28.2.05

Obscenidades

Obsceno não é o seio nú ou a palavra crua. Obsceno é deixar o terreno aberto para que a ‘vigilância’ do cidadão continue, de forma indolente, a ser substituída pela vigilância do censor. Obsceno é, a pretexto de falsos pudores, manter a auto-censura e a censura nos media, assim mantendo a América e os americanos numa estratégia de tensão e medo. Obsceno é, através de estratégias belicistas, políticas e de marketing (como há cem anos), confundir liberdade com indústria e educação com consumo. Obscena é esta América. (A propósito da peça: Congresso americano agrava sanções contra "indecência" na rádio e televisão).
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