1.11.05

Estratégias de programação

Nuno Santos (RTP) ao Diário Económico: - «O ‘prime time’ vai ter novidades? - Sim, vamos organizá-lo de forma diferente. Os concursos vão manter-se, mas a preocupação é ter um horário nobre com diversidade na oferta: cinema, magazines, programas de informação, séries portuguesas e internacionais. Ou seja, não apenas uma linha monocromática, como acontece noutros canais.»

Emídio Rangel (ex- RTP; ex-SIC), ao JN: «A procura do máximo denominador é sempre uma característica das generalistas. Isto já não se passa com o telemóvel, a televisão por cabo, a digital terrestre, ou pela Internet. Serão canais segmentados, muito segmentados, sempre na busca de públicos particulares. Devem até excluir aqueles que não se integram no grupo (…). A RTP pode perfeitamente posicionar-se na conquista de públicos, porque eu não admito que exista uma estação sem espectadores, uma rádio sem ouvintes ou jornais sem leitores. Mas deve ser uma alternativa. Se as privadas passam "reality-shows" em simultâneo, a RTP deve pôr outra coisa qualquer.»
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