11.8.05

Schmock, ou o triunfo do jornalismo

É o título de um importante livro de Jacques Bouveresse, de 2001 (Seuil) e recomenda-se para este tempo inglório em que os sinais de alerta mais custam a passar nos jornais e nos telejornais – até pelo fumo e pelas cinzas que vão caindo sobre os teclados (veja-se a crónica de hoje no Público de Paulo Varela Gomes). Nada melhor então do que recordar Schmock, personagem da comédia de Gustav Freytag, Os Jornalistas (1853), um narrador de ‘acontecimentos’ sem princípios nem escrúpulos: «Eu aprendi (…) a escrever para todas as tendências. Escrevi para a esquerda, e depois para a direita. Sei escrever de acordo com os interesses de toda e qualquer tendência». Leitura de Verão, mesmo debaixo do fogo mediático.
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