Televisão, Política e Igreja
Televisão - Políticos distorcem realidade
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da liberdade de se ver e de se não ver a ausência das coisas que a televisão dá a contemplar
posted by F. Rui Cádima at 09:01
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2 Comments:
Não nos iludamos. A presença dos políticos nos media nunca é ingénua ou desinteressada. Sabemos que é condição da sua existência política a abilidade em comunicar com os seus votantes, aqueles que os legitimam. Já dizia Brian McNair, "in an age of universal suffrage and a mass electorate parties must use mass media".
No que toca à entrada das igrejas cristãs no mundo audiovisual, também não é um fenómeno a estranhar. Atentemos na Grande Comissão que Cristo deixou aos seus crentes, e que as Escrituras têm 'gravada': "Portanto, vão e façam com que os povos se tornem meus discípulos. Baptizem as pessoas em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a obedecer a tudo quanto eu tenho mandado. E saibam que estarei sempre convosco até ao fim do mundo" (Mateus 28, 18-20. Tradução interconfessional 'A Boa Nova'). Ora, é legítimo que as igrejas cristãs, adaptando-se aos nossos tempos, se usem da televisão, enquanto media de massas por excelência, para alcançar o maior número de pessoas com a sua mensagem. A questão põe-se mais na forma como as igrejas se apresentam nesse meio, no bom senso por que se devem pautar, sempre enfatizando o respeito pelo outro. Desagradável é verificar como facilmente se entra numa lógica 'clubística', com expressões como "ataque à cultura feito por esta seita", ou "Espero que não tragam para cá determinadas formas de primitivismo religioso, como já assistimos". São declarações lamentáveis de D. Januário, que lhe ficam muito mal, e o mostram a anos-luz da famigerada tolerância/ liberdade religiosa, que até já tem forma de lei.
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