A Migração do Audiovisual para o Digital
Resumo:
O Audiovisual está a atravessar neste início de século uma encruzilhada complexa, que se caracteriza por um conjunto de avanços e recuos na migração do analógico para o digital. Quer no âmbito jurídico-político e no enquadramento das políticas europeias, quer no âmbito estritamente tecnológico e nos mercados – do público ao privado -, quer ainda no plano dos conteúdos, da sua qualidade e da recepção, há toda uma reflexão a fazer de modo a melhor compreender esta transição de paradigma.
Programa:
1. Apresentação do Programa da cadeira
1.1 Caracterização dos conteúdos programáticos.
1.2 Sistema de avaliação.
1.3 Metodologias e Fontes.
2. Da ‘paleo-televisão’ à Convergência
2.1 O "estado da arte"
2.2 Fragmentação do modelo e multiplicidade da oferta.
2.3 O dispositivo comunicacional e a interactividade - um novo paradigma da comunicação?
3. Identidade cultural, diversidade e pluralismo
3.1 Da protecção cultural à cultura política na União Europeia.
3.2 A TV pan-europeia e o espaço europeu de comunicação.
3.3 Media, concentração, diversidade e pluralismo.
3.4 Questões sobre o dispositivo televisivo.
4. Lições das políticas audiovisuais europeias dos anos 80/90
4.1 Avaliação das Directivas do Audiovisual.
4.2 O Relatório do Grupo de Alto Nível.
5. Tendências do Audiovisual Europeu
5.1 A Política Audiovisual Europeia e o Digital.
5.2 O Futuro da Política Europeia de Regulação Audiovisual.
6. Serviço Público de Televisão: diversidade e qualidade face ao Digital
6.1 Proto e pós-televisão. Na pista da «qualimetria».
6.2 Televisão, diversidade e qualidade.
6.3 Figuras do público.
7. A Emergência dos Ambientes Digitais
7.1 Convergência soft, realidade hard.
7.2 Miragens Digitais.
7.3 Da regulação da Rede às redes de desregulação.
8. Novas Estratégias do Audiovisual
8.1 O Audiovisual na Europa e nos EUA.
8.2 A Perspectiva Europeia.
8.3 A Revisão da Directiva TVSF.
9. A Televisão Digital e as Políticas do Audiovisual no Contexto da Sociedade de Informação
9.1 Panorama da TDT nos EUA.
9.2 Conteúdos e Serviços da TDT na Europa.
10. O utilizador e a narrativa interactiva
10.2 Televisão Digital e Interactiva: o desafio de adequar a oferta às necessidades e preferências dos utilizadores.
10.3 TV Interactiva: ao encontro de um novo utilizador.
10.4 Narrativa interactiva.
11. Televisão, Interactividade e redes
11.1 Televisão Digital na Europa – Qual a Importância da Interactividade?
11.2 Da Televisão Interactiva à Televisão em Rede.
11.3 Da TDT à iTV – questões finais.
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