Tecnologia e Figurações do Humano
Saiu o nº 12 da Comunicação e Sociedade, do Centro de Estudos Comunicação e Sociedade, da Universidade do Minho, que trata o tema Tecnologia e Figurações do Humano. Da nota introdutória do Coordenador, Moisés de Lemos Martins : "Toda a época tem um pensamento à sua altura, um pensamento que a diga em verdade.                       O “rei clandestino” (Simmel) da nossa época é o pensamento do mercado global                       e o pensamento da técnica. A nossa época resume-se, pois, a duas ideias: o mercado                       global, por um lado, e toda a espécie de tecnologias, por outro, sobretudo tecnologias                       da informação, que suportam o mercado, e biotecnologias, que reconvertem a vida                       humana num mundo ainda mais “admirável” do que a própria vida (Huxley).                        As tecnologias da informação, ao mobilizarem a época, aceleraram o tempo histórico                       e criaram o mercado global (Sloterdijk: 2000)1. Esta criação significa, todavia, a                       crise permanente do humano, a qual é alçada a categoria dominante da cultura contemporânea.                       As tecnologias ligam globalmente os indivíduos em tempo real, criando                       neles o cérebro de que elas precisam, o de indivíduos empregáveis, competitivos e                       performantes no mercado, mas desarticulam-nos ao mesmo tempo como cidadãos,                       impondo-lhes um destino de ora em diante fragmentário, caótico e nomádico. (...)" Ver índice.Etiquetas: Livros
 
 
 
 
 
 

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