Vasco Graça Moura, "O Alarido dos Inocentes", DN, 13.6.07: "No dia 3 de Junho, a seguir às notícias das 20.00, a RTP1 entrevistou um sujeito que está pronunciado pelo homicídio de três raparigas, cometido em circunstâncias particularmente chocantes. Sem a autorização e a complacência da autoridade prisional, a entrevista não teria sido possível.
"Tratou-se de um genial acesso de sensacionalismo da televisão do Estado, para antecipar, face à concorrência, a rotunda negação da prática dos crimes que, no dia seguinte, iria ser feita pelo acusado na audiência de julgamento.
"É sabido que a RTP precisa de uma programação deveras aliciante para o horário nobre, ao mais baixo custo possível (…)
"A RTP e a autoridade prisional continuarão a achar que colaboram num verdadeiro serviço público.
"Ninguém lhes vai à mão. Ninguém responsabiliza ninguém. (…)
Etiquetas: Jornalismo TV, Serviço Público
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