30.3.07

Patrões contra a Lei da TV, pelas razões inconvenientes à Cidadania

CPMCS contra Lei da Televisão (M&P, 30.3.07 ). Contra "a definição do Produtor Independente, onde foi incluído que este terá a detenção da titularidade dos direitos sobre as obras produzidas"; contra "a contagem dos patrocínios para o tempo limite de publicidade; contra a obrigação dos "operadores privados a apresentarem, incluindo nos horários de maior audiência uma programação diversificada e plural"; contra os “exames quinquenais” da ERC (...)". E: Lei da TV considerada demasiado «vigilante» (Portugal Diário, 29.3.07)

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ERC vê poderes reduzidos

Regulador dos media vê alguns poderes reduzidos(DN, 30.3.07) no âmbito da nova Lei de Televisão.

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A UE e a OPA à PT

Comissão Europeia teria encarado positivamente sucesso da OPA à PT (Jornal de Negócios, 30.3.07): "A Comissão Europeia teria encarado positivamente a concretização da oferta pública de aquisição (OPA) da Sonaecom sobre a Portugal Telecom (PT), por considerar que "poderia ter um impacto considerável na situação do mercado" português" (...) "o operador histórico permanece dominante em todos os mercados analisados"...

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29.3.07

Imagem do imigrante brasileiro no jornalismo televisivo português

A tese de Mestrado "Imagem do imigrante brasileiro no jornalismo televisivo português (2004-2006)", foi hoje defendida na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra por Willy Filho, na especialidade de Comunicação e Jornalismo, com orientação da Profª Isabel Ferin (Classificação: Muito Bom)

A jornalista Diana Andringa dizia há dias, a propósito do concurso da RTP1, que a vitória do ditador é “o resultado provável do mau jornalismo feito por nós nos últimos anos, deixámos apagar a memória do fascismo. Demitimo-nos de ser os historiadores que os jornalistas também têm de ser”.

A questão da qualidade e independência do jornalismo, bem como das suas boas práticas é decisiva para a afirmação do Estado democrático e de uma cidadania forte.

Daí que a monitorização independente dessas práticas seja hoje imperiosa para que os cidadãos possam perceber melhor o ‘sistema de media’ e desse modo possam actuar sobre a entropia do sistema.

A tese de Willy Filho - "Imagem do imigrante brasileiro no jornalismo televisivo português (2004-2006)", inscreve-se nesta lógica reflexiva sobre as práticas jornalísticas, em Portugal, face ao imigrante brasileiro e é desde logo, um contributo muito importante na temática que aborda.

O trabalho em questão inscreve-se aliás numa tendência de estudos sobre o conteúdo da informação e vem trazer-nos mais um ponto de vista fundamental para a compreensão do fenómeno informativo em televisão.

A tese de Willy Filho faz uma breve mais bem estruturada síntese não só dos estudos sobre a temática da imigração e dos media em Portugal, mas também uma conceptualização teórica, um estado da arte, no que se refere à formas discursivas e à estrutura “redutora” da informação televisiva nos últimos anos, numa estratégia de conquista de share.

Das hard news ao infotainment, do “if it bleeds, it leads” à normalização e homogeneização que resulta da centralização das agências no plano internacional e da submissão às fontes oficiais, de assessorias e agências no plano nacional, Willy refere que existem convenções naturalizadas nas práticas jornalísticas.

Destas parte para as condutas, valores, representações – imaginários – ideologias naturalizadas, estéticas dominantes de representação, reconhecendo, em todo o caso, uma evolução positiva do tratamento do imigrante brasileiro nos últimos anos.

Ver apresentação da tese em: www.willyfilho.com

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Se o fizer, "pode ser despedido"

Bill Kovach, Fazer jornalismo no mundo dos negócios (Jornal de Notícias, 29.3.07): «"o jornalismo sempre foi um negócio, mas, até poucos anos atrás, havia a ilusão de que o jornalista tinha uma obrigação social que poderia ir além dos interesses imediatos dos patrões". Hoje, parece-lhe "impossível que um repórter da revista Time possa cobrir com isenção informações da própria AOL, e de tudo o que lhe está associado". Se o fizer, "pode ser despedido". Kovach lembrou que "a ideia de que os jornalistas não devem encontrar obstáculos na hora de investigar, mesmo à custa de outros interesses financeiros do dono do jornal, é o que faz a sociedade acreditar numa empresa jornalística". Ainda que isso já possa soar a "um idealismo mofo".»

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Sexismo da TVI na ERC

ERC vai analisar programa "Bela e o mestre" (Jornal de Notícias, 29.3.07)

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28.3.07

"Il est plus facile d'interdire de voir que de permettre de penser. On décide de contrôler l'image pour s'assurer du silence de la pensée et puis, quand la pensée a perdu ses droits, on accuse l'image de tous les maux, sous prétexte qu'elle est incontrôlée" (em leitura)

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O Serviço Público Não Pode Esperar (2007/1)

Confirmou-se a Vergonha na RTP1: Salazar venceu os 'Grandes Portugueses' (act.)

TV pública/privada: de Augusto Santos Silva a Mário Soares

Mário Soares no âmbito da conferência "O papel da informação na estratégia das televisões"

A conformação de Santos Silva face ao défice de Serviço Público da RTP1

Ó Serviço Público, quero o meu dinheiro de volta...

Da "encenação democrática" no Prós e Contras (RTP1)

"RTP deu mais tempo ao Governo do que privadas"

Quando a TV privada (TF1) é menos 'comercial' que a pública (RTP1)

Olhe-se para a BBC1 e compare-se com a RTP1...

Public Service Broadcasting: Annual Report 2007

Notas sobre a conferência da RTP

TV em debate na RTP e na Gulbenkian (act.)

O 'serviço público' da Crítica Televisiva (act.)

Karl Popper, o director de programas e o espírito democrático

Serviço Público? Por Outro Lado, por exemplo

Relatório do Provedor/2006 no site da RTP (act.)

O desafio da modernização, a inércia da informação e as velhas assombrações

Depois do PR, a Primeira Dama: "Há novelas a mais e programas educativos a menos"

Alinhamentos dos Telejornais - uma das principais críticas à RTP

Regresso da RTP2 ao Serviço Público de Televisão

Com 224 M € dos contribuintes, a RTP deve sair do mercado da pub

Apesar de tudo, merecia melhor prenda

RTP: "Especiais exigências de rigor e imparcialidade"

RTP: uma vida difícil

"Os 50 anos da RTP e os nossos 224 milhões de euros"

RTP, 50 anos: aproveitar "para um debate sério" diz JCV

Stamford Bridge, 1 - Palácio de Belém, 0 (estádio da RTP1)

Almerindo vê contas, não vê conteúdos

Segunda-feira 'rosa' na RTP1

É raro, mas aqui concordo em pleno com José Eduardo Moniz

RTP, 50 anos: balanço geral negativo

Telejornal-depressão

Os atentados ao Serviço Público continuam

Porque não um projecto do tipo EastEnders na RTP1?

Foi você que pediu esta notícia no Telejornal?

Se bem me lembro...

Jornalismo televisivo? A que horas passa?

O 'embuste' do Serviço Público continua

Demência absoluta na RTP1

Proposta de Lei de TV baixa à AR

ERC, um ano depois

Conhecimento, Arte, Cultura: do público ao interesse público

Media e democracia (novos docs do Conselho da Europa)

Brasil: Fórum das TV’s Públicas em Abril

Tempos de antena da RTP e Referendo (act.)

Aparecer ou não aparecer na TV, eis a questão (ainda os Tempos de Antena)

RTP1: 'tempo de antena' certo em euros (act.)

Entidade Reguladora vai mediar conversações entre RTP e partidos sobre tempos de antena Lusa/ Público online (15.01.07)

Governo concorda com decisão da RTP de mudar horário dos tempos de antena (Lusa/Público online 12.01.2007)

PSD entrega projecto-lei para colar tempos antena ao Telejornal (Diário Digital / Lusa 12-01-2007)

ERC quer resolver diferendo sobre tempos de antena da RTP (DD, 12-01-2007)

RTP: Alteração de tempos de antena «cria igualdade» (DD, 09-01-2007)

Alteração tempos antena: BE quer ouvir director programas RTP (DD, 08-01-2007)
RTP reduz visibilidade dos partidos (CJ/Expresso 6.01.07)

Tempos de antena: ERC critica RTP

Parecer do Conselho Deontológico sobre crítica de Eduardo Cintra Torres à RTP

Manuel Alegre questiona critérios do Telejornal da RTP

Quando o presidente da RTP analisava os alinhamentos para impedir notícias “a pedido” do Primeiro-Ministro

Ofcom review of Public Service Broadcasting

Regulação, independência, democracia

JPP e o 'controlo' do sector pelo Governo

Par(a)lamentar o Conselho de Opinião da RTP (act.)

RTP vs. Educação: o Telejornal não estava (outra vez) lá (act.)

O Telejornal não estava lá

Enquanto cair chuva numa sala de aulas...

Futebol que arrasta multidões, multidões que arrastam redacções, redacções que se arrastam em futebolações...

“Quando a violência vai à escola” respeita deontologia

Tapar o sol com a peneira... ou calar o Serviço Público de Televisão quando ele quer sair da toca

A T(G)V que Portugal precisa

A televisão como novo membro de família

Televisão não rima com Educação

Das estratégias do torpor

"Chove no telejornal"

Mantorras no Telejornal das Maravilhas

Prós e Contras/Ensino Superior - sindicatos excluídos & etc.

O Parlamento estará satisfeito com esta RTP1?

Onde se exige 'ética de antena' à RTP1

O serviço público visto por Augusto Santos Silva

Camilo na RTP1, via Bandeirantes

Lei de reestruturação da RTP recusa validação da Administração pelo Regulador e/ou Conselho de Opinião

RTP: Autonomia editorial colocada em risco

SJ e CO da RTP na AR

A RTP2 ou a 2: como álibi (para se perceber as práticas da RTP1)

Nova Lei de TV: a institucionalização do “apartheid” cultural na RTP

Proposta de Lei da TV: entre o défice e o excesso de zelo

Como será que a RTP1 cumpre a Lei da TV e o Contrato de Concessão?

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Teoria televisiva

“Não se deve dar grande importância à televisão”, diz Moita Flores: “um bom católico” deve tentar perceber as imagens que vê e qual o seu valor, evitando ficar “quieto e sossegado” em frente à televisão (...) a “televisão deve servir como um electrodoméstico. Como uma torradeira, por exemplo. Nós não andamos sempre a comer torradas” (...).

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Directiva na presidência portuguesa da UE

Arons vs. JPP

Arons de Carvalho, "Pacheco Pereira e o fim da televisão pública" (Público, 26.03.2007): "Há pelo menos 25 anos que José Pacheco Pereira (J.P.P.) anuncia o inevitável fim da televisão pública. Afinal, este "arcaísmo" já sobreviveu, em Portugal, outros 25 anos e tem ultrapassado em toda a Europa as crises de financiamento, estrutura e legitimidade com que se confrontou nos anos 80 e 90, quando terminou o monopólio do serviço público".

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27.3.07

Prós e Contras (do Aeroporto da Ota)

O Prós e Contras de ontem sobre a Ota esteve mais próximo do modelo de participação cívica, técnica e científica (e não tanto institucional e política como no debate sobre a TV) que é atributo e competência do serviço público. Apesar disso, a mensagem que passou para os media (a para a agência Lusa) está a ser distorcida. Resultou evidente que Poceirão e Faias, locais alternativos, têm os mesmos problemas de Rio Frio - situam-se ambos sobre o aquífero Tejo-Sado. Mas não se deu atenção ao que um professor do IST disse: que o aquífero nasce em Montejunto e passa pela Ota... Factos importantes, mas, curiosamente, omitidos na própria reportagem do Jornal de Tarde de hoje na RTP1. Um erro que voltou a ser repetido no Telejornal.

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Ser ou não ser "assessor-jornalista-do-governo", eis a questão

Os jornalistas, requisitados ao "alfobre" da Agência Lusa pelos gabinetes dos senhores ministros, podem circular livremente, como "assessores de imprensa", nos corredores e gabinetes do Governo. Mas parece que outros assessores, não requisitados à Lusa e não circulantes nos corredores do Governo, não podem "ascender" à dignidade dos corredores do Parlamento: "Presidente da AR analisa situação noutros países. Jaime Gama decide sobre acesso das agências de comunicação ao Parlamento até ao Verão" (Público/Lusa, 27.3.07). Nada que não se resolva...

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Hoje há Serviço Público

Viagem no tempo da ditadura à democracia em sete episódios (RTP1, hoje, após o Telejornal): «"Fizemos muito nos últimos 30 anos, mas poderíamos ter feito muito melhor". É com estas palavras que o sociólogo e investigador António Barreto encerra o documentário "Portugal um retrato social", do qual é autor, e cuja estreia do primeiro de sete episódios semanais está marcada para hoje à noite, após o Telejornal, na RTP1.»

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Confirmou-se a Vergonha na RTP1: Salazar venceu os 'Grandes Portugueses' (act.)

No fundo, não é "este Portugal que existe", mas é sobretudo esta RTP1 que existe. E que sempre existiu, já lá vão 50 anos. E nada aprendeu. Só falta agora o Livro de Ouro, para o branqueamento perfeito. Uma vergonha para a História de um muito triste Serviço Público, que nos leva 50 milhões de contos para isto...

O poder do botão on /off (Conceição Branco): " (...) Para vergonha da Nação, a estação pública de televisão abriu as portas à manipulação, fez da História um produto ao nível do Big Brother e programas semelhantes, e acabou a eleger como o melhor português de todos os tempos um ditador."

El País online (26.3.07): "Los telespectadores de Portugal eligen al dictador Salazar como la figura histórica más importante del país - 160.000 personas participaron en la polémica votación popular de la Radio Televisión Portuguesa".

José Medeiros Ferreira, O ano zero do neo-salazarismo (DN, 27.3.07): "(...) Estes últimos meses assistiram a um curioso plurimovimento de culto dessa personalidade que ligou, numa linha invisível, o casticismo de Santa Comba Dão à RTP sediada em Lisboa na Avenida Marechal Gomes da Costa - este um nome bem apropriado para anunciações salazaristas, como se verifica".

Fernando Rosas, Os Grandes Portugueses (CM, 27.3.07): "Para o historiador Fernando Rosas, que se recusou a participar em qualquer evento do concurso ‘Os Grandes Portugueses’, o resultado final foi “o consumar da farsa manipulatória que se viu desde o lançamento do programa, com o esperado primeiro lugar de Salazar”. O docente universitário responsável pelo Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa considera que “ a RTP prestou um péssimo serviço à historiografia e contribuiu apenas para a mistificação e deturpação do que é a História’, o que podia ser evitado."

Comunistas e bloquistas revoltados com a RTP (DN, 27.3.07): "Reacções indignadas à esquerda, centradas na RTP. Desvalorização à direita. E o PS dividido entre os que se confessam preocupados e os que encolhem os ombros, dizendo que se tratou apenas de um concurso. Foi assim que a classe política reagiu ao facto de Oliveira Salazar ter sido eleito o "melhor português de sempre" pelos espectadores do canal público."

Emídio Rangel (24 Horas, 27.3.07): "Aquilo é uma vergonha para o serviço público. É estupidez. Nem o serviço público nem as televisões privadas se deviam sujeitar a estas burlas. Só por idiotice é que é possível escolher o melhor português assim".

Diana Andringa (24 Horas, 27.3.07): "esta eleição é 'o resultado provável do mau jornalismo feito por nós nos últimos anos, deixámos apagar a memória do fascismo. Demitimo-nos de ser os historiadores que os jornalistas também têm de ser'."

Mário Negreiros, Os grandes e os portugueses (Jornal de Negócios, 27.3.07): "O melhor disto tudo? A constatação de que há mesmo uma enorme distância entre o povo português e aquilo que a televisão apresenta como tal. Há muito que a televisão para mim não passa de um aparelho transmissor de jogos de futebol. Fora disso está desligada, caladinha, para não fazer barulho. Na última vez em que vi um telenoticiário (já lá se vão uns dois meses), a última notícia, dada em tom de "olha só que engraçado", era o nascimento, algures na América Latina, de um desgraçado de um bezerro com cinco patas e dois sexos, uma deformação horrível, um animal em sofrimento, atracção engraçada de um circo de horrores. (...)"

José Vitor Malheiros, A única eleição que Salazar ganhou (Público, 27.3.07): «Diga-se que há algo no formato do concurso que é desagradável em si e é lamentável que a estação pública de televisão tenha querido ser o seu promotor. O formato dos Grandes Portugueses e a eleição do "maior" de todos eles (com o repugnante slogan "Só há lugar para um!", à maneira da pior cultura popular americana), não se pode considerar que exalte os valores da cidadania.»

Luis Sobral, Grandes portugueses: aquilo é serviço público? (Portugal Diário, 26.3.07): "(...) os 'grandes portugueses' não foi uma oportunidade para saber mais sobre as principais figuras da nossa história. Se fosse essa a ideia, a RTP teria andado melhor se encomendasse documentários, sérios e reflectidos, e os complementasse com debates serenos e profundos.

"Aquilo, os 'grandes portugueses', foi tempo perdido. Não educou, não permitiu a reflexão. Se alguma coisa conseguiu foi dividir, criar polémica estéril, como se eleger o melhor de entre os nascidos por cá tivesse algum significado. Isso e a infeliz possibilidade de alguém, distraído, ter ficado convencido de que 'Salazar é que era'.

"Depois de ter gasto ninguém sabe quanto para nos dar futebol em doses nunca vistas, a RTP encerra o mês em que comemora 50 anos de vida a promover Salazar, a mais tenebrosa figura da história portuguesa dos últimos 100 anos. Lamentável é pagarmos para isto."


Revisão da matéria:

Salazar e a RTP: ele é concurso, ele é sondagem, só falta mesmo a História

Memória e Esquecimento (Grandes Portugueses, RTP1)

Aí está a RTP1 quase no seu esplendor...

Pensar a RTP sem "branquear" é a melhor prenda que se lhe pode dar

RTP, 50: "Não se devia comemorar"

Grandes portugueses que exercem o direito à indignação (act.)

Historiadores contra ‘Os grandes portugueses’. Mais de 90 professores e investigadores fizeram um abaixo-assinado contra o programa da RTP (MIC, 3.3.07)

Grandes Portugueses: RTP «manipulou» História. «Por meras razões de audiência», acusa Movimento de Intervenção e Cidadania (Portugal Diário, 4.3.07)

Motivos de indignação (Público P2, 02.03.2007): "Historiadores criticam o tratamento dado às figuras históricas e já lançaram abaixo-assinado contra programa da RTP."

Professores de História contra 'Grandes Portugueses' (Sol online, 28.2.07)

"Vote Salazar!" num canal público perto de si (e pago por si)

A bem da Nação, Carla Machado, Público, 20.2.07.

Soares: «Grandes Portugueses» é um disparate (Portugal Diário, 7.2.07)

Eduardo Cintra Torres, sobre os Grandes Portugueses (Público, 4.2.07): "(...) mais uma insuportável campanha de psicanálise colectiva de pacotilha"

"Só há lugar para um" outro Serviço Público (João Lopes, no DN)

SMS anónimo apela ao voto em Salazar (DN, 30.1.07)

Miguel Sousa Tavares e o concurso 'idiota'

Mário Soares: "Um concurso impossível, sem critérios e pouco inteligente, mas fez-se"

A RTP, a "ressalarização" e o 'espectáculo abominável'

Fantasmas de Salazar, madrugada dentro, na RTP1 (ou as novas formas de censura)

"Censurar" Salazar, ou promover o Ditador a "Grande Português"?

A Televisão e a Ditadura (1957-1974)

Salazar, o regime e a televisão

A Comunicação Social em Portugal no Século XX - Fragmentos para a História de um Servidor de dois Amos

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Zapatero, tengo una pregunta para usted (TVE1, 21h30)

Zapatero se enfrenta esta noche en TVE a las preguntas de 100 ciudadanos (El País online). El programa 'Tengo una pregunta para usted' copia un formato de gran éxito en Francia.- Se emite en La Primera a las 21.30.

26.3.07

Santos Silva, a RTP e o "jornalismo de sargeta"

Augusto Santos Silva a António Ribeiro Pereira (CM, 25.3.07): Jornalismo de sarjeta já pode ser sancionado

– Jornalistas de sarjeta?

– Não digo jornalistas de sarjeta. Digo o jornalismo de sarjeta. Sabe o que é o jornalismo de sarjeta? É o jornalismo que teima em não respeitar os artigos 25 e 26 da Constituição. E que diz que a integridade moral das pessoas é inviolável, que a todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, à capacidade civil, à cidadania, ao bom- -nome e reputação, à imagem, à palavra, à reserva da intimidade da vida privada e familiar, e à protecção legal contra quaisquer formas de discriminação.

(…)

– O Governo controla a informação da RTP? Têm surgido algumas acusações.

– É uma calúnia. Nada foi provado. E não sendo provado é uma calúnia. A entidade reguladora investigou a fundo uma acusação directa e gravíssima segundo a qual teria havido ordens do gabinete do primeiro-ministro, e que a RTP teria aceite, sobre a cobertura dos incêndios e concluiu que não havia nenhum elemento de prova sobre essa acusação.

– Todos os partidos, quando estão na oposição, confessam que já pecaram nesta matéria.

– Nunca conversou comigo sobre isso.

– Falei com outros dirigentes socialistas.

– Espere aí. Quando o PS estava na oposição e eu respondia pela área da Comunicação Social nunca acusei o anterior Governo de controlar a RTP e nunca acusei o gabinete do primeiro-ministro de dar ordens sem nenhum elemento de prova.

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João Soares Louro, até sempre

João Soares Louro, uma vida dedicada à televisão (DD/Lusa): "Presidente do Conselho de Administração da Rádio Televisão Portuguesa (RTP) entre 1978/80, Soares Louro promoveu uma profunda transformação da estação televisiva estatal que passou pelo seu redimensionamento, reequipamento e equilíbrio financeiro, numa altura em que se passou da transmissão a preto e branco para as emissões a cores."

25.3.07

TV pública/privada: de Augusto Santos Silva a Mário Soares

Face ao 'sistema' Santos Silva, seria refrescante reler um texto de Mário Soares no âmbito da conferência "O papel da informação na estratégia das televisões" (de 17 de Janeiro de 2007).

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A conformação de Santos Silva face ao défice de Serviço Público da RTP1

Esperar-se-ia outra exigência de Augusto Santos Silva face ao que a RTP1 tem no ar, mas aparenta haver uma conformidade, ou mesmo uma conformação.

Repare-se sobretudo no final do texto do ministro - A informação e a programação do serviço público de televisão, uma peça reflectida, mas com uma plástica muito própria que não deixa de ter as suas evidentes perversidades.

"O primeiro canal deve contactar com o grande público, propondo-lhe cinco coisas fundamentais.

"A primeira é o acesso a acontecimentos que projectam a imagem colectiva ou sublinham os valores constitutivos da identidade nacional ou exprimem tópicos e factores de coesão social, ou fazem tudo isto ao mesmo tempo, trate-se da selecção nacional de futebol ou dos bens e práticas patrimoniais, trate-se de grandes competições desportivas ou de espectáculos artísticos.

"A segunda coisa é o acompanhamento regular do espaço e da comunidade de cidadania, desde as grandes celebrações e símbolos cívicos até aos momentos capitais da actividade das instituições e do jogo democrático.

"A terceira coisa é entretenimento e recreação que respeitem a dignidade humana e os direitos de personalidade, que cumpram o que, se me derem licença, designarei como padrões de decência - não definidos à maneira do moralista, mas sim justamente a partir da carta de direitos humanos, com especial atenção aos interesses das crianças e menores, bem como das pessoas em situação de maior vulnerabilidade, designadamente por causa da sua solidão.
"A quarta coisa é produção audiovisual que se não limite ao fluxo, que resista à usura do tempo e ao consumo instantâneo, e que trabalhe, e por aí difunda a cultura portuguesa - tais como obras de ficção, séries históricas, documentários criativos.

"A quinta coisa é interacção de entretenimento e formação, valorizando os espaços de recreação que ao mesmo tempo configurem aquisições, por mínimas que sejam, de alguma informação e algum conhecimento, como concursos com conteúdo didáctico.

"(...) A experiência tem mostrado que há um público para esta filosofia de programação, um público que a escolhe em alternativa às programações comerciais e às eruditas. Um público que quer ver grandes espectáculos desportivos, de preferência os jogos dos seus clubes, quer assistir aos concursos e animações conduzidas pelos seus entertainers favoritos, que escolhe os seus ícones e os acarinha, que preza a informação, o comentário, o debate, e que não desliga o aparelho quando começa o programa do provedor do tele-espectador ou o apontamento sobre o uso correcto da língua portuguesa. Um grande público que tem recompensado a RTP-1 no esforço que ela foi fazendo para criar uma alternativa no universo do entrenimento televisivo e, acredito, recompensa-la-á ainda mais se esse caminho se consolidar e aprofundar."


Afinal... Como será que a RTP1 cumpre a Lei da TV e o Contrato de Concessão?, ou, aparentemente - segundo a lógica de Santos Silva -, não terá que o cumprir se outros (RTP2, etc) o cumprirem por ela?...

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TV's Chávez na mão

Venezuela rejeita ofensivas declarações de ministro brasileiro sobre Chávez (EFE, 24/03): «A embaixada da Venezuela no Brasil rejeitou hoje as "ofensivas" e "insultantes" declarações feitas pelo ministro de Comunicações brasileiro, Hélio Costa, sobre o presidente Hugo Chávez.

«Televisão estatal é o que (Hugo) Chávez faz. Televisão estatal é o que existe em Cuba. Televisão estatal é o que se fazia na Polônia e na antiga União Soviética. Eu estive em todos esses lugares para saber perfeitamente qual é a diferença entre estatal e público", afirmou Costa.

«O ministro respondeu assim às críticas da imprensa, que afirmou seu projeto para criar uma rede de televisão estatal no Brasil tem como único objetivo divulgar propaganda governamental. Na carta de duas páginas, o embaixador da Venezuela em Brasília, Julio García Montoya, disse esperar que as declarações sejam apenas um "deslize emocional", fruto da pressão à qual o ministro foi submetido pelos jornalistas que o entrevistaram."Queremos acreditar (que foi um deslize), para não pensar que sua ofensiva contra nosso Governo e nosso presidente tem matizes maiores (...). Segundo a embaixada venezuelana, "o tom e o contexto" das declarações "são insultantes, além de perigosos", uma vez que estabelecem que a imprensa estatal na Venezuela é um instrumento de marketing presidencial." (...) Na nota, Montoya faz uma ampla explicação sobre o funcionamento dos meios de comunicação controlados pelo Estado na Venezuela, e esclarece que uma televisão estatal "responde aos interesses do Estado, e não aos de seu administrador, que é o Governo". Segundo o embaixador, a Venezuela conta com uma televisão do Estado ("Venezolana de Televisión"), na qual, além do Executivo, têm espaço os demais poderes do Estado, e inclusive, produções independentes. De acordo com a nota, o ministro brasileiro, como ex-empregado da "Rede Globo", conhece muito bem o conceito de televisão privada. Sobre "as infelizes comparações e conceitos emitidos pelo ministro", acrescenta o comunicado, "queremos reafirmar que as redes de televisão estatais venezuelanas não são do presidente Hugo Chávez (...)

Costa rebate crítica e diz que TV de Chávez é péssima (estadão.com.br) Costa reafirmou as críticas que fez na última semana à TV estatal produzida na Venezuela.

Presidente da Abepec critica proposta de criação de rede de TVs do poder Executivo

Ver ainda: O debate da TV pública (Brasil)

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24.3.07

O Serviço Público de Televisão Não Pode Esperar

O Serviço Público Não Pode Esperar (2007/1)

Confirmou-se a Vergonha na RTP1: Salazar venceu os 'Grandes Portugueses' (act.)

Serviço Público de Televisão como prática de Cidadania, ou o desafio histórico da ERC

SPTv ou o "princípio de resistência crítica face à mediocridade ...

TC: 'Continuam a existir falhas em matéria de fiscalização do Serviço Público de Televisão

TC 'regula' a RTP...

'RTP cria regras para cobrir fogos'

2007: RTP prepara 50 anos...

Ainda o erro de 1991: Balsemão quer RTP sem publicidade...

O serviço público visto por...

“Quando a violência vai à escola” respeita deontologia

O 'subfinanciamento' (?) de Mil Milhões (da RTP)

Desculpem a ignorância...

'Noticiários', diz ele

O Parlamento estará satisfeito com esta RTP1?

Santos Silva como Moniz, ou os 'ghettos' da RTP

Hoje vamos dormir melhor: vão acabar as ambiguidades sobre o serviço público... Haja Deus!

Não me gritem (act.)

"E se a televisão pública não tivesse publicidade?"

A verdade sobre o investimento publicitário em TV

Vídeos "para parecerem notícias" e vice-versa...

'Pedagogia' ERC após queixa PSD contra RTP

Défice democrático na RTP1 vs. défice interventor da ERC

Números da Pub

O "diário audiovisual do Governo"

Tapar o sol com a peneira... ou calar o Serviço Público de Televisão quando ele quer sair da toca

SPT = 'player activo' ?

Pensem bem no que ele diz (João Miguel Tavares, no DN)

A "peste branca" da TV portuguesa terá tratamento adequado da ERC?

Quando se confunde a RTP com a TVI...

"De repente percebi..."

Sampaio alerta para os impactes da TV na vida democrática

O “Prime Time” televisivo, ou a menorização de uma Nação com oito séculos de História

Mais uma fraude para a ERC analisar: Quando os telejornais estão rendidos às estratégias de contraprogramação da RTP, SIC e TVI...

Sobre o novo critério editorial vigente: 'isto vende ou isto não vende?'

As TV's já estão a arder, a começar pelo SPT

Quando a RTP ligava Soares ao assassínio de Delgado

'Maus-tratos infantis entre o espectáculo e a Informação'

Uma pedrada no charco, ou os coveiros da Cidadania

A desregulação da Televisão*

RTP1: ainda mais uns esforços...

Mamã, hoje não foste ao Serviço Público

Pub, TV e crianças

Deputados boicotam Parlamento da 2:

Pelourinho TV

RTP1: Hoje não há 25 de Abril, hoje é mesmo tudo do 24 de Abril

TV pública: Qualidade, Credibilidade, Diversidade, Responsabilidade

Do pântano mediático

Se os jornalistas esquecerem o monstro das audiências...

'Para onde vão as coisas?'

Do 'umbiguismo'

Jornalismo como servilismo mais o retrato do desmando

'A missão da 2:'

Bruxelas, ou a história de uma demissão face aos Serviços Públicos de Televisão na Europa

Um "acidente" chamado Jornal da Tarde

'Monocultura' rima com censura

'Você disse horário nobre?'

Serviço Público? A que horas passa?

O horário nobre do serviço público segundo Vasco Graça Moura

Entrevista a Barata-Feyo: "Jornalismo: da moda ao negócio"

TV’05: desencontros com a Ética de antena, a Cidadania e o Desenvolvimento do país

Sobre a estratégia de programação da RTP1

Tergiversações do Serviço Público de Televisão (1)

'Qualimetria' é... serviço público

Que quer dizer 'RTP1 passa SIC'?

Formas de Censura em Portugal no Pós-25 de Abril (act.)

Como a RTP ajuda a ‘enterrar’ este País

RTP1 não emitiu Comunicação ao País do PR porque tinha no ar essa tristeza chamada O Preço Certo em Euros!

RTP1: AMOR A PORTUGAL?

Agora que a RTP1 decidiu Amar Portugal...

Bocage, a RTP e a questão do 'Serviço Público'

Quando as 'Heranças' (RTP1) nos deserdam a todos

Ó RTP, chega de concursos, anos a fio! Venham de lá programas de ...

'Serviço Público', em Euros

'Serviço Público ou não?'

Futebol e serviço público

Ao que Pacheco Pereira responderia...

'Serviço de reclamações'

Moralizar as TV's privadas... e o Estado

TV - o bom ‘combustível’ da ‘indústria dos incêndios’

A angústia do Jornal da Tarde perante a queda da placa

Jornalismo “tablóide” e/ou sensacionalista nas Televisões

Jornalismo ou publicidade na informação da RTP1?

A história dos jornais televisivos cruza-se com uma história de ...

Enquanto cair chuva numa sala de aulas...

As boas companhias da Escrava

Abençoada RTP!

Assim vai a RTP, assim vai a Democracia portuguesa

RTP: contas em alta, programação em défice


RTP: 50 anos de História, 50 anos de desencontros com 'o que está a acontecer'

Telejornal -‘112’

Agora é que é: vem aí o Provedor

O que aguardará o novo regulador e o provedor...

Governo pretende reforçar poder da futura Autoridade dos Media

O PSD, o PS, a SIC ea TVI

Esquizofrenia Audiovisual

O "negócio" da regulação da Comunicação Social

A Televisão e a Criança

O fogo é a linguagem

Quando um administrador da RTP se demite… isso pode ser Serviço ...

Media: o que está verdadeiramente em causa

Por uma Alta Autoridade para o Audiovisual

A muito triste e dolorosa realidade televisiva portuguesa

Qualidade, independência e rigor da informação da RTP

Onde se exige 'ética de antena' à RTP1

Por um Barómetro qualitativo na RTP1

Descubra as diferenças entre o Contrato de Concessão da RTP e a Programação da RTP1

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A informação e a programação da RTP segundo o ministro Santos Silva

Intervenção do Ministro dos Assuntos Parlamentares na abertura da Conferência «Informação e Programação do Serviço Público de Televisão num Contexto Competitivo», em Lisboa (2007-03-19): A informação e a programação do serviço público de televisão (vou ler pela tardinha e depois digo qq coisa)

Ó Serviço Público, quero o meu dinheiro de volta...

Público, hoje: "Os 80 minutos mais importantes da história do râguebi português (Uruguai-Portugal) vão ser disputados hoje, a partir das 18h30", com a transmissão em directo na SporTV2 (canal codificado). Então a RTP ficou a assobiar para o lado? Todos os dias o chamado "Serviço Público" se deslegitima a si próprio com estas e outras manobras de diversão. Ao cidadão só lhe resta exigir o retorno das indemnizações compensatórias para os cofres do Estado e o da contribuição do audiovisual para o seu bolso. Ou será que há outra solução?

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Salazar e a RTP: ele é concurso, ele é sondagem, só falta mesmo a História

‘Os Grandes Portugueses’ - Salazar não ganha sondagem da RTP (CM, 24.3.07): "Salazar não é ‘O Grande Português’, segundo um sondagem encomendada pela RTP, apurou o CM. O estudo de opinião da Eurosondagem será divulgado amanhã, dia da gala final de ‘Os Grandes Portugueses’, a qual, muito provavelmente, consagrará o ditador.

"A RTP, consciente do impacto que “a provável vitória de Salazar no concurso poderá ter junto da opinião pública”, decidiu encomendar um estudo à Eurosondagem, cujo resultado, sabe o nosso jornal, não dá a vitória ao antigo presidente do Conselho, garante-nos fonte da TV pública." (...) A sondagem foi encomendada pela RTP, "onde 'o receio do impacto do desfecho da gala de domingo é enorme'."

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Da "encenação democrática" no Prós e Contras (RTP1)

"Encenação democrática", Vasco Pulido Valente, Público, 24.03.2007: «Nunca ninguém conseguiu definir satisfatoriamente o chamado "serviço público de televisão". Por um bom motivo, o "serviço público de televisão" é um eufemismo para o domínio do Governo sobre a televisão. O que devia bastar para que ele se abolisse. De qualquer maneira, enquanto existe, convinha que escondesse ou, pelo menos, disfarçasse o papel pouco glorioso que o mandam fazer. Por outras palavras, que tivesse uma informação honesta. Infelizmente, a RTP de José Sócrates (porque, no fundo, ela não é de Almerindo Marques, nem de quem dia a dia a dirige) conseguiu a proeza de eliminar a política da televisão, parecendo que lhe dá proeminência e tempo. A RTP é hoje o perfeito exemplo de como se pode imitar os costumes democráticos, deixando a democracia cuidadosamente de fora. (...) O programa Prós e Contras de Fátima Campos Ferreira é neste capítulo um caso típico. Pelo horário e pelo espectáculo, parece uma prova irrefutável de que a RTP discute e promove a discussão dos problemas do país. Mas, de facto, evita ou substitui essa discussão. (...)"

Ler também a crónica de Eduardo Cintra Torres, Prós, Prós, Prós & Contrinhas : "O último Prós & Contras (RTP1) proporcionou ao Governo, uma vez mais e como quase sempre, a apresentação da mensagem que queria passar no momento e no formato em que queria passá-la. O objectivo foi glorificar a RTP e apresentar a nova lei da televisão preparada pelo Governo, que reforça uma visão do Estado iluminador e controleiro. O Prós & Contras corresponde às necessidades de propaganda de um Governo mas sem que pareça propaganda. O ministro do sector, Augusto Santos Silva, teve o seu tempo de antena. Defendeu o conceito de RTP1 que interessa ao Governo: ter muita bola e Preço Certo para que as suas mensagens passem junto de mais audiência."

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Provedores a debate

SEMANA DA COMUNICAÇÃO DO INP: 26 a 30 de Março 2007. Dia 26 de Março de 2007 (Segunda-Feira), das 18h30/20h30: A Provedoria no Sistema da Comunicação, com José Carlos Abrantes - Provedor do Diário de Notícias; José Paquete de Oliveira – Provedor da Televisão e
José Nuno Martins – Provedor da Rádio. Moderador: Nuno Brandão (INP)

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23.3.07

Memória e Esquecimento (Grandes Portugueses, RTP1)

"Grandes Portugueses: historiador Reis Torgal lamenta possível escolha de Salazar" (Público online/Lusa, 23.03.2007): "O historiador Reis Torgal criticou hoje o programa Grandes Portugueses, da RTP, lamentando que o ditador Salazar possa ser escolhido como 'o maior português de sempre', através do que considera ser 'memória fabricada'." Neste caso, é óbvio que a 'memória fabricada' se compagina com o esquecimento do terror.

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22.3.07

"RTP deu mais tempo ao Governo do que privadas"

RTP deu mais tempo ao Governo do que privadas (DN, 22.3.07): "Segundo dados da MediaMonitor, da Marktest, divulgados ontem, só a RTP1 emitiu entre 12 de Março de 2005 e 11 de Março de 2007, nos seus noticiários regulares, 5375 peças (correspondente a 34,6% do total dos quatro canais de TV) em que o Governo foi o tema, totalizando mais de 204 horas de duração. (...) Sobre o mesmo assunto, a SIC e a TVI dedicaram, juntas, 271 horas e 55 minutos." Feitas as contas a 3 (RTP1, SIC e TVI), o resultado é um pouco diferente: 42,9% para a RTP1, 57,1% para SIC+TVI... Será mesmo "normal", como diz Luís Marinho? Não creio...

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Quando a TV privada (TF1) é menos 'comercial' que a pública (RTP1)

É interessante fazer uma comparação entre a principal rede privada francesa, a TF1 e a RTP1. Ver-se-á que, em termos de estrutura da grelha, a partir das 19h, há apenas a repetição diária de um programa na rede privada francesa (Roda da Fortuna) enquanto na rede pública portuguesa há uma estratégia comercial de fidelização horizontal com 3 programas que repetem todos os dias na grelha (Preço Certo, Um Contra Todos e novela), para além de um Telejornal de 1 hora de duração.

2ª feira: Roda da Fortuna (19h10), Journal, Telefilme, Entretenimento, Filme (0h10)
3ª feira: Roda da Fortuna (19h10), Journal, Filme, Magazine, Magazine (0h25)
4ª feira: Roda da Fortuna (19h10), Journal, Série, Série, Série (0h50)
5ª feira: Roda da Fortuna (19h10), Journal, Série, Talk-Show, Magazine Economia (1h15)
6ª feira: Roda da Fortuna (19h10), Journal, Magazine, Euromilhões, Magazine social, Hits(0h55)

Veja-se ainda: Olhe-se para a BBC1 e compare-se com a RTP1...

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Public Service Broadcasting: Annual Report 2007

(para se perceber o muito que há a fazer por cá em matéria de melhoria da programação, avaliação e auto-avaliação dos operadores de televisão, em particular do Serviço Público).

Public Service Broadcasting - Annual Report 2007 [pdf] : "This report is the first in an annual series. It aims to provide an evidence base for monitoring the delivery of public service broadcasting (PSB). The designated PSB broadcasters are the BBC, ITV1, GMTV, Channel 4, Five, S4C and Teletext.

"It is important to stress from the outset that this is a factual account of broadcast hours, viewing figures and audience opinions of the channels, rather than a strategic review of the PSB landscape. Its purpose is to enable both Ofcom and its stakeholders to gain a deeper understanding of the current position of PSB delivery, and how this has changed over the last five years. These annual reports will be particularly valuable in the run up to digital switchover.

"The report is an outcome of Ofcom’s 2004 PSB Review, which stated that Ofcom would develop a new approach to assessing the effectiveness of public service broadcasters (...)"


Overall summary:


• PSB as a whole continues to be valued highly by viewers.

• The provision of programmes which help inform people’s understanding of the world is the most important element of PSB amongst viewers, and is also the area perceived to be best delivered.

• The PSB channels contribute to the delivery of overall PSB objectives in different ways.

• The BBC performs particularly strongly across many of the elements of PSB. BBC One’s strengths are in delivering news and big national events, while BBC Two performs well for stimulating knowledge and learning.

• ITV1 is appreciated for its quality drama and regional identity; its provision of peak-time first-run originated Drama and Soap is also significantly higher than other channels.

• Channel 4 is rated most highly for engaging, high quality and challenging programmes; 16-24s rate Channel 4 more highly on virtually all PSB measures than the audience as a whole.

• Five’s output is less strongly appreciated by regular viewers in general terms, reflecting the relative size and salience of the channel. However, when looking at appreciation of individual programmes, it gets strong support.

• Children’s PSB is valued particularly highly by parents, but there are clear issues with some elements of its delivery, particularly on ITV1.

• There are a number of areas where PSB is perceived to be delivering less well. Innovation is rated as important by nearly 6 out of 10 viewers, however in terms of delivery it scores lower than any other PSB Characteristic, a finding consistent with Ofcom’s 2004 PSB Review. The reflection of regions to the rest of the UK is also perceived to be being delivered less well (albeit of stated lower priority for people). Programmes that stimulate learning or that challenge people are similarly not perceived as particularly well delivered.

• Viewing of UK content has also decreased in some areas, most notably to comedy. Terrestrial viewing of Music programmes is down, although viewing of Arts programmes has increased.


PSB Purposes:

Informing our understanding of the world - To inform ourselves and others and to increase our understanding of the world through news, information and analysis of current events and ideas

Stimulating knowledge and learning -To stimulate our interest in and knowledge of arts, science, history and other topics through content that is accessible and can encourage informal learning

Reflecting UK cultural identity - To reflect and strengthen our cultural identity through original programming at UK, national and regional level, on occasion bringing audiences together for shared experiences

Representing diversity and alternative viewpoints - To make us aware of different cultures and alternative viewpoints, through programmes that reflect the lives of other people and other communities, both within the UK and elsewhere


PSB Characteristics:

High quality - well-funded and well-produced

Original – new UK content rather than repeats or acquisitions

Innovative – breaking new ideas or re-inventing exciting approaches, rather than copying old ones

Challenging – making viewers think

Engaging – remaining accessible and attractive to viewers

Widely available – if content is publicly funded, a large majority of citizens need to be given the chance to watch it


Contributions to PSB from main broadcasters/providers

The BBC as the cornerstone of PSB, with special responsibility for investing in distinctive content and always striving to meet PSB Purposes and Characteristics.

ITV1 focusing on news and high production value origination from around the UK. ITV1 having a special additional responsibility for the provision of regional news, current affairs and other regional programming.

Channel 4 as having a specific remit for innovation, educative programming and distinctiveness.

Five being primarily market-led with a focus on UK original production.

S4C having a key role in Welsh language public service broadcasting.

Teletext having a remit for a range of high quality and diverse text material

Ver ainda: Broadcasters' Statements of Programme Policy

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