Vigília de apoio à jornalista Maria João Barros (RTP)
«Segundo o comunicado do SJ divulgado hoje, 5 de Dezembro, a situação que se vive na delegação de Viseu da RTP indicia a tentativa de levar a jornalista a "romper a sua relação de trabalho" com a empresa, e alimenta legítimas suspeitas de que "a jornalista Maria João Barros está a ser alvo de retaliação por parte da empresa pelo facto de ser dirigente sindical".
Segundo o SJ, «(...) a Direcção de Informação da RTP tem destacado sistematicamente equipas da delegação de Coimbra, mantendo a jornalista desocupada, o que representa uma humilhação inaceitável e uma afronta ao seu profissionalismo.
«A incompreensível decisão de manter a jornalista desocupada ganhou contornos mais graves agora, que a RTP passou a destacar para os serviços apenas o repórter de imagem estagiário colocado na mesma delegação. (...)
«A forma como a DI e o próprio Conselho de Administração da Empresa têm tratado este assunto indicia uma intenção de beneficiar o infractor e de afectar a dignidade da jornalista e de lhe criar um ambiente humilhante e desestabilizador que a levem a romper a sua relação de trabalho com a RTP.
«A manter-se a situação descrita, tornam-se também legítimas as suspeitas de que a jornalista Maria João Barros está a ser alvo de retaliação por parte da empresa pelo facto de ser dirigente sindical e nessa condição intervir com persistência e denodo em defesa dos legítimos interesses dos jornalistas da RTP.
«O SJ apela à solidariedade de todos os jornalistas, em particular os seus camaradas ao serviço na RTP e na região de Viseu, para que transmitam o seu apoio à jornalista Maria João Barros e expressem o mais vivo repúdio pela situação inaceitável em que foi colocada e para que se juntem à vigília que a Direcção do SJ promove junto da delegação de Viseu da RTP no próximo dia 10 de Dezembro, a partir das 18 horas. (...)».
Etiquetas: Controlo dos Media, Serviço Público
1 Comments:
o que tenho a comentar em relação a este apelo de vigilia pela maria joão barros, é que no minimo se trata de uma acção questionável, pois a jornalista é igualmente dirigente no mesmo sindicato, e no manifesto em causa serve-se do mesmo sindicato para convocar uma vigilia em seu próprio nome, bem como para atacar o seu proprio colega de trabalho, tambem ele jornalista. é para isso que serve o sindicato de jornalistas??
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