Media, sentido e signos da História
Ao pensarmos o sistema que orientou o aparecimento de acontecimentos singulares e as formas e o conteúdo desse real mediatizado, verifica-se a emergência de 'acontecimentos-monumento', produto de um contexto que lhes deu corpo, segundo relações de forças e de interesses, de condições de enunciação e de contextos específicos.
Daí que os signos da História surjam, antes, como estigmas do campo dos media, que fazem com que a história da comunicação, nomeadamente do campo dos media clássicos, seja a história de um fluxo unívoco de dominação. Assiste-se, assim, não propriamente à iluminação do Homem, mas, antes, à sua exclusão ou degradação.
Reflexão que conduz ao equacionamento de uma oposição perversa: se o sistema político, acompanhado do seu sub-sistema juridico-administrativo é, cada vez mais, um meio de comunicação, os media acabam por ocupar esse vazio, afirmando-se cada vez mais também, como um sistema de poder e de dominação. (História e Crítica da Comunicação)
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