13.10.07

Privatização da RTP

Quanto mais tempo se adiar uma inequívoca independência da RTP face aos poderes político e económico, mais cidadãos pensarão como João Miranda no seu artigo Privatização da RTP (DN, 13.10), dando de barato as virtualidades de um serviço público de televisão: «(...) O sistema televisivo está, por razões puramente políticas, nas mãos do Governo, de duas empresas privadas de televisão em sinal aberto e de uma empresa de televisão por cabo. Não existem razões técnicas que impeçam a abertura de mais canais de televisão de sinal aberto nem para a existência de restrições à criação e à propriedade de canais regionais, de cabo ou de Internet. A privatização da RTP, a dispersão das frequências de televisão digital, a eliminação de barreiras à criação de televisões regionais e a liberalização total da transmissão televisiva através do cabo e da Internet contribuiriam para dispersar poder e riqueza por um número alargado de pequenas organizações. Os cidadãos passariam a beneficiar de uma oferta alargada de meios de comunicação, deixariam de pagar a propaganda governamental e veriam a sua região representada no panorama audiovisual.»

No mesmo quadro, ver no Público de hoje o artigo José Pacheco Pereira, sobre a RTP e o caso Rodrigues dos Santos: "A empresa pública cujo presidente é José Sócrates".

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