Nome: GLOBO; Idade: 40
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«Hoje os problemas enfrentados pela Globo são muitos, ligados a elementos que podem ser resumidos no esgotamento de seu padrão de qualidade, principalmente porque seu diferencial (recursos humanos, tecnologia e capital) tem sido em parte assimilado pelas demais redes, ao mesmo tempo em que o telespectador da televisão aberta demonstra interesses por outros padrões de fazer audiovisual (crescendo a preferência pelos produtos popularizados, já que tendencialmente os segmentos sócio-econômicos mais altos da população vão migrando para a TV por assinatura). Na transformação do mercado televisivo no Brasil, aparecem novos atores e fortalecem-se outros, permitindo o crescimento das demais redes já existentes e desafiando-se a líder, a Globo, que hoje mantém a primeira colocação na área de TV aberta enfrentando muita contestação dos opositores, em vários horários.»
Entretanto, na passagem do 40º aniversário da Globo, Valério Cruz Brittos e César Bolaño editaram o livro “Rede Globo: 40 anos de poder e hegemonia” (editora Paulus): «O livro que reúne 17 artigos de pesquisadores de televisão é dividido em três partes: Plano Geral, Audiovisual e Outros Mercados. Na primeira parte, a obra faz uma panorâmica nas estruturas econômicas, políticas e regulatórias do sistema brasileiro de televisão, numa perspectiva histórica, chegando até a expansão internacional da emissora. Em Audiovisual, os artigos analisam a atuação da Globo na América Latina e em Portugal. Entram nessa perspectiva de análise os produtos mais bem sucedidos da emissora como as telenovelas e o telejornalismo, um modelo bem acabado do Padrão Globo de Qualidade. Na última parte do livro, os artigos abordam os outros “produtos” que compõem as Organizações como a atuação e investimentos na mídia impressa, o sistema Globo de Rádio, a indústria fonográfica, a TV paga e o cinema.
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