29.10.05

Quando a crítica à Televisão sai no Expresso-EMPREGO

Quando a crítica à Televisão sai no Expresso-EMPREGO (será que pode sair noutro caderno?): «O mercado do entretenimento televisivo em Portugal já viveu melhores dias. O volume de negócios das produtoras independentes tem vindo a diminuir, tal como os salários reais de grande parte dos 4.500 profissionais que desenvolvem a sua actividade neste sector, 70% dos quais «freelancers». Quem o diz é o presidente da Associação dos Produtores Independentes de Televisão (APIT), Frederico Ferreira de Almeida: «O mercado do audiovisual, actualmente estimado em 60 milhões de euros, teve um decréscimo na ordem dos 30 a 35%, nos últimos sete anos. (...) O fenómeno instalado da «horizontalidade da grelha» em todos os canais generalistas levou a uma menor diversidade na programação, aponta o presidente da APIT, uma associação com 23 produtoras, representativas de 90% do mercado audiovisual. «Antigamente era possível ver programas diferentes, todos os dias. À 2ª passava um concurso, à 3ª uma novela, à 4ª uma série. Agora, assiste-se de 2ª a 6ª feira sempre ao mesmo concurso ou à mesma novela», exemplifica Frederico Ferreira de Almeida, que é também director da produtora Freemantle. «Há pouca variedade de produtos porque é mais barato.»
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