25.5.06
"(...) Nunca os jornalistas tiveram uma tão semiótica formação universitária e nunca existiram tantas disciplinas e tantos livros sobre a deontologia dos media, e contudo nunca tivemos jornalistas tão pouco sérios, tão desleixados em termos de cultura geral, escrevendo muitas vezes com os pés, e tão demagógicos no modo como apresentam as coisas". Eduardo Prado Coelho, PÚBLICO, 24-05-2006.
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- O “Prime Time” televisivo, ou a menorização de uma...
- Mais uma fraude para a ERC analisar: Quando os tel...
- A amnésia de Viviane
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"Pensando na nobreza de serviço que (a RTP) poderia prestar ao país"
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3 Comments:
Será então altura de repensar, de facto e em profundidade, a estrutura dos cursos de jornalismo e a sua docência... não me parece que a justificação possa ser apenas a já tão banalizada "geração rasca".
Para além disso a generalização também me parece pouco saudável...ainda há quem entre com entusiasmo, brio e a aspiração de fazer mais e melhor.
O senhor Eduardo Prado Coelho – como muitos outros teóricos catedráticos que por aí andam, opinando sobre tudo e sobre nada –, devia era ter vergonha na cara.
Do alto da sua inquestionável sabedoria, esta estirpe de ‘opinion makers’ atira anátemas para cima de tudo e de todos, transmitindo sempre nos seus escritos uma certa sensação de enfado pela pequenez do país e das pessoas. Esquece-se o senhor Eduardo Prado Coelho, no entanto – e tal como muitos destes teóricos iluminados –, que são pessoas como ele que contribuem em grande parte para que a realidade do país seja esta.
No caso da comunicação social, e muito particularmente no caso da qualidade do jornalismo praticado pela gerações mais jovens, o senhor Eduardo Prado Coelho deveria pôr a mão na consciência. Se o fizesse, talvez concluísse que a merda* de aulas que dá aos seus alunos (tal como a merda* de aulas que a maioria dos professores de comunicação social nas universidades portuguesas dá aos seus alunos) em nada contribui para que o cenário que tanto critica venha alguma vez a mudar.
Porque a grande verdade é que todos os males que agora se discutem na praça pública sobre a perda de qualidade do jornalismo em Portugal têm na sua génese o facto de os cursos de comunicação social portugueses serem, na sua esmagadora maioria, uma anedota. Dizer que os jovens jornalistas chegam ao mercado de trabalho preparados para a profissão que ambicionaram seguir é, no mínimo patético.
Se assim não fosse, não me aconteceria, como já me aconteceu, cruzar-me nalgumas redacções com jovens licenciados cuja habilidade para a escrita roça o simiesco e cujas aptidões naturais para a prática jornalística pura e simplesmente não existem. Mas entretanto, ao longo do seu percurso académico, estas falhas inacreditáveis devem ter sido maquilhadas pela capacidade de devorar e decorar todo o tipo de matérias cinzentas, inúteis e absolutamente balofas que constam dos currículos universitários.
Assim sendo, se os próprios professores universitários são incapazes de moldar os futuros profissionais desta área e aplicar ‘filtros’ fidedignos para avaliar as reais capacidades dos futuros jornalistas, como querem estes senhores evitar que um jovem mal preparado chegue à redacção de um qualquer jornal/revista/televisão/rádio e tenha capacidade para enfrentar as alarvidades que hoje em dia se praticam no jornalismo português?
Por uma vez na vida, gostava que estes teóricos que vivem no seu ‘Olimpo da Verdade Absoluta’ fossem chamados à razão e também eles alvo de discussão pública sobre os seus méritos e deméritos. Já não há pachorra para aturar este tipo de discurso pseudo-intelectualóide, bafiento e enclausurado nas suas argumentações cheias de referências e análises eruditas, mas absolutamente vazias de conteúdo prático e desprovidas de um mínimo de substância que as leve a ser um contributo viável para mudar o que quer que seja.
* peço desculpa pela utilização do calão, mas depois de experimentar várias opções concluí que esta é a palavra que melhor descreve a realidade em causa.
O senhor Eduardo Prado Coelho – como muitos outros teóricos catedráticos que por aí andam opinando sobre tudo e sobre nada –, devia era ter vergonha na cara.
Do alto da sua inquestionável sabedoria, esta estirpe de ‘opinion makers’ atira anátemas para cima de tudo e de todos, transmitindo sempre nos seus escritos uma certa sensação de enfado pela pequenez do país e das pessoas. Esquece-se o senhor Eduardo Prado Coelho, no entanto – e tal como muitos destes teóricos iluminados –, que são pessoas como ele que contribuem em grande parte para que a realidade do país seja esta.
No caso da comunicação social, e muito particularmente no caso da qualidade do jornalismo praticado pela gerações mais jovens, o senhor Eduardo Prado Coelho deveria pôr a mão na consciência. Se o fizesse, talvez concluísse que a merda* de aulas que dá aos seus alunos (tal como a merda* de aulas que a maioria dos professores de comunicação social nas universidades portuguesas dá aos seus alunos) em nada contribui para que o cenário que tanto critica venha alguma vez a mudar.
Porque a grande verdade é que todos os males que agora se discutem na praça pública sobre a perda de qualidade do jornalismo em Portugal têm na sua génese o facto de os cursos de comunicação social portugueses serem, na sua esmagadora maioria, uma anedota. Dizer que os jovens jornalistas chegam ao mercado de trabalho preparados para a profissão que ambicionaram seguir é, no mínimo patético.
Se assim não fosse, não me aconteceria, como já me aconteceu, cruzar-me nalgumas redacções com jovens licenciados cuja habilidade para a escrita roça o simiesco e cujas aptidões naturais para a prática jornalística pura e simplesmente não existem. Mas entretanto, ao longo do seu percurso académico, estas falhas devem ter sido maquilhadas pela capacidade de devorar e decorar todo o tipo de matérias cinzentas, inúteis e absolutamente balofas que constam dos currículos universitários.
Assim sendo, se os próprios professores universitários são incapazes de moldar os futuros profissionais desta área e aplicar ‘filtros’ fidedignos para avaliar as reais capacidades dos futuros jornalistas, como querem estes senhores evitar que um jovem mal preparado chegue à redacção de um qualquer jornal/revista/televisão/rádio e tenha capacidade para enfrentar as alarvidades que hoje em dia se praticam no jornalismo português?
Por uma vez na vida, gostava que estes teóricos que vivem no seu ‘Olimpo da Verdade Absoluta’ fossem chamados à razão e também eles alvo de discussão pública sobre os seus méritos e deméritos. Já não há pachorra para aturar este tipo de discurso pseudo-intelectualóide, bafiento e enclausurado nas suas argumentações cheias de referências e análises eruditas, mas absolutamente vazias de conteúdo prático e desprovidas de um mínimo de substância que as leve a ser um contributo viável para mudar o que quer que seja.
* peço desculpa pela utilização do calão, mas depois de experimentar várias opções concluí que esta é a palavra que melhor descreve a realidade em causa.
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