No dia em que o Director de informação da RTP deu uma
entrevista ao CM dizendo que a sua informação é "plural e democrática", este cidadão, cheio de boa vontade, senta-se em frente à caixa, para ver o que mudou. Nada. Falso alarme. O Telejornal, à semelhança da DREN (que considerou o caso uma simples "brincadeira"), passou hoje pelo caso da Escola do Cerco como cão por vinha vindimada. O que significa que não fez jornalismo. Fez política. Um caso de uma tal gravidade, mostrado em todos os meios e no
You Tube, cuja "banalização" pelos media tem um efeito muito negativo sobre a escola, necessita de uma rigorosa explicação nos media por parte de especialistas. Essa é a missão do serviço público. Mas face à missão, já sabemos que em regra a resposta é a demissão.
O DN hoje 27/12, vai um pouco mais longe, embora sem grande enquadramento analítico:
50 agressões em escolas acabam no hospital. O JN aborda o lado menos importante da questão -
Procurador vai esperar pelo inquérito feito pela escola, levando o caso para o discurso do direito. Trata-se de um tema disciplinar, comportamental, onde o mais importante é ouvir especialistas em educação, em adolescência, família, sociedade e media. E sobretudo ter muito cuidado nas mensagens que os media estão a passar, como as dos ditos pais representantes de ditas associações de pais, que vêm acusar dirigentes sindicais de autoria no lançamento dos vídeos na net...
Etiquetas: Controlo dos Media, Serviço Público
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