15.4.07

A "sala dos queimados"

Ler no DN (14.4.07) a peça de Sónia Morais Santos sobre a experiência de Mário Crespo na RTP. A sua passagem pela "sala dos queimados": «'Um dia chamaram-me para me dizer que iam arranjar-me um gabinete'. Mário Crespo foi então posto num andar vazio de um prédio em frente à RTP. 'Fiquei sozinho num andar inteiro, com uma mesa e uma cadeira. Sem nada para fazer. Seis meses no mais absoluto silêncio e vazio. Seis meses" [de 1998 a 2001 Crespo esteve sujeito a essa espécie de "tortura" na RTP a que se chama a "prateleira" deixando-o com essa "dor que se perpetua, uma ferida que não sarou, "nem vai sarar"].

Hoje como será? Onde ficará a sala dos queimados? E a dos chamuscados? Alguma dica? Mesmo que sejam só "queimaduras" de primeiro grau...

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2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

é a agenda... é o fazer a rotina ... é o ser excluído dos temas de peso ... é o cumprir calendário ... é o não ser chamado para a discussão das questões que interessam ... é o ser preterido em nome da paz e ordem internas.

Ou seja: não levantes ondas e terás rebuçados!

8:55 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Antes de juízos precipitados, seria importante ouvir os directores do tempo do Crespo na RTP -Furtado, Cesário Borga, pessoas equilibradas e sérias. A versão que eles contam é bem diferente...

9:07 da manhã  

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