televisão-drama ou o anestésico pós-laboral (I)
E se aproxime mais da Ciência, da Cultura e do Conhecimento e menos dos desvarios do infotainment, da violência gratuita, do sensacionalismo e do fait-divers.
Naturalmente, em Portugal, desde meados dos anos 90, alguma coisa mudou em termos de Televisão, nomeadamente com a chegada do Cabo.
No contexto dos conteúdos televisivos, pode dizer-se que a recepção de canais como o Discovery, o Odisseia, o História e o Arte (agora infelizmente retirado do pacote básico da TV Cabo) introduziram uma mutação qualitativa muito significativa.
E pode dizer-se também que, em relação à RTP2, estão de algum modo criadas as condições para um reforço da programação científica e cultural, muito embora isso possa vir a acontecer - e nalguns casos está mesmo a acontecer - mais na área do documentário do que em matéria de ficção televisiva.
Mas voltando à televisão generalista e designadamente à questão específica da ficção e dos teledramáticos - também enquanto «janela singular sobre a Vida na Ciência» (a propósito do recente Festival Europeu de Teledrama Científico realizado no Auditório do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva – no Parque das Nações em Lisboa), importa centrar a atenção sobre as práticas efectivas dos três canais de maior audiência – RTP1, SIC e TVI.
O primeiro, público. Os outros, privados. Um com obrigações de serviço público, os outros não.
(continua)
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