14.4.07

Vai-jornalista-vem-assessor, ou quando o "jornalismo" vai nu






















Mário Crespo, colocando a "assessoria de sarjeta" no devido lugar, hoje na crónica do Expresso-Única - citado parcialmente)


Ainda o caso Sócrates/UnI. L
eia-se no Expresso (14.4.07) Fernando Madrinha: "(...)Talvez os telefonemas não fossem tão descarados se esses assessores não tivessem a profissão de jornalista, na maior parte dos casos, nem viessem das redacções que agora pressionam. E que lhes permitem o regresso no fim de cada mandato no Governo".

No Expresso da Meia Noite (SIC Notícias,13.4.07), Bettencourt Resendes, falando sobre os assessores do primeiro ministro, dizia que se tratavam de "colegas competentes"??? Regista-se. Tal como Ricardo Costa dizia há dias que "o que é preciso é que as pessoas percebam que este tipo de telefonemas, sejam do primeiro-ministro, de um ministro ou de um assessor - que são os aliados (???) mais normais - são coisas absolutamente naturais no nosso trabalho" (sublinhados e interrogações nossas).

Deste novelo promíscuo, mais uma ponta recente (Jornal de Negócios, 10.4.07): "O governo de Sócrates mudou os assessores de imprensa de três dos ministros menos populares do executivo - Obras públicas, Saúde e Economia. Quem são os novos assessores? Serão profissionais do sector ou Licenciados em Comunicação Institucional? Nein! São jornalistas, pois claro! Neste caso, Lusa, Diário de Notícias e Semanário Económico fornecem os senhores ministros!

Revisão da matéria (não etiquetados):

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Vai assessor, vem jornalista

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