12.2.06

Outros casos de Censura em Portugal no Pós-25 de Abril [via Wikipedia]

[via Wikipedia]:

Censurar Herman
Herman José, em 1988, teve de terminar abruptamente a transmissão dos episódios da série "Humor de Perdição". O Conselho de Gerência da RTP justificou o acto devido às famosas "entrevistas históricas", escritas por Miguel Esteves Cardoso, onde personagens da História de Portugal eram apresentadas de forma pouco digna - referências à suposta homossexualidade de D. Sebastião, por exemplo, são frequentemente apontadas como a causa da censura. Anos mais tarde, uma rábula do mesmo humorista sobre a Última Ceia será também severamente criticada por várias personalidades que exigiram a censura de tais atentados à religião da grande maioria dos portugueses.

Censurar Oshima
Igual movimento de polémica instalou-se em 1991 com a transmissão do filme "Império dos Sentidos", de Nagisa Oshima na RTP2, considerado extremamente violento e obsceno por várias pessoas e que levou a um extenso debate sobre as fronteiras entre o erotismo e a pornografia. "Aprendi mais em dez minutos de filme do que em toda a minha vida", disse, na altura, o arcebispo de Braga, D. Eurico Dias Nogueira.

Censurar Saramago
Em 1992, o subsecretário da Cultura, Souza Lara, vetou a candidatura do romance "O Evangelho Segundo Jesus Cristo", de José Saramago, ao Prémio Literário Europeu, justificando tal decisão dizendo que a obra não representava Portugal mas, antes, desunia o povo português. Em consequência do que considerou ser um acto de censura por parte do governo português, Saramago mudou-se em 1993 para Espanha, passando a viver em Lanzarote, nas ilhas Canárias.

Censurar Marcelo Rebelo de Sousa
Em 2004, houve o "caso Marcelo Rebelo de Sousa", comentador político (antigo dirigente do PSD - partido então no poder) que, estando a trabalhar na estação televisiva TVI, terá recebido pressões por parte do presidente da estação, Miguel Pais do Amaral e do ministro dos Assuntos Parlamentares, Rui Gomes da Silva, para que deixasse de criticar de forma tão virulenta o governo.

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2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Então e o BES contra o grupo Expresso/Impresa que retirou toda a publicidade por causa do mensalão no Brasil, excepto num pequeno caso de uma empresa do GES que continuava a ser publicitada no Expresso?

6:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

http://jn.sapo.pt/2008/02/28/ultima/e_a_universidadeestupido.html


http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/opinion/columnistas/pt/desarrollo/1094705.html

http://exameinformatica.clix.pt/noticias/internet/996489.html

4:24 da tarde  

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