2.7.05

A novela Lusomundo

Diz o Expresso que a Sonaecom tece ’grandes críticas’ à aquisição da Lusomundo pela Controlinveste: «A proprietária do Pú­blico sustenta que o grupo ficará com uma ‘vantagem competitiva despro­porcionada face às dimensões do mercado’ quanto à publicidade e a pos­síveis sinergias editoriais, e com um po­der de bloqueio na área do desporto. Além do mais, segundo o documento a que o Expresso teve acesso, a mu­dança de propriedade permite à Portu­gal Telecom «reforçar ainda mais a sua posição de domínio» nos merca­dos em que opera, dadas as relações que mantém com a Controlinveste.»

«(…) A Sonaecom está igualmente preocu­pada com o facto de um grupo de «me­dia» controlar «uma parte importante dos canais de difusão da informação desportiva», quando os seus proprietá­rios «detêm posições accionistas de grande relevo em várias Sociedaes Anónimas Desportivas ou apresen­tam relações estruturais (na qualida­de de fornecedores de serviço ou clientes) com as mesmas empresas».

«(…)O documento vai mais longe, afir­mando que «é sabido existirem nume­rosos operadores económicos a quei­xarem-se de comportamentos ilícitos quer da PT quer das empresas co­muns PT/Controlinveste em 'maté­ria de acesso a conteúdos».

Diz entretanto o Público de hoje que o comprador da Lusomundo e ao mesmo tempo administrador e ex-accionista da empresa vendedora da Lusomundo «Joaquim Oliveira, proprietário da Controlinveste, renunciou (em 31 de Janeiro de 2005) ao cargo de administrador da PT Multimédia (PTM)».
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