Serviço Público, afinal todos o pagamos sem o receber...

A taxa do audiovisual para os consumidores domésticos foi alargada ao sector industrial, ainda em 2005, para «garantir a sustentabilidade do modelo de financiamento do serviço público de rádio e televisão». Agora, por exemplo, um jovem agricultor que tenha um contador eléctrico associado à vacaria, ou ao poço, ou quem tenha um qualquer contador apenas para a contagem da luz da escada ou da garagem, etc., etc., todos pagam taxa de serviço Público de Rádio e Televisão. No fundo, não há grande perversidade nisto. Tanto é injusto para quem não tem TV e paga Taxa, como para quem tem TV e não recebe o Serviço Público... No fundo assegura-se o preceito: todos (mais ou menos) iguais perante a lei...