parte relativa ao programa:
«Há alguns meses, havia um programa que a RTP exibia fora de horas num dos canais de cabo. Creio que era na RTPN. Chamava-se "A Liga dos Últimos". Para quem não viu, trata-se de um programa especial e insólito: segue e faz reportagem dos clubes de futebol das divisões inferiores e distritais. Em vez das glórias internacionais, das transferências de milhões de contos por jogador, das ligas europeias milionárias e das grandes querelas futebolísticas nacionais, tínhamos o "Portugal profundo" e o "verdadeiro povo" dos domingos. O "conceito" é simples: os pobres e os humildes também têm direito. O futebol não é apenas um desporto de ricos e milionários, de urbanos e classes médias, ou de gente bonita que faz as capas das revistas. Não. O futebol é também do povo. Por isso se mostra o povo. Campos de terra batida, jogadores com quarenta anos e barriga proeminente, clubes carregados de dívidas e destreza desportista mais ou menos nula. Jogos de nenhum interesse e de estética duvidosa. Os desafios desenrolam-se por entre enorme gritaria, piadas da plateia e berraria de toda a gente. Por esse programa passam clubes que nunca ganham um desafio, que estão em vésperas de desistir e que por vezes têm dificuldades em alinhar o número adequado de jogadores. Clubes que vão falir pois não têm dinheiro para pagar os balneários ou a electricidade. Clubes que pertencem à dona de um bar ou ao patrão de uma empresa de mudanças com duas camionetas. Não sei por que carga de água, o programa é hoje de "culto". Os urbanos gostam e deliciam-se. Dizem-se ali boçalidades cruas. Toda a gente bebe cerveja a mais. Aquelas brincadeiras de bairro ou de aldeia aspiram agora ao momento de glória que lhes é trazido pelo facto de os novos dirigentes da RTP terem passado o programa para a RTP1, às 21.00 horas de sexta-feira. Pega directamente no telejornal, precede o concurso diário. Continuam as graçolas brejeiras de mau gosto. Os palavrões disfarçados. As ordinarices mais rascas. Reina o machismo mais soez que se pode imaginar. Muita gente é filmada deliberadamente para parecer "feia, porca e má".
«Poderia pensar-se que o programa faz parte da nova "grelha" da RTP, da sua estratégia e das suas novas concepções que preconizam uma televisão popular e divertida, em poucas palavras, uma "televisão para todos", um "verdadeiro serviço público". O que resulta é, além de paradoxal, confrangedor. Não apenas intelectualmente, mas sobretudo social e moralmente. É uma hora de autêntico desprezo social pelos aldeões, pelos provincianos, pelos pobres, pelos gordos, pelos mais velhos, pelos ignorantes e pelos analfabetos. Que, aliás, se oferecem em espectáculo de escárnio. É uma espécie de "racismo social": coitados, tão estúpidos, mas praticam futebol! São tão puros! Tão autênticos!»
Etiquetas: Serviço Público
"Showrnalismo"
«O jornalista não sabe a razão? Pois eu sei. É por causa dele mesmo, de seus colegas, do programa de televisão, dos jornais, rádios e revistas que transformaram o crime e seus personagens – inclusive o prédio – em celebridades.
«Motivada, dona Maria pega um ônibus às seis da manhã e vai até o prédio famoso onde arranja um lugarzinho bom para poder xingar os “assassinos”. Bate fotos com seu celular. Levanta o cartaz onde escreveu sobre o anjinho. Come o sanduíche que levou de casa. Comenta com a comadre sobre a janela de onde foi lançada a menina. Fala da informação exclusiva que recebeu do primo da namorada do vizinho do tio da amiga que trabalha no necrotério.
«Participa da ação. E, se der sorte, é entrevistada pela rede de televisão. Não acrescenta nada, mas tem seus quinze segundos de fama. E incentiva outras centenas de donas-marias, ávidas por aparecer na televisão. E loucas pra ver mais televisão. Que é tudo que a televisão quer.» [Luciano Pires, empauta.net, 3/5/08]
Etiquetas: Jornalismo TV, Telelixo
Anemias e hipertelias da TV
A FACE
COISAS DA SÁBADO: INSUPORTÁVEL VAZIO
COISAS DA SÁBADO: INSUPORTÁVEL VAZIO (2)
Etiquetas: Serviço Público
A Crise do Audiovisual Europeu
Lançamento no próximo dia 20 de Maio, terça-feira, às 15h45, na Universidade Católica, em Lisboa, no decorrer da 8ª Conferência Mundial de Economia e Gestão dos Media.
10.5.08
Os Contemporâneos e o "cómico" residente
Etiquetas: Humor, Serviço Público
9.5.08
Ciclo “Os Presidentes e a Televisão” na FCSH (act.)
Media: Concentração económica é o maior entrave à liberdade de imprensa (Sapo/Lusa, 8/5)
Sampaio pede maior clareza na relação entre grupos económicos e os media
(Jornal de Negócios online, 8/5)
"Media devem contribuir para cidadania inclusiva" (DN, 9/5)
Economia interfere nas políticas editoriais (JN, 9/5)
Sampaio lembra erro com Santana Lopes (CM, 9/5)
Ex-Presidente Jorge Sampaio fala sobre TV e Media na FCSH
Ramalho Eanes na FCSH: pela 'descolonização' da sociedade civil (act.)
No IrrealTV:Jorge Sampaio, crítico dos media (14/12/05)
RTP1 não emitiu Comunicação ao País do PR porque tinha no ar O Preço Certo em Euros! (13/1/06)
Sampaio e a regulação independente dos media (17/2/06)
Sampaio alerta para os impactes da TV na vida democrática (24/5/06)
Das alforrecas
Etiquetas: Controlo dos Media, Jornalismo TV
BB e o pluralismo do "girassol ideológico português"
Etiquetas: Controlo dos Media, Jornalismo TV
"Memórias do cárcere nos anos 80"
Ana Sá Lopes (DN, 3/5/08): «Em 1987, eu tinha 21 anos e estudava comunicação social na Universidade Nova, o que me enfadava de morte.» (…)
Etiquetas: História
6.5.08
O segundo afunilamento do sr. director de informação
Diz que é uma espécie de "afunilamento do espectro de assuntos"
Etiquetas: Jornalismo TV, Serviço Público
The Price of Plurality
The Price of Plurality - Choice, Diversity and Broadcasting Institutions in the Digital Age (Edited by Tim Gardam and David A. L. Levy), Reuters Institute for the Study of Journalism, Oxford, 2008.
Etiquetas: Livros
5.5.08
Ex-Presidente Jorge Sampaio fala sobre TV e Media na FCSH
FCSH, Lisboa, Av. de Berna, 26-C, Auditório 1 (Edifício B – Torre)
Organização: Departamento de Ciências da Comunicação (FCSH-UNL)
De acordo com o perfil disponível no próprio site da Presidência da República, Jorge Sampaio ganha protagonismo na história recente portuguesa ainda na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde desenvolveu relevante actividade académica e uma persistente acção política de oposição à Ditadura no início dos anos 60.
Nesse contexto, o desafio a que nos propusemos era, no fundo, procurar enquadrar o debate que foi sendo feito na altura com uma nova proposta, ou seja, ouvir os mais altos magistrados da Nação das últimas três décadas, sobre a sua percepção da relação entre a televisão e a sociedade portuguesa na emergência da nossa jovem democracia.
Sendo certo que, dada a sua particular especificidade, a televisão tem ainda hoje uma enorme influência na sociedade portuguesa, devido, entre outros factores, à débil expressão de leitura de imprensa, à quase inexistente educação para os média, e aos índices ainda elevados de analfabetismo e iliteracia, este era, sem dúvida, para nós, um debate adequado à importância e sobretudo à grande influência da televisão junto dos portugueses.
Daí esta proposta de ouvir a opinião dos ex-Presidentes da República sobre diferentes aspectos dessa interacção entre o fenómeno televisivo e a sociedade portuguesa, com base na sua própria experiência e na sua observação privilegiada.
Após a conferência do ex-Presidente da República Ramalho Eanes é então a vez de ouvir Jorge Sampaio e conhecer a sua visão dos media e da televisão na sua relação com a sociedade portuguesa, a partir da sua experiência muito particular, enquanto Presidente da República, ao longo do período 1996-2006.
--------------
Conferência integrada no Ciclo "Os Presidentes e a Televisão" - reflexão dos ex-Presidentes da República portuguesa sobre a Televisão, nas suas múltiplas dimensões – histórica, política, social, institucional, também sob o ponto de vista do pluralismo, da ética de antena, do contributo da televisão pública e privada para a cidadania e para os desafios que se colocam ao país.
4.5.08
Democracia, media, cidadania, em Portugal
Ameaças à liberdade de imprensa em Portugal
Liberdade de expressão cai em Portugal
Etiquetas: Controlo dos Media
3.5.08
Ameaças à liberdade de imprensa em Portugal
Etiquetas: Controlo dos Media, Vai-jornalista-vem-assessor
1.5.08
Liberdade de expressão cai em Portugal
Liberdade de expressão cai em Portugal (DN, 1/5):
«O presidente do Sindicato dos Jornalistas considerou "claramente insuficiente" a análise do relatório. Segundo a Lusa, Alfredo Maia diz que "seria importante que relatórios como este mencionassem mais as condições de produção dos media, porque são elas que determinam o grau de liberdade de imprensa, não apenas no que diz respeito aos jornalistas, mas também às notícias que são publicadas".» Press Freedom in 2007: A Year of Global Decline - Overview Essay
Estatuto, ética e deontologia:
Inconstitucionalidades no Estatuto do Jornalista
FEJ contra Estatuto do Jornalista
Estatuto recauchutado
Estatuto viola Constituição
Jornalistas contra o Estatuto
AR aprova Estatuto do Jornalista
Estatuto do jornalista, fontes & etc
Ameaças à liberdade editorial (act.)
"Jornalismo" e promiscuidades
As três propostas de revisão do Estatuto do Jornalista seguem para a Comissão (SJ online)
Proposta do PS altera a quebra do sigilo (DN, 28.2.07)
SJ critica posição do PS na revisão do Estatuto do Jornalista (28.2.07)
Projectos de alteração ao Estatuto do Jornalista aprovados no Parlamento (Público online, 1.2.07)
Parlamento vota Estatuto do Jornalista a 1 de Fevereiro (SJ)
SJ reforça apelo ao consenso devido a projecto do Bloco de Esquerda
SJ apela ao consenso na revisão do Estatuto do Jornalista
Discussão da proposta de lei do Estatuto do Jornalista: Direitos de autor e sigilo profissional dominaram debate (JN, 27.1.07). Intervenção do Ministro dos Assuntos Parlamentares no debate da Proposta de Lei que Altera o Estatuto do Jornalista, na Assembleia da República.
A 'central invisível', segundo o Público
FIJ e FEJ criticam alterações ao Estatuto do Jornalista em Portugal
Declinação (grátis) de conteúdos (a pagamento e com pub)
Jornalismo e jornalistas em Portugal: que direitos, que independência, que credibilidade?
O Jornalismo em Portugal face aos futuros Estatuto e Lei da Concentração: que independência, que autonomia, que direitos?
Sindicato considera proposta "um retrocesso grave" (JN, 21.9.06)
Arons de Carvalho ataca Sindicato (CM, 21.9.06)
Sindicato: novo Estatuto dos Jornalistas é uma ameaça à liberdade e à diversidade informativa.
Novo estatuto dos jornalistas divide partidos da oposição mas nenhum apoia
Parlamento inicia hoje audições sobre Estatuto do Jornalista
Estatuto do Jornalista: petição contra alterações já tem mais de 1500 assinaturas
O Estatuto, o jornalista e a caricatura dele
Vai assessor, vem jornalista
Assessores de comunicação vs. Jornalistas
Se eles já o fazem nos media, por que não fazê-lo antes nos corredores do poder?
..."Mas esta absoluta promiscuidade chegou a receber o apoio da classe"...
Ainda as incompatibilidades do jornalismo
Mistérios à volta do novo Estatuto dos Jornalistas
Aprovado novo Estatuto dos Jornalistas
Jornalistas vs. propagandistas: período de nojo ou cortar o mal ...
Como retratar no Estatuto dos Jornalistas a incompatibilidade ...
Estatuto dos Jornalistas: a cláusula da vergonha
'SJ lança repto a Carrilho em defesa do jornalismo responsável'
«Carrilho pôs em causa 'dignidade dos jornalistas'»
A "peste branca" da TV portuguesa terá tratamento adequado da ERC?
À pergunta de ontem, nem meia resposta...
Só uma pergunta para logo à noite (Prós e Contras)
Jornalismo “tablóide” e/ou sensacionalista nas Televisões
Se os jornalistas esquecerem o monstro das audiências...
Jornalistas portugueses com más experiências no pós-25 de Abril
Direitos de autor dos jornalistas pouco protegidos
Jornalistas e Código Penal, ainda o dissenso
Os jornalistas eo 'crime' da descoberta da verdade
Sobre o novo critério editorial vigente: 'isto vende ou isto não ...
Emídio Rangel eo jornalismo sujo Patrões, "capatazes" e jornalistas
'Fretismo' ou a doença infantil do jornalismo
O desassombro de Mestrinho, ou o ‘delito de opinião’ na TVI
O que restará ainda de jornalismo no jornalismo?
"Onde estavam eles quando suspenderam os 'Afectos' de João Carreira Bom...
O Acordo discriminador (para memória futura)
Jorge Sampaio, crítico dos media
O que escreveria Roland Barthes, hoje, nas novas barricadas de Paris?
Jornalismo (e autarquias) do Fim do Mundo
Entrevista a Barata-Feyo: "Jornalismo: da moda ao negócio"
Schmock, ou o triunfo do jornalismo
-- Um caso recente - a Lusa
Lusa governamentalizada à força (Eduardo Cintra Torres, Público, 19 de Abril de 2008)
Dossiê Lusa — A história (quase) toda (via Clube de Jornalistas): «A Lusa é uma agência paga pelo Estado, o que significa que a sua gestão deve ser clara em todos os aspectos – do pessoal ao financeiro – e a informação que fornece deve ser plural e isenta. O conflito entre o Conselho de Redacção e a direcção de Informação é tudo menos claro, como se conclui da leitura dos documentos que agora publicamos. A única pergunta possível é: de que é que a ERC está à espera?»
-- Outro caso recente - a RDP
Relatório do Provedor da RDP relativo a 2007, «em defesa do serviço público de rádio, que neste momento não está a ser cumprido. Serve interesses do Estado e de empresas», segundo o próprio. Ver também Provedor da RDP defende que a rádio pública se tornou no "parente pobre" da RTP (Público online, 30/4)
-- Ainda outro caso recente - o Pluralismo na RTP:
Violação do dever de pluralismo da RTP (2002-2008)
Etiquetas: Controlo dos Media, Regulação, Vai-jornalista-vem-assessor