21.1.07

"Mas o que eu (J. Bénard da Costa) nunca vira..."

"Mas o que eu nunca vira, e penso que nunca aconteceu, pelo menos nas televisões captáveis em Portugal, foi uma transmissão em directo, para todo o mundo e por quase todos os canais, de um homem com a corda ao pescoço. Se bem me lembro, algo de semelhante tinha-se passado com Ceausescu, mas tinha-se ficado no “tribunal” e na “sentença”, sem a morte em directo. Mesmo que me engane, não tira nem põe. Todos esquisitamente demos por nós a ver o que era obsceno. Obsceno, no sentido literal, do que deve ficar fora de cena. (...)" (João Bénard da Costa, "De coisas esquisitas e da beleza portátil", Público, 21.1.07, só assinantes)

Rever Filme: "Saddam, ou o sacrifício televisivo do Carneiro"; Realização: George Bush

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