29.5.05

O sangue do sensacionalismo

Na última edição da Verso & Reverso podem ler-se, entre outros, textos de Elizabeth Bastos Duarte e de Ana Carolina Rocha Pessoa Temer. A primeira, escreve sobre «Televisão: embaralhamento entre reais e realidades discursivas», referindo-se a «uma configuração de mundo feita pelas linguagens, na qual mesmo as cores do mundo são reduzidas pelo comprimento das ondas segundo escalas incapazes de dizer os matizes mais sutis do que nos rodeia».

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Sensacionalismo sem sangue - uma análise do telejornalismo ao vivo», de Ana Carolina Rocha Pessoa Temer é uma «análise exploratória do programa Brasil Urgente, exibido em rede nacional de segunda a sábado pela Rede Bandeirantes de Televisão. Dá ênfase aos limites que envolvem o jornalismo sensacionalista para a televisão, por meio dos fatos noticiados e como eles são tratados; a ordem interna da narrativa, a redundância, a fragmentação do conteúdo e o tempo total da narrativa, além das questões referentes às transmissões ao vivo e aos recursos retóricos ou técnicos que procuram tornar esse telejornalismo mais atraente para o público, mas que acabam contribuindo para que a informação perca a qualidade.»
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