23.1.05

'Lisboetização’ audiovisual do Porto

Uma ‘lisboetização’, segundo Marcelo Rebelo de Sousa, que é também uma ‘auto-flagelação’, segundo Jorge Campos.

Tudo se passou dia 21, na FNAC do Norte Shopping, a propósito da apresentação nortenha do livro "Professor, boa noite" da autoria dos jornalistas Júlio Magalhães e José Carlos Castro.


Diz a reportagem de Ângelo Teixeira Marques no Público de 23 de Janeiro: «O jornalista Germano Silva enfatizou a vitalidade cultural do Porto como uma das "sobejas razões para exigir um canal de televisão", enquanto Jorge Campos, jornalista e realizador, defendeu que uma estação nortenha criaria um "equilíbrio nacional" na produção da TV e lembrou que, quando conduziu a programação cinéfila do Porto 2001, sentiu que estava a emergir um mercado de produtores que poderia injectar conteúdos. Mas Campos defende que "tem de acabar o registo de auto-flagelação" que exprimiu numa frase: "Se o Porto não tem [a estação de TV], é por culpa do Porto" disse.»

«Marcelo Rebelo de Sousa pegou nesta ideia e, após ter reafirmado que o Porto "está sub-representado politicamente" e sofre da "lisboetização" das elites económica e política e dos meios de comunicação social (…).»

Sobre o tema vejam-se ainda os seguintes posts:


o audiovisual dos pequeninos

concluir a democratização do sistema de media

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